quarta-feira, 22 de junho de 2011

Dos mais caros pedágios do mundo (SP), vão aumentar dia 1o. julho




http://palavras-diversas.blogspot.com/2011/06/sao-paulo-republica-dos-mais-altos.html


quarta-feira, 22 de junho de 2011

 

São Paulo - A república dos mais altos pedágios do mundo 

 

Pedágios de São Paulo são os mais caros do país, na maioria dos casos, reajustados pelo índice que fica acima da inflação oficial, o IGP-M.
Herança  e modo de governar tucano. Afinal as privatizações ocorreram durante a coincidência de governos, estadual e federal, do PSDB, na segunda metade dos anos 1990, mantidos até hoje nos mesmos patamares de preços.

Conforme publicado em agosto de 2010, no site Brasil caminhoneiro, São Paulo tem os pedágios mais caros do Brasil e um dos mais caros do mundo:

O pedágio cobrado nas rodovias paulistas é o mais caro do Brasil e, quando comparado com as tarifas pagas nas rodovias dos Estados Unidos ou da Itália, fica evidente que está entre os mais caros do mundo também. Na rodovia Florida´s Turnpike, nos Estados Unidos, o preço por quilômetro rodado é de R$ 0,076, enquanto a média nas rodovias paulistas é de R$ 0,111, ou 46% superior ao da rodovia americana.

Além disso, na Florida’s Turnpike há o SunPass que é um dispositivo colocado no automóvel que garante a passagem direta pelo pedágio. É como o Sem Parar que existe em São Paulo. Diferentemente do Sem Parar, o SunPass garante desconto médio de 20% para o usuário. O pedágio fica bem mais barato para quem o utiliza.

No caso das rodovias italianas (R $0,134), elas são mais baratas do que as rodovias Anchieta (R$,0159), Imigrantes (R$ 0,152) e Castello Branco (R$ 0, 145), enquanto a Bandeirantes (R$ 0,135) e a Anhanguera (R$ 0,132) têm valores próximos aos da Itália.

portal Ig, noticiou de maneira amena e suave, logo abaixo, o novo reajuste que entra vigor em 1º de julho:

Pedágios vão subir no dia 1º de julho em São Paulo

Reajuste, em alguns casos, deve chegar a 9,77%, segundo cálculos feitos por empresários do setor

O feriado prolongado de Corpus Christi será o último em que os motoristas de São Paulo vão pagar o atual valor nas praças de pedágio do Estado de São Paulo. A tarifa sobe no dia 1º de julho e o reajuste, em alguns casos, deve chegar a 9,77%, segundo cálculos feitos por empresários do setor. Diferentemente do ano passado, os valores serão arredondados de R$ 0,10 em R$ 0,10. O aumento obedece aos índices dos contratos de concessão assinados com o governo do Estado. Os mais antigos, dos anos 1990, são corrigidos pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). É o caso da Castelo Branco e dos Sistemas Anchieta-Imigrantes e Anhanguera-Bandeirantes, que ligam a capital paulista ao interior do Estado e ao litoral. Já para as rodovias que tiveram os contratos assinados tendo como fator de correção o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), um indicador mensal de preços do varejo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o reajuste chegará a 6,55%. Nesse caso estão incluídas rodovias importantes, como a Dom Pedro, a Carvalho Pinto, a Raposo Tavares e o Rodoanel.
O cálculo final do valor do pedágio de cada praça, no entanto, não é feito apenas aplicando o índice de reajuste ao valor vigente. A Agência Reguladora dos Serviços de Transportes de São Paulo (Artesp) ainda faz as contas levando em consideração também o tipo de pista (se é duplicada ou simples, por exemplo) e a extensão percorrida. O arredondamento é definido pelo governo do Estado - no ano passado, foi de R$ 0,05 em R$ 0,05.

Os reajustes neste ano vão na contramão do que se viu em julho do ano passado, quando o IPCA foi maior do que o IGP-M. O que o governo paulista quer é que, por meio de uma negociação, se chegue a unificar o índice para o IPCA, que é menos sujeito a fatores externos, como as commodities, que subiram muito desde o segundo semestre do ano passado.A expectativa atual das concessionárias, porém, é de que o governo paulista publique o valor dos pedágios até o dia 27, respeitando o que está nos contratos. Mas não escondem que pode haver uma negociação futuramente, lembrando que foi uma promessa de campanha do governador Geraldo Alckmin. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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