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17/05/2012
Cachoeira pagou garota para filho de governador
Por Leandro Mazzini
O inquérito da Operação Monte Carlo traz um trecho revelador dos expedientes que eram usados pela quadrilha para obter vantagens nas suas aproximações de governos. Como a empreiteira Delta Construções tinha interesse em fechar contratos no Tocantins, o contraventor Carlinhos Cachoeira pagou um jantar e contratou uma garota de programa para acompanhar Eduardo Siqueira Campos, o então secretário de Planejamento do Tocantins e filho do governador Siqueira Campos (PSDB). De acordo com o relatório da Polícia Federal, o jantar de Eduardo Siqueira Campos, ex-deputado e ex-senador, com a garota de programa aconteceu no dia 19 de maio de 2011, em Goiânia. No dia seguinte, segundo interceptação telefônica que consta do inquérito, Cachoeira conversou com o ex-diretor da Delta para a região Centro-Oeste, Cláudio Abreu, sobre o ‘arranjo’ para agradar ao secretário. Cachoeira reclama do valor da conta, R$ 1 mil, e Abreu o ironiza: “Você deu para vir de Brasília só para tomar vinho, bem feito!”
Roosevelt Pinheiro/Senado
Agrado de Cachoeira a quem "realmente manda no Tocantins": R$ 1 mil com jantar e garota de programa para Eduardo Siqueira CamposSeus trens… E Cachoeira continua: “Mas precisava disso, né? Para você ganhar seus trens, meus trens, é que tô fodido, né?”, numa referência aos supostos interesses seus e da Delta no Tocantins.
..Meus trens
Uma outra conversa gravada pela Polícia Federal no dia 19 de maio mostra que foi Cachoeira mesmo quem contratou a moça. O grampo mostra o contraventor conversando com a mulher, fechando um agrado para “quem realmente governa” no Tocantins.
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CPI, a Veja e a Globo: “somos todos policarpos”
- Publicado em 17/05/2012
“Emissários” da Globo, em primeiro lugar, e de Robert(o) se aproximaram da Presidenta Dilma Rousseff de forma direta e indireta.
Sobre lideranças do Congresso, a pressão é menos sutil.
Do tipo “bateu num bateu em todos”. “Somos intocáveis.”
“Liberdade de imprensa é assim: bateu, leva”. “Não bateu a gente afaga.”
“Uma página amarela aqui, uma sonora no horário nobre ali.” “Somos todos policarpos”.
De um dos chantageados: “a pressão é intolerável e você não faz ideia da pressão.”
Faço. Porque faço ideia do que eles tem a esconder.
Paulo Henrique Amorim
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