Brazil's scramjet-powered, hypersonic waverider
This is no scale-model. It's a full-scale mock-up of the 14-X, which the Brazilian air force's research laboratory hopes to launch for the first time in 2013. Read my news article for more details about this fascinating project.
19 de abril de 2011
14-x –Aeronave Hipersônica… Brasileira
Por Carlos Cardoso
Yes, crianças, é projeto do Instituto de Estudos Avançados da FAB, mais precisamente do Laboratório de Aerotermodinâmica e Hipersônica Prof. Henry T. Nagamatsu.
Yes, crianças, é projeto do Instituto de Estudos Avançados da FAB, mais precisamente do Laboratório de Aerotermodinâmica e Hipersônica Prof. Henry T. Nagamatsu.
O 14-X é um veículo de demonstração que deverá voar em 2013. Com 2 metros de comprimento, passará por três testes principais:
No primeiro será lançado em um foguete VSB-30. Ao atingir 100 mil pés o primeiro estágio será ejetado, o segundo acionado e o conjunto atingirá Mach 6 (sorry, Speed) sem que o 14-X seja desacoplado ou tenha os motores ligados. Isso permitirá que sejam colhidas informações de performance aerodinâmica e da câmara de combustão dos motores.
No segundo teste os motores serão ligados brevemente, com a aeronave acoplada. Somente no terceiro teste o 14-X será ejetado e seus três motores scramjet entrarão em ação, levando o veículo a pelo menos Mach 10.
O Scramjet é um tipo de motor a jato sem partes móveis. A grande complexidade das turbinas está no compressor, necessário para que o ar seja (obviamente) comprimido. Esse ar, misturado com combustível e inflamado é que gera a propulsão. Um Scramjet não tem compressor. Ele utiliza o ar externo em velocidade supersônica, que é comprimido pela própria forma interna das paredes do motor. O resultado é uma potência muito maior em relação ao peso, velocidade acima de qualquer coisa com partes móveis e manutenção mínima. A parte ruim é que não pode ser acionado no solo, ou em baixa velocidade. Daí os foguetes para acelerarem o 14-X.
O protótipo Scramjet mais bem-sucedido é o X-43A, da NASA, que atingiu Mach 9.8 em 2004. Depois disso o programa caiu em desgraça política, hoje o mais modesto Boeing X-51 segue como projeto mais promissor.
Não é uma tecnologia que vá melhorar a Ponte Aérea, mas em um mundo cada vez menor, o tempo de vôo ainda é um incômodo e um empecilho. O avião comercial mais rápido do mundo, o Concorde, fazia Londres-Nova York em 3h30min. Um vôo comercial normal leva entre 7 e 8 horas. O lendário SR-71 Blackbird fez o percurso em 1h54min.
Pense na economia de tempo, o Blackbird tinha velocidade máxima de Mach 3.2, um Scramjet comercial poderia fazer a maior parte do percurso em Mach 10. Descontando detalhes como preço, seria possível morar em um continente e trabalhar em outro.
Em um país onde ciência só aparece na TV para brigar com astrólogo e homeopata no Superpop, dá gosto, dá esperança ver uma pesquisa de ponta (MESMO!) sendo feita, visto que não é uma área exatamente abundante de recursos e verbas.
Fonte: FlightGlobal
No primeiro será lançado em um foguete VSB-30. Ao atingir 100 mil pés o primeiro estágio será ejetado, o segundo acionado e o conjunto atingirá Mach 6 (sorry, Speed) sem que o 14-X seja desacoplado ou tenha os motores ligados. Isso permitirá que sejam colhidas informações de performance aerodinâmica e da câmara de combustão dos motores.
No segundo teste os motores serão ligados brevemente, com a aeronave acoplada. Somente no terceiro teste o 14-X será ejetado e seus três motores scramjet entrarão em ação, levando o veículo a pelo menos Mach 10.
O Scramjet é um tipo de motor a jato sem partes móveis. A grande complexidade das turbinas está no compressor, necessário para que o ar seja (obviamente) comprimido. Esse ar, misturado com combustível e inflamado é que gera a propulsão. Um Scramjet não tem compressor. Ele utiliza o ar externo em velocidade supersônica, que é comprimido pela própria forma interna das paredes do motor. O resultado é uma potência muito maior em relação ao peso, velocidade acima de qualquer coisa com partes móveis e manutenção mínima. A parte ruim é que não pode ser acionado no solo, ou em baixa velocidade. Daí os foguetes para acelerarem o 14-X.
Não é uma tecnologia que vá melhorar a Ponte Aérea, mas em um mundo cada vez menor, o tempo de vôo ainda é um incômodo e um empecilho. O avião comercial mais rápido do mundo, o Concorde, fazia Londres-Nova York em 3h30min. Um vôo comercial normal leva entre 7 e 8 horas. O lendário SR-71 Blackbird fez o percurso em 1h54min.
Pense na economia de tempo, o Blackbird tinha velocidade máxima de Mach 3.2, um Scramjet comercial poderia fazer a maior parte do percurso em Mach 10. Descontando detalhes como preço, seria possível morar em um continente e trabalhar em outro.
Em um país onde ciência só aparece na TV para brigar com astrólogo e homeopata no Superpop, dá gosto, dá esperança ver uma pesquisa de ponta (MESMO!) sendo feita, visto que não é uma área exatamente abundante de recursos e verbas.
Fonte: FlightGlobal
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