26/07/2011
A Petrobras de Dilma e a Petrobrax de FHC
Por Fernando Brito
Talvez alguns leitores se impacientem com o fato de que este modesto escriba aqui não ficar apenas na política e se aventurar, nem sempre com grande capacidade, no terreno da economia.
Por conta disso, ao lado deste Tijolaço, estou colaborando com um grupo de jornalistas na montagem de um site de economia. Ou melhor, de polêmicas sobre economia, cujo desafio é tentar tratar dela em linguagem simples e, sobretudo, com o olhar de quem defende o Brasil, não os grandes interesses econômicos.
E que acredita que desenvolvimento e justiça social, como sempre nos dizia o velho Brizola, são como trilhos de uma estrada de ferro: têm de estar sempre juntos.
Daí que colocamos no ar, ainda com muitos defeitos – mas parados é que não os consertamos, não é? – o Projeto Nacional, não apenas para enfrentar a polêmica, para defender um modelo de desenvolvimento autônomo e socialmente distributivo para o nosso país mas , também, procurar reunir as cabeças pensantes que tenham esta visão para traduzirmos o “economês” em algo que seja compreensível e revele o que há por trás daquilo que nos é dado como “verdade absoluta” por uma mídia, em geral, cúmplice ou agente da mesma turma que deixou o Brasil de roda-presa.
Então, começamos hoje, atacando esta polêmica do tal “corte” de investimentos da Petrobras.
Pelos gráficos acima do post , você já tem uma ideia de que aquilo que a mídia trata por corte o que é, nos governos Lula e Dilma, a enorme expansão da nossa mais importante empresa.
E que é pouco ainda, perto das nossas riquezas em petróleo, das nossas competências técnicas e tecnológicas e das necessidades de energia de um país que, finalmente, começa a crescer e a distribuir renda, depois de décadas.
Um Brasil que precisa ser pensado – e como isso é simples – em favor do Brasil.
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