sábado, 9 de julho de 2011

Decola o último ônibus espacial da Nasa

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São Paulo, sábado, 09 de julho de 2011

Último ônibus espacial da Nasa decola com sucesso

Chip Somodevilla/France Presse

Apesar da previsão meteorológica desfavorável, o Atlantis decolou normalmente para a última missão de um ônibus espacial

GIULIANA MIRANDA
DE SÃO PAULO

O Atlantis - último ônibus espacial em atividade - decolou normalmente ontem para a missão de encerramento do programa. Previsões meteorológicas indicavam que tempestades com raios pudessem adiar o lançamento.
Com apenas três minutos de atraso , a nave foi lançada às 12h29 (horário de Brasília).
A chamada "costa espacial" foi invadida por gente querendo se despedir da nave, que marca a aposentadoria da frota - em operação desde 1981.
Mais de um milhão de pessoas assistiram de perto a decolagem nos arredores do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, na Flórida.
Para assistir de dentro das instalações da Nasa - que são relativamente próximas ao complexo dos parques de diversões de Orlando -, os visitantes precisaram desembolsar entre R$ 30 (posições mais distantes) e R$ 65 (uma "vista privilegiada").
Na lista vip do lançamento estavam vários políticos, diplomatas e algumas celebridades, como a cantora cubana Gloria Estefan.
Quem não foi agraciado com o convite e não quis pagar o valor pedido pela Nasa acabou se aglomerando em praias próximas.
O telhado de algumas residências e até pontes próximas serviram de arquibancada improvisada para o que provavelmente foi a última missão tripulada da Nasa até pelo menos 2019.
Em comunicado, o presidente Barack Obama saudou a coragem da tripulação e reforçou o comprometimento dos EUA com o espaço.
"O lançamento de hoje pode marcar o último voo do ônibus espacial, mas ele nos impulsiona para a próxima era da nossa aventura sem fim de ultrapassar todas as fronteiras da exploração e descoberta do espaço", afirmou o presidente Obama.
A 135ª e última missão de um "shuttle" tem como destino a ISS (Estação Espacial Internacional) e deve durar 12 dias. Depois dela, os EUA ficarão dependentes de "caronas" na nave russa Soyuz por tempo indeterminado.
Em caso de emergência, como não há "suttles" reserva, a Souyz também será usada para resgatar o comandante Chris Ferguson e sua tripulação - Doug Hurley, Sandy Magnus e Rex Walheim.

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