O Globo.com, 15/05/2012
DSK pede indenização de US$ 1 milhão a camareira
Um ano atrás, DSK foi preso após Nafissatou acusá-lo de abuso sexual em um hotel de Nova York. Por causa do incidente, ele perdeu o cargo no FMI e viu as chances de sair como candidato socialista contra Nicolas Sarkozy irem embora (François Hollande assumiu a posição, foi eleito e tomou posse nesta terça-feira).
DSK acusa a camareira de “fazer intencionalmente uma falsa denúncia para as autoridades judiciárias”, com “alegações maliciosas e falsas” que mancharam sua reputação em todo o mundo e o fizeram perder “outras oportunidades profissionais”, referindo-se à possível candidatura. O documento fala ainda de quando o ex-diretor do FMI “foi exibido a jornalistas com algemas, mesmo que não tivesse cometido nenhum crime”.
No processo, Strauss-Kahn acusa a mulher de "abuso judicial, acusação maliciosa, falsa prisão, difamação e de infligir intencionalmente angústia emocional". Ele, que assumiu ter tido atos sexuais consentidos com a camareira, a culpa por ter sido “sujeito a revistas degradantes e humilhantes, fotografado nu e forçado a fornecer esfregaços (material de DNA) como parte de exames forenses”.
O caso foi arquivado pela Promotoria de Nova York após Nafissatou Diallo ter sido desmascarada em várias mentiras. No início deste mês, a Justiça americana rejeitou uma moção de DSK para anular a ação legal em que a camareira pede indenização.
Agora, ele enfrenta outras denúncias de envolvimento com redes de prostituição na Europa, que também alega ser inocente.
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