Gurgel, bem como sua esposa, prevaricarou, sim!
A pergunta que se apresenta é: Por que deixaram de cumprir suas responsabilidades?
O Estadão.com, 25 de maio de 2012 | 18h 20
Collor acusa procurador-geral de 'atuação criminosa' no caso Cachoeira
Ricardo Brito, da Agência Estado
BRASÍLIA - O senador Fernando Collor (PTB-AL) afirmou, em discurso no
plenário nesta sexta-feira, 25, que a resposta por escrito enviada pelo
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, à CPI do Cachoeira comprova, de
maneira "cabal", crime de prevaricação. Quarta-feira à noite, Gurgel afirmou à
comissão que a Operação Monte Carlo demonstrou correção ao segurar, em 2009, uma
investigação que apontava o envolvimento de parlamentares com o contraventor
Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
A Monte Carlo, deflagrada no final de fevereiro pela Polícia Federal, revelou, na avaliação de Gurgel, indícios para pedir a abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador Demóstenes Torres e três deputados federais - elementos que não havia há três anos, quando recebeu a Operação Vegas.
Para Collor, a omissão do chefe do Ministério Público de não levar adiante a Vegas materializa o crime de prevaricação e, no mínimo, constitui ato de improbidade administrativa por não ter cumprido prazos previstos em lei para lidar com uma investigação.
O senador disse que se Gurgel não tinha indícios contra pessoas de foro privilegiado, ele tinha as alternativas de pedir diligências, buscar mais informações, arquivar o caso em 15 dias, segundo o Código de Processo Civil, ou devolver o caso para a Justiça de primeira instância. Collor disse que a atuação do procurador-geral foi "criminosa".
"O fato é que o senhor Roberto Gurgel nada sobrestou; ao contrário, omitiu-se ou prevaricou, falhou com a verdade, ao afirmar a necessidade de se retomarem as interceptações telefônicas e outras diligências", afirmou. "No engavetamento da Operação Vegas, sem as formalidades legais, ou seja, com despacho de arquivamento, o procurador agiu de forma criminosa, já que um membro do Ministério Público que atua em qualquer entrância ou instância tem de agir nos estritos limites da legalidade", disse.
No discurso, Collor lembrou que os delegados responsáveis pelas operações Vegas e Monte Carlo disseram que as duas investigações, ao contrário do que afirmou Gurgel, não tem ligações entre si. O senador já apresentou pedidos de convocação do procurador-geral e da mulher dele, a subprocuradora Cláudia Sampaio. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, a subprocuradora disse que o MP tomou em conjunto com a PF a decisão de "segurar" a operação Vegas.
A Monte Carlo, deflagrada no final de fevereiro pela Polícia Federal, revelou, na avaliação de Gurgel, indícios para pedir a abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador Demóstenes Torres e três deputados federais - elementos que não havia há três anos, quando recebeu a Operação Vegas.
Para Collor, a omissão do chefe do Ministério Público de não levar adiante a Vegas materializa o crime de prevaricação e, no mínimo, constitui ato de improbidade administrativa por não ter cumprido prazos previstos em lei para lidar com uma investigação.
O senador disse que se Gurgel não tinha indícios contra pessoas de foro privilegiado, ele tinha as alternativas de pedir diligências, buscar mais informações, arquivar o caso em 15 dias, segundo o Código de Processo Civil, ou devolver o caso para a Justiça de primeira instância. Collor disse que a atuação do procurador-geral foi "criminosa".
"O fato é que o senhor Roberto Gurgel nada sobrestou; ao contrário, omitiu-se ou prevaricou, falhou com a verdade, ao afirmar a necessidade de se retomarem as interceptações telefônicas e outras diligências", afirmou. "No engavetamento da Operação Vegas, sem as formalidades legais, ou seja, com despacho de arquivamento, o procurador agiu de forma criminosa, já que um membro do Ministério Público que atua em qualquer entrância ou instância tem de agir nos estritos limites da legalidade", disse.
No discurso, Collor lembrou que os delegados responsáveis pelas operações Vegas e Monte Carlo disseram que as duas investigações, ao contrário do que afirmou Gurgel, não tem ligações entre si. O senador já apresentou pedidos de convocação do procurador-geral e da mulher dele, a subprocuradora Cláudia Sampaio. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, a subprocuradora disse que o MP tomou em conjunto com a PF a decisão de "segurar" a operação Vegas.
No
leito de morte, o detrito sólido de maré baixa reproduz entre aspas
declarações de Gilmar Dantas (*) que dariam a entender que, na presença
de Nelson Johnbim, Lula teria feito uma chantagem; você adia o
julgamento do mensalão no Supremo e eu te blindo na CPI.
Sabe o que lhes cai na alma.
Por exemplo, que Johnbim não tem segredos para o Cerra.
Lula teria que ser muito ingênuo para “chantagear” um dos personagens do grampo sem áudio, divulgado nesse mesmo detrito de maré baixa.
Com o grampo sem áudio do Gilmar e a babá eletrônica do Johnbim eles conseguiram detonar o Paulo Lacerda e salvar o Daniel Dantas (e, por extensão, a Privataria do Fernando Henrique).
Gilmar não tem o poder de adiar ou antecipar nada no STF.
Ele agora é o ex-Supremo.
E não haveria de ser o Joaquim Barbosa ou o Ricardo Lewandowski que haveria de dar trela a Gilmar.
E o Lula sabe disso. Como sabe que ninguém blinda ninguém numa CPI.
Não é isso, Stanley Burburinho ?
O passarinho saiu lá de Brasilia e voou para Salvador, onde os blogueiros sujos, com a saudação do Lula e a sugestão do Franklin encontraram seu lema: nada além da Constituição.
Uma hipótese, amigo navegante, é que se segue, a partir da conversa com o ilustre passarinho.
Tentam pegar o Lula numa armadilha.
O Gilmar? A Veja ? Ou o Johnbim ?
Quem está com a reputação na reta da CPI não é o Lula.
A CPI já destruiu a Veja.
E começa a desvendar detalhes sombrios da relação de Gilmar com Demóstenes, que transcende o grampo sem áudio.
Gilmar mandou subir, disse Demóstenes ao Cachoeira.
Gilmar intima Demóstenes a participar de um jantar.
Segundo o próprio Gilmar, ele se encontrou com Demóstenes em Berlim.
Nessa data o Cachoeira foi a Berlim, segundo a Veja.
Como se sabe, o Cachoeira e Demóstenes adoram o portão de Brandemburgo.
Pensam até em sugerir ao Tucano Perillo para reproduzí-lo em Anápolis.
Lula não tem nada a Temer (caixa alta, por favor, revisor).
Também ele quer ver o Dirceu ser condenado no Supremo.
E tanto faz o julgar o mensalão agora ou no dia de São Nunca.
O lugar do Lula está fixado na História.
O do Gilmar também.
Em tempo: aqui em Salvador, no III Encontro de Blogueiros Sujos “Nada além da Constituição!”, blogueira baiana sujíssima pergunta ao ansioso blogueiro: será que essa armadilha não é para o Gilmar desqualificar o que está por vir sobre ele na CPI ? Será ? A linda blogueira deve gostar de Bilac: ora, direi ouvir estrelas …
Paulo Henrique Amorim
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