sábado, 9 de julho de 2011

Desemprego sobe nos EUA

Não nos esqueçamos do que a história bem registrou: O capitalismo sempre procurou nas guerras as soluções para suas crises mais graves.
 
É para as agressões contra nações mais fracas, visando através dos esforços de guerra incrementar suas economias, que este sistema criminoso conduz as grandes potências durante as grandes crises.

O Brasil, pela imensurável riqueza que guarda em seu território, é mais que propenso alvo. É alvo óbvio!

Que nossas FFAA sejam devidamente equipadas para garantir nossa soberania. Despreparadas, não poderão cumprir sua missão.

E, ao lado de FFAA poderosas, há que nossa indústria e parque tecnológico tornarem-se mais e mais independentes e fortes. Nossos metalúrgicos do ABC ontem derão um forte grito de alerta!

A desindustrialização e esta taxa de juros exorbitante
estão destruindo a indústria nacional.




São Paulo, sábado, 09 de julho de 2011


Contra previsão, desemprego sobe nos EUA

Susan Walsh/Associated Press

O presidente dos EUA, Barack Obama, retorna para o Salão Oval da Casa Branca após falar sobre aumento do desemprego

LUCIANA COELHO
DE WASHINGTON

O desemprego nos EUA subiu em junho, alimentando os receios de que a recuperação econômica seja mais lenta e intermitente do que inicialmente previsto.
O índice ficou em 9,2% no mês, contra 9,1% em maio, informou o Departamento do Trabalho ontem.
Analistas de mercado e economistas foram surpreendidos pelo dado, contrário à expectativa de criação de 125 mil vagas e de melhora da produção econômica.
As Bolsas fecharam em baixa na Europa - o britânico FTSE caiu 1,06%; o alemão DAX recuou 0,92% e o CAC-40 perdeu 1,67% em Paris. Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, recuou 0,49%.
Entre maio e junho, foram criados 18 mil empregos - pelo segundo mês seguido, um número incapaz de absorver todas as pessoas que entraram no mercado de trabalho.
Desde março o índice de desemprego se deteriora. O problema é pior entre os homens (9,1% contra 8% entre as mulheres), os negros (16,2%, enquanto entre os brancos é de 8,1%) e os jovens adultos que têm de 20 a 24 anos (14,5%, contra 8% dos que têm mais de 25).

SEGMENTOS
Entre os segmentos da economia, a construção civil continua a ter o pior índice, 15,2%, apesar da melhora desde que o estouro da bolha no mercado imobiliário empurrou os EUA para crise, em 2008. A indústria de serviços também sofre (9,6%).
Enquanto o número de vagas cresceu discretamente no setor privado, no setor público ele diminuiu - 39 mil postos foram fechados, sendo 14 mil deles no governo federal.
É um claro reflexo do esforço para cortar o trilhardário deficit público.

O presidente Barack Obama lamentou os dados e usou a deixa para voltar a cobrar ação do Congresso em questões como os acordos comerciais com a Colômbia e outros países, que, a seu ver, criariam empregos e estão há anos travados no Legislativo.
"Esses desafios não foram criados da noite para o dia e não vão se resolver da noite para o dia", afirmou o presidente, "mas há coisas que podemos fazer já."
Obama também repisou para os congressistas o aumento do teto da dívida pública - se a elevação não for aprovada até 2 de agosto, o governo, com o Orçamento estourado, poderá declarar calote, disparando juros e deteriorando ainda mais a economia.
Embora a crise tenha eclodido antes de sua posse, em 2009, o índice de desemprego é a principal munição da oposição contra o presidente, que disputará a reeleição no ano que vem.
Ele se reflete na percepção que os americanos têm sobre a economia, fator historicamente determinante para o vencedor do pleito.

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