RESPOSTAS À CRISE/NA CONTRAMÃO DA EXTREMA DIREITAA MULHER QUE DEVOLVEU O ORGULHO À ISLÂNDIA
"A proteção do nosso sistema de bem-estar social está no centro de nossa atuação.
A Islândia sofreu um dos maiores crash financeiros da história contemporânea. Meu governo está enfrentando isso com o apoio da maioria da população, mas também com um grande debate. Em dois anos, recuperamos os bancos, previamente nacionalizados, reduzimos os juros, derrubamos a inflação de 18% para 4% reestruturamos e saneamos a dívida das empresas , voltamos a crescer e o desemprego diminui.
Nos anos que precederam ao crash, o setor financeiro rompeu todos os limites ( ...)era uma cultura de jovens varões que girava em torno das noções mais estereotipadas de masculinidade. Sim, podemos dizer que foi também um crash desses valores masculinos. Defendemos o serviço público; não somente os empregos das mulheres neste setor tão feminilizado, mas respondemos com ele ao impacto negativo da crise sobre o bem-estar da população (...) a igualdade não é o efeito, mas a causa da prosperidade" (Jóhanna Sigurdardóttir, primeira-ministra da Islândia, país que nos anos 80 trocou a pesca pela farra financeira e quebrou em outubro de 2008, quando seu cassino bancário devia 10 vezes o PIB;Jóhama assumiu em 2009.Com informações El Pais).
"A proteção do nosso sistema de bem-estar social está no centro de nossa atuação.
A Islândia sofreu um dos maiores crash financeiros da história contemporânea. Meu governo está enfrentando isso com o apoio da maioria da população, mas também com um grande debate. Em dois anos, recuperamos os bancos, previamente nacionalizados, reduzimos os juros, derrubamos a inflação de 18% para 4% reestruturamos e saneamos a dívida das empresas , voltamos a crescer e o desemprego diminui.
Nos anos que precederam ao crash, o setor financeiro rompeu todos os limites ( ...)era uma cultura de jovens varões que girava em torno das noções mais estereotipadas de masculinidade. Sim, podemos dizer que foi também um crash desses valores masculinos. Defendemos o serviço público; não somente os empregos das mulheres neste setor tão feminilizado, mas respondemos com ele ao impacto negativo da crise sobre o bem-estar da população (...) a igualdade não é o efeito, mas a causa da prosperidade" (Jóhanna Sigurdardóttir, primeira-ministra da Islândia, país que nos anos 80 trocou a pesca pela farra financeira e quebrou em outubro de 2008, quando seu cassino bancário devia 10 vezes o PIB;Jóhama assumiu em 2009.Com informações El Pais).
São Paulo, quarta-feira, 27 de julho de 2011
Reino Unido registra estagnação econômica
VAGUINALDO MARINHEIRO
DE LONDRES
A economia do Reino Unido, a terceira maior da Europa, cresceu apenas 0,2% no segundo trimestre deste ano em relação ao anterior.
É mais ou menos o que os analistas esperavam, mas mostra que o país está praticamente estagnado desde setembro do ano passado.
No último trimestre de 2010, o PIB (conjunto de riquezas de um país) havia caído 0,5%. Na época, o governo culpou o inverno, um dos mais rigorosos em 100 anos e que deixou as pessoas em casa, longe das compras.
Nos primeiros três meses deste ano, cresceu 0,5%, e o governo festejou.
Agora, com 0,2%, foram apontados novos culpados: o terremoto e o tsunami no Japão (que teriam comprometido a indústria britânica, que depende de componentes japoneses), e o casamento real (que acrescentou um feriado ao calendário).
O curioso é que antes previam que o casamento poderia ajudar a economia, devido às muitas festas, aos turistas e à venda de souvenirs.
Com esse crescimento no segundo trimestre, é pouco provável que o país alcance a previsão de expansão de 1,7% no ano, que já é menor que a expectativa da Alemanha, de 3% em 2011.
A oposição culpa as políticas de austeridade e o aumento dos tributos e pediu a redução do IVA (imposto sobre o consumo), que subiu de 17,5% para 20% em janeiro.
O governo afirma que, perto de outros europeus, o Reino Unido é um porto seguro.
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