domingo, 19 de junho de 2011

IBGE comprova a falência da jestão tucana em SP

Todo (des)governo tucano é e foi sinônimo de privataria, subserviência, entreguismo e subdesenvolvimento social.  
 


http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2011/06/19/ibge-comprova-a-falencia-da-jestao-tucana-em-sp/

IBGE comprova a falência da jestão tucana em SP

    Publicado em 19/06/2011


Os tucanos governam (?) São Paulo desde que Mario Covas assumiu em 1995. Boa parte deste período coincidiu com o exitoso Governo do Farol de Alexandriaclique aqui para ver a tabelinha (parcial) que compara o fulgurante Governo do Nunca Dantes com o desastroso governo do iluminado Farol, aquele que, aos 80 anos, virou Santo. Ou seja, eles tinham o Governo estadual, federal e, às vezes o municipal.

Como na jestão do Cerra, o Barão Haussmann da cidade de São Paulo (o FHC adoraria poder dizer isso do Cerra …).  E ainda mandavam no Vaticano, como se viu na eleição de 2010. E quebraram São Paulo.

A Folha e o Estadão divulgam análises provisórias do Censo Demográfico do IBGE de 2010.

Alguns resultados que se devem atribuir ao Nunca Dantes, acima de  tudo:

- a desigualdade caiu entre o Nordeste e SP;
- o aumento real do salário mínimo, o aumento do emprego e o Bolsa Família ajudaram bastante;
- a renda se acelerou mais no Nordeste do que no Sudeste;
- dos municípios de mais de 100 mil habitantes, entre os 50 em que a renda mais avançou metade são nordestinos e UM é de São Paulo (esses tucanos … );
- na lista dos 50 que menos avançaram, 36 (!!!) ficam em São Paulo (esses tucanos …);
- doze de São Paulo tiveram, na verdade, uma queda na renda (esses tucanos …);
- na década passada, os domicílios paulistas registraram o menor crescimento entre todas as unidades da Federação (apenas 3%), enquanto nos maranhenses foi de 46%;
- cabe observar também que há três meses consecutivos o salário médio do Rio é maior do que o e São Paulo.
NavalhaA Maria Inês Nassif (que falta ela faz !) e o Márcio Pochmann foram os primeiros a chamar a atenção deste ansioso blogueiro para o efeito desastroso da jestão tucana em São Paulo.

Inês imagina que isso explique a perda substancial do poder dos tucanos de São Paulo na política brasileira.
O Farol de Alexandria transformou-se numa efeméride, como o Dia de São Cosme e Damião, quando as crianças do PiG ganham doce.
E o Cerra disputa com o Paulo Bernardo o campeonato de quem produz o twitter mais inútil.

Pochmann lembra que a perda de poder relativo da economia de São Paulo na mão dos tucanos se deve, em boa parte, a que os líderes políticos do Estado não souberam enfrentar a dependência sinistra: a dependência à monocultura do açúcar e à concentração bancária. Duas indústrias que não empregam mão de obra.

Eles são uns jenios.

Só o Luciano Huck 2014 pode redimi-los.

Paulo Henrique Amorim



http://fernandonogueiracosta.files.wordpress.com/2010/10/charge_receita_tucana.jpg?w=300&h=276
 

São Paulo, domingo, 19 de junho de 2011


Renda cresce mais no NE e desigualdade cai

ANTÔNIO GOIS
PEDRO SOARES
DO RIO
SIMON DUCROQUET
DE SÃO PAULO

Ainda que disparidades regionais continuem gritantes, o Brasil ficou menos desigual na década passada. A divulgação dos dados do Censo Demográfico do IBGE esmiúça como o movimento afetou as cidades.
A comparação da renda média domiciliar per capita em 2000 e 2010 mostra, por exemplo, que municípios do Nordeste tiveram os maiores ganhos na renda por pessoa, enquanto cidades paulistas lideram a lista das que menos avançaram na década.
Considerando apenas os municípios com mais de 100 mil habitantes - os muito pequenos são mais sujeitos a variações -, entre os 50 que mais avançaram, metade são nordestinos e um paulista (Franco da Rocha).
Já na lista dos 50 que menos avançaram, 36 são de São Paulo. Corrigindo os valores de 2000 pela inflação acumulada em dez anos pelo INPC (indicador do IBGE), 12 tiveram até mesmo pequena queda no rendimento médio. Nove entre eles são paulistas.
É natural que municípios mais pobres tenham margem maior para avançar mais. No entanto, isso nem sempre ocorreu num país que se acostumou com a desigualdade. Nos anos 80, por exemplo, São Paulo viu a renda média de seus domicílios subir 17%, enquanto o Maranhão avançou 7%.
Na década passada, os domicílios paulistas registraram o menor crescimento entre todas as unidades da federação (apenas 3%), enquanto nos maranhenses a variação foi de 46%.
Para João Saboia, professor do Instituto de Economia da UFRJ, a "melhora substancial na distribuição regional dos rendimentos" ocorreu graças especialmente ao desenvolvimento de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e ao aumento do salário mínimo, que variou 70% na década, descontada a inflação.
Pedro Herculano de Souza, do Ipea, explica que o Bolsa Família, apesar do baixo valor da transferência (varia de R$ 32 a R$ 242), tem impacto muito grande em cidades menores e nas quais a renda familiar é muito baixa.
Ele lembra que a Previdência Rural, cujo benefício é vinculado ao mínimo, incide mais nessas áreas.
Segundo Claudio Dedecca, da Unicamp, o aumento do mínimo repercute mais no mercado de trabalho das cidades mais pobres, pois um contingente maior tem rendimentos vinculados a ele.
"A década foi marcada por ampliação da política social e crescimento de qualidade, graças à maior dispersão dos investimentos sobre o território nacional, beneficiando áreas mais pobres", resume Lena Lavinas, da UFRJ.

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