O Globo OnLine, 12/07/2011
Wikileaks
Julian Assange volta a tribunal de Londres para tentar evitar extradição
AP
O australiano de 40 anos entrou na Suprema Corte Britânica em Londres, onde vive em prisão domiciliar desde o ano passado, nesta manhã e sentou na segunda fileira do tribunal, rodeado de aliados. Do lado de fora, alguns manifestantes se reuniram para apoiar Assange com cartazes pedindo sua liberdade.
Os vazamentos de arquivos secretos dos EUA no Wikileaks enfureceram autoridades do Pentágono, constrangeram diplomatas americanos e fizeram a festa dos críticos da política externa de Washington, enquanto isso uma acusação de estupro na Suécia manchou a reputação de Assange. Mas o australiano nega as alegações de crime sexual. Vale lembrar que no país escandinavo fazer sexo sem proteção pode ser considerado violação. Para a defesa, promotores suecos foram manipulados para fins políticos, já que a extradição para Oslo poderia levar a uma extradição para os EUA, onde autoridades investigam a atividade do Wikileaks.
Autoridades suecas negam as acusações e em fevereiro o tribunal britânico apoiou a Promotoria de Oslo, afirmando que Assange não tem motivos para suspeitar que não teria um julgamento justo na Suécia.
A audiência de Assange deve durar até quarta-feira e os juízes devem manter em segredo por dias ou até semanas o veredicto final.
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