O batismo da P-56 e o compromisso de Dilma com uma política industrial nacionalista

Neste vídeo abaixo, o maravilhoso discurso nacionalista de Dilma na inauguração da P-56 ocorrida em 3 de junho em Angra dos Reis

http://www.youtube.com/watch?v=-FMrKCihB5I&feature=player_embedded

Dilma assumiu neste discurso o inequívoco compromisso com uma política industrial nacionalista. Os tucanos vão infartar!

Produzir aqui, com conteudo local. O que o Brasil não souber produzir, aprender a produzir.

Dilma anunciou a instalação de uma indústria de nave-peças. A “auto-peças” da indústria naval.

Com elegância, Dilma não deu nome aos bois. Mas, lembrou aos metalúrgicos que, em 2002, o FHC e o Serra mandaram comprar os petroleiros da Petrobrax na China ( a mesma vocação do Roger, aquele foi da Vale – dar emprego a trabalhador da Ásia). Foi o Lula que re-fundou a industria naval brasileira.

E fez isso com as encomendas da Petrobras – Petrobras e, não, Petrobrax – em Angra, no Rio, e em Suape, Pernambuco.

Dilma deixa claro que o Brasil tem uma política industrial nacionalista porque pode. Porque tem um parque industrial forte e diversificado.

Corremos um grande perigo, diz ela: O de prevalecer a política entreguista do tucanato.

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 03/06/2011

Petroleiros criticam Eike em inauguração da P-56

O empresário Eike Batista virou hoje alvo de críticas durante discursos dos petroleiros na inauguração da plataforma P-56, em Angra dos Reis (RJ). Agradecendo muito à Petrobras por manter obras no País, representante da Federação Única dos Petroleiros (FUP) criticou o empresário por ele ter optado por contratar obras "lá fora".
"Esses empresários estão levando empregos para o exterior. O senhor Eike Batista, que comprou áreas de exploração de petróleo no Brasil, agora quer construir lá fora petroleiros, plataformas e tudo", disse no palanque em que se encontrava a presidente Dilma Rousseff, acompanhada de ministros e diretores da Petrobras.
Pouco antes, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos local, Helio Ribeiro, agradeceu à presidente Dilma Rousseff que, enquanto ministra, "encampou" a reivindicação do setor metalúrgico por maior concentração de obras de construção de plataformas e navios petroleiros no Brasil.