São Paulo, quinta-feira, 23 de junho de 2011
BC dos EUA aponta piora no cenário econômico
DE NOVA YORK
BC dos EUA aponta piora no cenário econômico
DE NOVA YORK
Às vésperas do fim do seu programa de estímulo de US$ 600 bilhões, o banco central dos EUA (Fed) disse que o cenário da maior economia mundial piorou e afirmou que os problemas podem persistir no ano que vem.
O organismo reduziu ontem a sua previsão para o crescimento do PIB em relação à projeção feita em abril e elevou a sua estimativa para a taxa de desemprego para este ano e para 2012.
O anúncio fez com que as Bolsas americanas, que tinham leve alta antes da declaração, terminassem o pregão em baixa. O índice Dow Jones, o mais importante de Nova York, recuou 0,66%. No Brasil, a Bovespa caiu 0,37%.
A recuperação da economia americana, especialmente do mercado de trabalho, é considerada vital para o sucesso da reeleição do presidente Barack Obama no ano que vem.
A piora das estimativas feitas pelo Fed é resultado dos números desapontadores da economia americana: o PIB do primeiro trimestre teve um avanço fraco, o desemprego continua a subir e os preços das casas (origem da crise) caíram para o menor patamar desde 2002.
"Nós não temos uma leitura precisa sobre o porquê de esse ritmo mais fraco de crescimento estar persistindo", afirmou o presidente do Fed, Ben Bernanke.
"Algumas dessas turbulências que têm nos preocupado, como o enfraquecimento do setor financeiro, problemas no setor imobiliário e questões de balanço e de desalavancagem, podem ser mais fortes e mais persistentes do que imaginávamos."
As declarações de Bernanke foram feitas após a reunião do banco central que confirmou que o programa de US$ 600 bilhões de compra de títulos do Tesouro americano, adotado no ano passado para tentar estimular a economia, será encerrado no fim deste mês.
O programa foi criticado por vários países, entre eles, o Brasil, porque teria ajudado o dólar a se desvalorizar em relação a grandes moedas, ajudando o setor exportador americano e tirando competitividade da concorrência estrangeira.
Apesar do fim do programa, Bernanke não descartou que o BC possa adotar mais medidas para a economia.
Ele, porém, ressaltou que o cenário atual é diferente de quando o Fed iniciou a aquisição de papéis do governo, ainda que a economia estivesse fraca nos dois momentos.
Na época, havia o risco de deflação. Agora os preços estão acima do desejado pelo Fed -subiram 3,4% em maio ante o mesmo mês de 2010. (ÁLVARO FAGUNDES)
O organismo reduziu ontem a sua previsão para o crescimento do PIB em relação à projeção feita em abril e elevou a sua estimativa para a taxa de desemprego para este ano e para 2012.
O anúncio fez com que as Bolsas americanas, que tinham leve alta antes da declaração, terminassem o pregão em baixa. O índice Dow Jones, o mais importante de Nova York, recuou 0,66%. No Brasil, a Bovespa caiu 0,37%.
A recuperação da economia americana, especialmente do mercado de trabalho, é considerada vital para o sucesso da reeleição do presidente Barack Obama no ano que vem.
A piora das estimativas feitas pelo Fed é resultado dos números desapontadores da economia americana: o PIB do primeiro trimestre teve um avanço fraco, o desemprego continua a subir e os preços das casas (origem da crise) caíram para o menor patamar desde 2002.
"Nós não temos uma leitura precisa sobre o porquê de esse ritmo mais fraco de crescimento estar persistindo", afirmou o presidente do Fed, Ben Bernanke.
"Algumas dessas turbulências que têm nos preocupado, como o enfraquecimento do setor financeiro, problemas no setor imobiliário e questões de balanço e de desalavancagem, podem ser mais fortes e mais persistentes do que imaginávamos."
As declarações de Bernanke foram feitas após a reunião do banco central que confirmou que o programa de US$ 600 bilhões de compra de títulos do Tesouro americano, adotado no ano passado para tentar estimular a economia, será encerrado no fim deste mês.
O programa foi criticado por vários países, entre eles, o Brasil, porque teria ajudado o dólar a se desvalorizar em relação a grandes moedas, ajudando o setor exportador americano e tirando competitividade da concorrência estrangeira.
Apesar do fim do programa, Bernanke não descartou que o BC possa adotar mais medidas para a economia.
Ele, porém, ressaltou que o cenário atual é diferente de quando o Fed iniciou a aquisição de papéis do governo, ainda que a economia estivesse fraca nos dois momentos.
Na época, havia o risco de deflação. Agora os preços estão acima do desejado pelo Fed -subiram 3,4% em maio ante o mesmo mês de 2010. (ÁLVARO FAGUNDES)
Nenhum comentário:
Postar um comentário