sábado, 2 de julho de 2011

Camareira do caso Strauss-Kahn era prostituta, diz jornal de Nova York

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O Globo OnLine, 02/07/2011
 
Reviravolta

Camareira do caso Strauss-Kahn era prostituta, diz jornal de Nova York


A camareira do Sofitel, em Nova York, que acusa o ex-chefe do FMI Dominique Strauss-Kahn de abuso sexual trabalhava como prostituta, informou o jornal "New York Post" neste sábado (02).
Segundo o diário, fontes próximas à investigação revelaram que a imigrante da Guiné de 32 anos se se prostituía com hóspedes em troca de "gorjetas altas demais".
- Há informação de que ela recebia extraordinárias gorjetas, se você entende o que digo. E não era por trazer toalhas extras - disse uma fonte.
A informação foi divulgada um dia depois de um juiz de Nova York a ordenar a libertação de Strauss-Kahn, em uma reviravolta no caso envolvendo o francês apontado como uma possível ameaça à reeleição de Nicolas Sarkozy. A decisão aconteceu depois de promotores apontarem "mentiras" e "contradições" nas versão da suposta vítima.
Posteriormente foi divulgado o conteúdo de uma conversa por telefone entre a camareira e o namorado preso, 28 horas depois do suposto ataque.
- Ela diz palavras com efeito de "não se preocupe, esse cara tem um monte de dinheiro. Eu sei o que estou fazendo" - disse uma autoridade, segundo o "New York Times".

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