quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Chávez anuncia que vai tirar reservas em ouro de países ricos

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São Paulo, quinta-feira, 18 de agosto de 2011


Chávez anuncia que vai tirar reservas em ouro de países ricos

FLÁVIA MARREIRO
DE CARACAS

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou que pretende trazer de volta ao país US$ 11 bilhões em ouro, parte das reservas do país depositadas em bancos dos Estados Unidos e Europa.
"Até quando os países do sul vamos financiar os do norte?", disse Chávez. "Tirem tudo", continuou, dando ordens por telefone ao ministro das Finanças e ao presidente do Banco Central, que faziam pronunciamento na TV.
Chávez citou que há US$ 4,5 bilhões em ouro no Banco da Inglaterra, US$ 800 milhões nos EUA. A Venezuela tem hoje US$ 29 bilhões em reservas, 80% delas em ouro.
Em meio à turbulência global, o preço do ouro bateu recorde na semana passada. Mencionando o fato, o presidente venezuelano também anunciou ontem que prepara decreto-lei que nacionalizará a extração de ouro -só há uma grande empresa estrangeira no negócio hoje, de capital russo.
A produção, concentrada no sul do país perto da fronteira com o Brasil, é estimada em 4,5 toneladas por ano, segundo a agência Reuters.
Como no Suriname e na Guiana, há brasileiros na atividade de garimpo artesanal. Não está claro como a nacionalização pode afetá-los.

BRASIL E GADAFFI
Chávez confirmou os planos de diversificar a carteira de reservas internacionais, transferindo parte delas a bancos da China, Rússia ou Brasil.
Anteontem, o deputado oposicionista Julio Montoya havia divulgado documento revelando as iniciativas.
O texto menciona o temor do governo de que recursos em dólar, monitorados pelo Banco Central americano, venham a ser congelados. "O banco pode ter ingerência sobre destino e propósito [das operações]. Ou seja, pode 'congelar' os recursos em dólares", diz o documento.
É frequente a menção de Chávez à "traição" dos países europeus por terem congelado as reservas líbias em represália ao governo de seu aliado Muammar Gaddafi.
Para ele, além do temor a um "efeito Gaddafi", uma eventual transferência das reservas para yuan, a moeda chinesa, seria mais uma garantia para Pequim, hoje o maior credor da Venezuela.


A extrema direita venezuelana
e suas ações  "democráticas" e "pela liberdade".

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T
erra, 31 de julho de 2011 14h35

Tv estatal da Venezuela é atacada; 2 homens ficam feridos


Duas pessoas ficaram feridas neste domingo depois de um grupo não identificado abrir fogo de dentro de um carro contra a sede da televisão estatal Vive TV, da Venezuela, no Estado Zulia (oeste), segundo o presidente da rede, Ricardo Marquez.
No ataque ficaram feridos um policial e um empregado do canal, que quebrou uma perna ao cair da escada quando tentava fugir dos disparos. "Eles querem intimidar e silenciar o que fazemos na Vive, mas não vão conseguir", afirmou Marquez.
A Vive TV é canal nacional especializada em programas educacionais e culturais, que faz parte dos meios de comunicação públicos subordinados ao Estado venezuelano.

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