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“A grande jogada de Abílio”. O que significa “pouca vergonha” ?
- Publicado em 02/07/2011
Revisor, tenho a impressão de que a capa é outra
“A grande jogada de Abílio”
Aí, Abiliô, novo porta-voz oficial do BNDES – que administra recursos do trabalhador brasileiro, através do FAT – declara:
“O BNDES fez (sic) um bom negócio, um serviço para toda a sociedade”.
Isso é que é espírito público ! A IstoÉ Dinheiro abre o jogo:“Para não entregar o controle do Pão de Açúcar ao sócio francês Casino em 2012, o empresário (e porta-voz do BNDES – PHA) se alia ao arquirrival Carrefour e prepara (sic) uma fusão de R$ 65 bilhões”.
Um jenio ! Quem ? O Abílio ?
Não, amigo navegante. Jenio é o Coutinho !
A urubóloga que se tranquilize (ela agora cobre o caso Strauss-Khan, com informações inéditas !).
Ela diz que o Luciano Coutinho, presidente do BNDES que naufragou com a BrOi, tem a mania de “escolher os vencedores”, ou “pick the winners”, como se diz em língua que ela não domina com tanta facilidade.
O Coutinho escolhe os perdedores, urubóloga: o Pão de Açúcar, que quebrou e teve que ser salvo pelo Casino. E o Carrefour que não ganha dinheiro na França faz muito tempo. Seria a fusão de afogados, com dinheiro do trabalhador brasileiro.
Dizem no PiG, na capa do Estadão, por exemplo, que o Governo já desconfia que o Coutinho jogou a Presidenta numa fria. Amigo navegante, agora se diz – na capa da Folha (**) – que o Coutinho vai financiar 90% (90% !!!, amigo navegante !) de estaleiro de Eike Batista. Como se sabe, o Eike é aquele que empresta o jatinho ao Sergio Cabral e diz que não vê nenhum conflito ético nisso.
Amigo navegante, será que o Coutinho também gosta de jatinho ? Amigo navegante, você conhece o significado da expressão “pouca vergonha” ?
Paulo HenriqueAmorim
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O Estado de São Paulo, 03 de julho de 2011
''Até o momento não cometi nenhum deslize ético''
Ricardo Gandour - O Estado de S.Paulo
O Pão de Açúcar não está desrespeitando um contrato, com sério risco de uma repercussão negativa até no plano internacional?
Temos vários pareceres jurídicos de que a nossa conduta está respaldada pelo acordo de acionistas. Não estamos cometendo nenhuma irregularidade ao prospectar negócios. Eu cometeria irregularidade se não seguisse os ritos da governança corporativa. Garanto que até o momento não cometi nenhum deslize ético. O contrato com o Casino será respeitado integralmente. O problema é que o Pão de Açúcar não tem estrutura de capital para crescer. Teria espaço para novo endividamento, mas eles (os franceses) não têm como acompanhar. Eles têm "covenants" (comprometimentos) que os impedem de acompanhar um novo endividamento. O Grupo precisa rever sua estrutura de capital para crescer, até internacionalmente. Não que o Brasil não tenha espaço, mas há oportunidades. E nós temos certeza de que podemos contribuir com a operação do Carrefour.
Mas o sr. não discutiu e alinhou isso com seus sócios do Casino?
Nós fizemos uma proposta para eles, mas eles nem analisaram. O Jean-Charles (Naouri, presidente do Casino) sempre foi muito briguento, mas eu disse a ele: "comigo você não vai conseguir brigar". Nosso relacionamento sempre foi muito bom, mas se alterou quando comecei a apertá-lo nessa questão da estrutura de capital.
Quando surgiu a ideia da fusão?
Eu estou estudando o Carrefour há dois anos. Tenho visitado muitos países, conhecido a operação. E o Casino sabia disso. Quando chega o momento, eles dizem o que é conveniente para eles!
Há severas críticas no sentido de que o BNDES não deveria apoiar essa fusão no varejo.
Acho que houve uma falha minha nesse ponto, uma falha de comunicação. Eu sempre achei que numa operação desse porte seria bom ter o "brand" do BNDES, e eles demonstraram interesse. Fui tratado com elevado profissionalismo. Nossas conversas com o banco começaram em fevereiro. Eles enxergavam a possibilidade de um bom negócio.
O ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento), criticou os bancos privados por não cumprirem adequadamente sua missão de fomento empresarial. O sr. procurou outros bancos?
Não. Achei que caberia mais ao BNDES e a fundos. O BTG Pactual, no começo, queria uma participação maior, depois se adequou. Mas se vierem outros fundos serão bem-vindos. Depois da operação montada, se o BNDES quiser diminuir sua fatia... Tenho certeza de que mais players poderão ser atraídos.
O sr. foi contatado por fornecedores, preocupados com a fusão?
Os fornecedores sempre dizem isso, que vão ser apertados etc... Mas a concentração não vai ser tão grande. Pelos dados de fatias de mercado do Instituto Nielsen, se você somar o Pão de Açúcar e o Carrefour, em números arredondados, teremos 5% das vendas da Ambev. Da Nestlé, ambos terão 14%, no máximo. Da Unilever não chegaremos a 16%.
Qual a sua expectativa em relação à posição do Cade?
Sempre conversamos bem com o Cade. Temos números que mostram que as duas empresas estariam presentes em cerca de 170 municípios. Apenas em um terço teríamos uma fatia de mercado maior do que 30%, que é o nível de concentração que preocupa o Cade. Em alguns municípios poderíamos ter algum problema, e estamos dispostos a negociar.
Além das questões dos consumidores, o que dizer das potenciais demissões?
Temos tido uma alta rotatividade de pessoal, devido ao aquecimento da economia. Estamos sempre admitindo.
Pode haver fechamento de lojas em algumas localidades, pela proximidade entre elas?
Nossa equipe vai sair a campo nos próximos dias para estudar isto. Em três semanas acredito que o trabalho estará pronto.
O Casino publicou na quarta-feira um anúncio bastante crítico ao sr., afirmando, entre outras coisas, que o movimento é "ilegal" e feito "em segredo".
Eles vieram com um ataque enfurecido, com muita ironia. Nunca me passou pela cabeça que isso poderia acontecer.
Quais são os próximos passos?
Temos que seguir os ritos da governança corporativa. Primeiro, vamos reunir os conselhos Consultivo e Fiscal. Depois, faremos a reunião da holding, para em seguida realizar a reunião do Conselho de Administração. Só então chamaremos a Assembleia Geral de Acionistas.
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São Paulo, domingo, 03 de julho de 2011
Espionagem, polícia e R$ 65 bi
MARIO CESAR CARVALHO
TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO
Suspeita de espionagem, busca da polícia na sede de uma das maiores corporações da França e a pretensão de dar aula de varejo para supermercadistas europeus de tradição centenária.
Os ingredientes fazem parte dos bastidores da maior transação do comércio varejista no país, que resultou na proposta de fusão de Pão de Açúcar e Carrefour. Se concretizado, o grupo terá receita de R$ 65 bilhões por ano.
Relato dos negociadores que conversaram com a Folha, sob condição de anonimato, revelam que o marco zero da discussão data de 2009, quando o Walmart, maior rede varejista do mundo, estava prestes a comprar o braço brasileiro do Carrefour, vice-líder do global.
Leia a seguir alguns dos principais episódios.
O SIGILO E O ESPIÃO
O sigilo é uma das maiores armas numa fusão. Daí o susto: "Como o Casino descobriu que estávamos conversando com o Carrefour?".
A pergunta em tom de espanto foi feita por um dos negociadores ao saber que o grupo francês Casino conseguira na Justiça uma ordem de busca de documentos na sede do Carrefour na França.
A busca ocorreu no mês passado, três semanas após os negociadores se reunirem com o Carrefour. Suspeita-se que o Casino tenha bisbilhotado as conversas.
A reunião secreta ocorreu em Paris, na quinta, 18 de maio. No domingo, dia 22, a revelação estava nos jornais.
No dia 24 passado, o Casino afirmou que sua suspeita fora materializada pelos papéis apreendidos no Carrefour. Dos 150 documentos, 22 eram sobre a costura feita entre Abilio Diniz e Carrefour.
Sócio do Pão de Açúcar desde 1999, o Casino acusa Abilio de ter violado acordo de acionistas ao buscar sócios sem seu conhecimento -o brasileiro diz que o acordo não proíbe isso.
Aliados de Abilio dizem que o presidente do Casino, Jean-Charles Naouri, tem uma agenda oculta -quer abortar um negócio que traria ganhos a todos para não perder o poder "comprado" para 2012.
WALMART E FUTEBOL
Em 2009, o Carrefour registrou um prejuízo de R$ 1,2 bilhão no Brasil, país em que costumava ter lucro. O cenário era tão desanimador que os investidores que comandam o Carrefour (Blue Capital e Colony) estavam dispostos a vender a operação brasileira para o Walmart.
Para evitar surpresas, Abilio mandou seu principal negociador a Paris para saber dos planos do Carrefour.
À época, o Colony, fundo de Qatar que comprou o time Paris Saint-Germain, tinha interesse em parceria para receber jogadores brasileiros.
Abilio e representantes dos investidores que controlam o Carrefour almoçaram em Milão. Foi a primeira vez, segundo a Folha apurou, que os investidores ouviram a proposta de fundir Carrefour e Pão de Açúcar.
Na última hora, o Carrefour desistiu do Walmart -mas a conversa de fusão com Abilio foi adiante.
COMO AFASTAR RIVAIS
A maior dificuldade para a negociação prosperar era evitar que Carrefour e Casino, rivais passionais na França, tivessem que sentar à mesma mesa. "Seria o fim de qualquer tentativa de acordo", afirma o negociador.
A Blue Capital, que tem 11% do Carrefour mundial, chegou a um acordo de quatro pontos com a Estáter, empresa focada em fusões:
1) os negócios no Brasil seriam divididos entre Pão de Açúcar e Carrefour na proporção de 50% cada um;
2) a empresa criada com dinheiro do BNDES teria parte do Carrefour na França;
3) a governança seria da empresa brasileira;
4) o acordo de acionistas seria feito fora do Brasil.
O FATOR BNDES
Percio de Souza, sócio da Estáter, tem bons contatos no BNDES. Ele ajudou a convencer o banco a pôr R$ 2,4 bilhões na Aracruz, após a empresa quase quebrar.
O BNDESPar teria aceitado entrar na fusão no fim de 2010, após sinalizar interesse pelo varejo. Abilio e Souza usaram dois argumentos para convencer o BNDES: o de que era um excelente negócio para o banco e o de que o Brasil ganharia projeção com a presença no varejo francês.
A margem de ganho do Pão de Açúcar é equivalente a sete vezes a do Carrefour.
Só com aumento de eficiência, o ganho da fusão soma 800 milhões por ano. É com essa conta que os brasileiros dizem que podem dar aula de varejo aos franceses.
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São Paulo, sábado, 02 de julho de 2011
BNDES exige "entendimento amigável"
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA
O governo Dilma Rousseff não vai sustentar uma operação baseada em conflito entre os sócios. O recado foi transmitido ontem ao empresário Abilio Diniz, sócio do Grupo Pão de Açúcar, pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
Os dois se reuniram ontem na sede do banco no Rio, um dia depois de Coutinho se encontrar em Brasília com a presidente Dilma para tratar da fusão entre os grupos Pão de Açúcar e Carrefour.
Desde o anúncio da proposta de fusão, que contaria com o apoio do BNDES, o grupo Casino, sócio de Abilio no Pão de Açúcar, criticou as negociações, além de classificá-las de ilegais.
O controlador e presidente do Casino, Jean-Charles Naouri, vai se reunir com Coutinho na próxima segunda-feira no Rio. Ele se recusou a se reunir com Abilio durante a semana.
Segundo a Folha apurou, oficialmente o governo não vai recuar de sua disposição de participar da operação de fusão por meio do BNDES, mas já dá como rejeitada a proposta de Abilio caso o seu sócio francês, o Grupo Casino, não a aceite.
O Casino não aceita o negócio porque, no próximo ano, ele tem o direito de assumir o controle do Pão de Açúcar. Além disso, a proposta de Abilio envolve um concorrente do Casino, o também francês Carrefour.
A presidente Dilma chamou Coutinho para conversa por conta da repercussão negativa do anúncio de que o BNDES poderia injetar até R$ 4 bilhões para viabilizar a fusão entre os dois grupos de supermercados.
Dilma se mostra favorável à operação e deu aval ao enquadramento da proposta pelo banco, primeiro passo para a sua aprovação. Ficou preocupada, porém, com o tom do noticiário sobre o caso, dando conta de que o banco estaria estimulando a proposta e bancando uma disputa entre sócios.
CONTRATO
Na conversa com Coutinho, ela disse que o BNDES não poderia aprovar uma operação que desrespeite contrato assinado com um investidor estrangeiro, no caso o Grupo Casino.
No dia do anúncio oficial da proposta, o banco já havia informado que só aprovaria a operação caso houvesse um entendimento entre os sócios. Dilma orientou Coutinho a reforçar essa posição diretamente com Abilio e Naouri, sócios no Grupo Pão de Açúcar.
O recado foi passado ontem na reunião entre os dois. Segundo assessores, o objetivo da conversa foi deixar "explícita" a condição de que é necessário um entendimento "amigável" de todos os sócios. Condição que já havia sido passada ao empresário brasileiro.
No final da tarde de ontem, o BNDES voltou a soltar uma nota sobre o caso. Disse que reiterava a afirmação de que a aprovação da operação tem de se basear na "premissa de entendimento amigável entre os atores privados".
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São Paulo, sábado, 02 de julho de 2011 Painel
RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br
Porta de saída
O governo fez ontem um conjunto de movimentos na tentativa de estancar a repercussão negativa à participação do BNDES no projeto de fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour. Inicialmente, Dilma Rousseff determinou a Luciano Coutinho dizer que o banco oficial só entrará no negócio se houver acordo entre Abílio Diniz e seus sócios da rede Casino - algo para lá de improvável. Ao mesmo tempo, auxiliares palacianos trataram de divulgar que a presidente não sabia de todos os detalhes ao dar seu aval à operação.
Para completar, ministros procuraram deixar claro que, no Planalto, há controvérsia sobre o negócio.
Porta-voz Não pegou bem no Planalto a entrevista de Abílio Diniz ao "JN" de quarta-feira. Em especial a ênfase nas explicações sobre a entrada do BNDES no negócio, como se o empresário falasse em nome do banco.
Sem açúcar 1 No Senado, o presentão do governo ao Pão de Açúcar foi mal digerido até por governistas. "É missão divina justificar o apoio a essa fusão", afirma Delcídio Amaral (PT-MS). Para Walter Pinheiro (PT-BA), "esse setor não precisa de incentivo". "E tem que ver se não causa monopolização."
Sem açúcar 2 Já o líder do PT, Humberto Costa (PE) defende a medida, em nome da "indústria nacional". Mas diz que é preciso martelar a tecla de que não haveria dinheiro público envolvido.
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São Paulo, sábado, 02 de julho de 2011 BNDES exige "entendimento amigável"
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA
O governo Dilma Rousseff não vai sustentar uma operação baseada em conflito entre os sócios. O recado foi transmitido ontem ao empresário Abilio Diniz, sócio do Grupo Pão de Açúcar, pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
Os dois se reuniram ontem na sede do banco no Rio, um dia depois de Coutinho se encontrar em Brasília com a presidente Dilma para tratar da fusão entre os grupos Pão de Açúcar e Carrefour.
Desde o anúncio da proposta de fusão, que contaria com o apoio do BNDES, o grupo Casino, sócio de Abilio no Pão de Açúcar, criticou as negociações, além de classificá-las de ilegais.
O controlador e presidente do Casino, Jean-Charles Naouri, vai se reunir com Coutinho na próxima segunda-feira no Rio. Ele se recusou a se reunir com Abilio durante a semana.
Segundo a Folha apurou, oficialmente o governo não vai recuar de sua disposição de participar da operação de fusão por meio do BNDES, mas já dá como rejeitada a proposta de Abilio caso o seu sócio francês, o Grupo Casino, não a aceite.
O Casino não aceita o negócio porque, no próximo ano, ele tem o direito de assumir o controle do Pão de Açúcar. Além disso, a proposta de Abilio envolve um concorrente do Casino, o também francês Carrefour.
A presidente Dilma chamou Coutinho para conversa por conta da repercussão negativa do anúncio de que o BNDES poderia injetar até R$ 4 bilhões para viabilizar a fusão entre os dois grupos de supermercados.
Dilma se mostra favorável à operação e deu aval ao enquadramento da proposta pelo banco, primeiro passo para a sua aprovação. Ficou preocupada, porém, com o tom do noticiário sobre o caso, dando conta de que o banco estaria estimulando a proposta e bancando uma disputa entre sócios.
CONTRATO
Na conversa com Coutinho, ela disse que o BNDES não poderia aprovar uma operação que desrespeite contrato assinado com um investidor estrangeiro, no caso o Grupo Casino.
No dia do anúncio oficial da proposta, o banco já havia informado que só aprovaria a operação caso houvesse um entendimento entre os sócios. Dilma orientou Coutinho a reforçar essa posição diretamente com Abilio e Naouri, sócios no Grupo Pão de Açúcar.
O recado foi passado ontem na reunião entre os dois. Segundo assessores, o objetivo da conversa foi deixar "explícita" a condição de que é necessário um entendimento "amigável" de todos os sócios. Condição que já havia sido passada ao empresário brasileiro.
No final da tarde de ontem, o BNDES voltou a soltar uma nota sobre o caso. Disse que reiterava a afirmação de que a aprovação da operação tem de se basear na "premissa de entendimento amigável entre os atores privados".
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São Paulo, sábado, 02 de julho de 2011 Painel
RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br
Porta de saída
O governo fez ontem um conjunto de movimentos na tentativa de estancar a repercussão negativa à participação do BNDES no projeto de fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour. Inicialmente, Dilma Rousseff determinou a Luciano Coutinho dizer que o banco oficial só entrará no negócio se houver acordo entre Abílio Diniz e seus sócios da rede Casino - algo para lá de improvável. Ao mesmo tempo, auxiliares palacianos trataram de divulgar que a presidente não sabia de todos os detalhes ao dar seu aval à operação.
Para completar, ministros procuraram deixar claro que, no Planalto, há controvérsia sobre o negócio.
Porta-voz Não pegou bem no Planalto a entrevista de Abílio Diniz ao "JN" de quarta-feira. Em especial a ênfase nas explicações sobre a entrada do BNDES no negócio, como se o empresário falasse em nome do banco.
Sem açúcar 1 No Senado, o presentão do governo ao Pão de Açúcar foi mal digerido até por governistas. "É missão divina justificar o apoio a essa fusão", afirma Delcídio Amaral (PT-MS). Para Walter Pinheiro (PT-BA), "esse setor não precisa de incentivo". "E tem que ver se não causa monopolização."
Sem açúcar 2 Já o líder do PT, Humberto Costa (PE) defende a medida, em nome da "indústria nacional". Mas diz que é preciso martelar a tecla de que não haveria dinheiro público envolvido.
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