Um médico da Santa Casa de Sertãozinho (333 km de SP) chamou a Polícia Militar para registrar a dificuldade em conseguir internar na UTI um paciente infartado. A única vaga disponível era reservada para um plano de saúde privado.
O médico afirmou à polícia que não havia obtido autorização para transferir o paciente Gesuel Lisboa, 55, mas que o encaminhou à UTI para salvar a sua vida.
Paulo Laredo Pinto, 30, cirurgião-geral e vascular, foi chamado pelas enfermeiras porque Lisboa estava com falta de ar e dores fortes no peito. "Olhei um senhor obeso, diabético, hipertenso, com aqueles sintomas e logo detectei infarte. Ele poderia morrer se ficasse mais cinco minutos na enfermaria."
Ao pedir a transferência, o médico soube da vaga reservada ao convênio e pediu que fosse procurada a administração, que, segundo ele, respondeu para encaminhar o paciente a leito comum.
Depois de socorrer Lisboa, o médico voltou à enfermaria e chamou a polícia.
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