O exame da Ordem precisa ser mantido! Há que exigir-se um nível de conhecimento mínimo, de quem está começando na advocacia.
O que tem de dar-se um fim é a esta mercantilização do ensino que gerou não sei quantas faculdades privadas que não formam ninguém, apenas se enchem de dinheiro.
O que tem de dar-se um fim é a esta mercantilização do ensino que gerou não sei quantas faculdades privadas que não formam ninguém, apenas se enchem de dinheiro.
Jornal do Brasil, 20/08/2011
Não esperem que facilitemos, diz OAB sobre segunda fase do Exame
O coordenador nacional do Exame de Ordem e secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coelho, afirmou em entrevista ao Terra que a prova da segunda fase do exame, que será realizada neste domingo em todo o País, vai seguir o mesmo padrão das seleções anteriores. "Ninguém pode esperar que após índices elevados de reprovação, a Ordem (OAB) vá facilitar. É preciso demonstrar preparo", afirma.
Segundo Coelho, seria um erro facilitar o exame para aumentar o número de aprovados, assim como dificultar para reduzir a aprovação. "O que nós temos é que manter um padrão, exigindo um nível de conhecimento mínimo, de quem está começando na advocacia, e não de um doutor em Direito", afirma. De acordo com ele, a segunda fase seleciona quem tem condições de redigir uma peça processual e de responder a quatro questões referentes a casos concretos que um advogado enfrenta no seu dia a dia.
O coordenador do exame também afirma que a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pela aplicação do exame, tem a orientação de manter o padrão entre todas as provas realizadas. Ele explica que mudanças significativas de uma prova para outra são evitadas para não prejudicar o candidato, que precisa saber qual é o padrão para poder estudar. "Não fazemos 'pegadinhas', não colocamos uma questão que não seja do conhecimento médio do aluno. O Exame de Ordem não é para selecionar os melhores, e sim para excluir os despossuídos de conhecimento jurídico. O que fazemos é uma verificação da capacidade mínima para exercer a profissão", diz o coordenador.
Reprovação
Dados divulgados pela OAB em julho apontam que no último exame 88,275% dos 106.891 bacharéis em Direito inscritos foram reprovados. Do total de candidatos, apenas 12.534 garantiram a aprovação. Segundo Coelho, a reprovação é alta por conta da repetência acumulada no exame. "A provação dos candidatos que fazem a prova pela primeira vez chega a 25%. Quem puxa a média para baixo são aqueles que já participaram do exame duas vezes ou mais. O que vai nos balizar são aqueles que demonstram preparo", conclui.
Prova
A segunda fase da OAB compreende uma peça profissional e quatro questões, sob forma de situações-problema. Na inscrição, o candidato pode escolher as áreas que prefere abordar na prova: direito administrativo, direito civil, direito constitucional, direito empresarial, direito penal, direito do trabalho ou direito tributário e do seu correspondente direito processual. Os portões estarão abertos a partir das 12h de domingo e a prova terá início às 14h (horário de Brasília), com cinco horas de duração. Os locais de prova podem ser conferidos aqui .
A prova da primeira fase, composta por 80 questões objetivas, foi aplicada no dia 17 de julho e contou com 121 mil inscritos. O exame foi constituído de perguntas sobre Direitos Humanos, Código do Consumidor, Estatuto da Criança e do Adolescente, Direito Ambiental, Direito Internacional, Estatuto da Advocacia e da OAB, seu regulamento geral e Código de Ética e Disciplina da OAB. Para ser aprovado, o candidato precisava acertar, no mínimo, 40 questões.
Segundo Coelho, seria um erro facilitar o exame para aumentar o número de aprovados, assim como dificultar para reduzir a aprovação. "O que nós temos é que manter um padrão, exigindo um nível de conhecimento mínimo, de quem está começando na advocacia, e não de um doutor em Direito", afirma. De acordo com ele, a segunda fase seleciona quem tem condições de redigir uma peça processual e de responder a quatro questões referentes a casos concretos que um advogado enfrenta no seu dia a dia.
O coordenador do exame também afirma que a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pela aplicação do exame, tem a orientação de manter o padrão entre todas as provas realizadas. Ele explica que mudanças significativas de uma prova para outra são evitadas para não prejudicar o candidato, que precisa saber qual é o padrão para poder estudar. "Não fazemos 'pegadinhas', não colocamos uma questão que não seja do conhecimento médio do aluno. O Exame de Ordem não é para selecionar os melhores, e sim para excluir os despossuídos de conhecimento jurídico. O que fazemos é uma verificação da capacidade mínima para exercer a profissão", diz o coordenador.
Reprovação
Dados divulgados pela OAB em julho apontam que no último exame 88,275% dos 106.891 bacharéis em Direito inscritos foram reprovados. Do total de candidatos, apenas 12.534 garantiram a aprovação. Segundo Coelho, a reprovação é alta por conta da repetência acumulada no exame. "A provação dos candidatos que fazem a prova pela primeira vez chega a 25%. Quem puxa a média para baixo são aqueles que já participaram do exame duas vezes ou mais. O que vai nos balizar são aqueles que demonstram preparo", conclui.
Prova
A segunda fase da OAB compreende uma peça profissional e quatro questões, sob forma de situações-problema. Na inscrição, o candidato pode escolher as áreas que prefere abordar na prova: direito administrativo, direito civil, direito constitucional, direito empresarial, direito penal, direito do trabalho ou direito tributário e do seu correspondente direito processual. Os portões estarão abertos a partir das 12h de domingo e a prova terá início às 14h (horário de Brasília), com cinco horas de duração. Os locais de prova podem ser conferidos aqui .
A prova da primeira fase, composta por 80 questões objetivas, foi aplicada no dia 17 de julho e contou com 121 mil inscritos. O exame foi constituído de perguntas sobre Direitos Humanos, Código do Consumidor, Estatuto da Criança e do Adolescente, Direito Ambiental, Direito Internacional, Estatuto da Advocacia e da OAB, seu regulamento geral e Código de Ética e Disciplina da OAB. Para ser aprovado, o candidato precisava acertar, no mínimo, 40 questões.
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