terça-feira, 28 de junho de 2011

Pedágio sobe até 12% nas estradas de SP

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São Paulo, terça-feira, 28 de junho de 2011

Pedágio sobe até 12% nas estradas de SP

JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO

O governo de SP anunciou ontem os novos valores das tarifas de pedágio nas rodovias, com reajustes que variam de 3,7% a 12%, e que entram em vigor em 1º de julho.
Com o aumento, um motorista que viajar de São Paulo até Araçatuba gastará R$ 65,20 de pedágio em 12 cabines. Hoje gasta R$ 59,80.
De avião, ele poderia adquirir uma passagem de ida e volta por R$ 250. Se fizesse o trajeto de ônibus, despenderia com a passagem R$ 97,40.
A tarifa mais cara continua sendo a do sistema Anchieta-Imigrantes, que passará de R$ 18,50 para R$ 20,10.
Os contratos antigos, assinados de 1998 a 2000, têm como base o IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado) e suas tarifas serão reajustadas em 9,77%. Já para os firmados depois, que usam o IPCA (Índice Preços ao Consumidor Amplo), índice oficial de inflação, a alta foi de 6,55%.
Como as tarifas são arredondadas na casa dos R$ 0,10, o reajuste efetivo varia bastante. As praças do Rodoanel terão o menor aumento -3,7%, passando de R$ 1,35 para R$ 1,40.
Praças da Ayrton Senna e Carvalho Pinto, acessos para o litoral norte e Campos do Jordão, terão reajustes de 4,3% e 4,5%. Já na rodovia Padre Manoel da Nóbrega, em São Vicente, a alta será de 12% -de R$ 5 para R$ 5,60.

ADIAMENTO
O governo também anunciou que só a partir de 2012 passará a usar apenas o IPCA. Logo que assumiu, após duras críticas sobre o tema na campanha eleitoral, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) havia dito que iria rever os contratos este ano para baratear os valores cobrados.
A ideia era deixar de usar o IGP-M, que, muito influenciado pelo dólar, tem ficado acima do IPCA no longo prazo -desde 1998, subiu 206%, contra 121% do IPCA.
Segundo Karla Bertocco Trindade, diretora-geral da Artesp (agência do governo que fiscaliza as concessões), as empresas precisavam ser informadas com antecedência e era necessário assinar termo aditivo aos contratos.
Para aposentar o IGP-M, o governo teve de negociar com as concessionárias, já que o índice é previsto nos contratos de concessão.
Ele se comprometeu a fazer -provavelmente a cada três anos- avaliação da evolução do IGP-M e do IPCA. Se tiver prejuízo, a empresa ganha mais tempo de contrato.
De acordo com Trindade, o governo desistiu de criar um índice próprio, baseado nas despesas do setor, medida que também havia sido aventada por Alckmin. "Não chegamos a nenhum critério que refletisse a variedade das despesas das rodovias. Além disso, levaria mais tempo para mudar o índice até 2012."

Colaborou ALENCAR IZIDORO


Sem alarde, salário de Kassab tem alta de 62%

ADRIANA FERRAZ
MARCELLE SOUZA

DO "AGORA"

O salário do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), passou em fevereiro, sem alarde, de R$ 12.384,06 a R$ 20.042,33 - alta de 62%.
O rendimento atual equivale ao salário de um deputado estadual e supera os R$ 18,7 mil mensais do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
A prefeitura informou que obedeceu a um decreto da Câmara Municipal, que, desde 1993, estabelece o vínculo entre os rendimentos.
A norma estipula que o salário do prefeito deve equivaler a 75% do salário de um deputado estadual mais um terço dos seus rendimentos. Na soma, eles se igualam.
A mudança é um efeito-cascata do aumento dado pelos deputados federais a eles mesmos, em dezembro de 2010, quando aprovaram R$ 26,7 mil mensais. Os deputados estaduais ganham 75% do salário dos federais.
Ontem, Kassab negou ter recebido aumento. Mais tarde sua assessoria corrigiu a informação e alegou que o prefeito "se confundiu".
Um projeto em discussão na Câmara pode aumentar o salário do prefeito mais uma vez. A proposta prevê que Kassab receba R$ 24.117,62, o mesmo que os ministros do Supremo Tribunal Federal.

SECRETÁRIOS
Na semana passada, a Câmara de São Paulo voltou a discutir o projeto que aumenta o salário dos 25 secretários no ano que vem. Pela proposta, o valor subiria de R$ 5.344 para R$ 19.294,10.
A proposta cria um parâmetro permanente, usando como referência o salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (R$ 26.723).
Se o novo salário for aprovado, os secretários não poderão acumular funções. Hoje, ganham até R$ 6.000 por mês em conselhos estatais.

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