Joan Crawford
(Atriz norte-americana)
23-3-1905, San Antonio, Texas, EUA
10-5-1977, New York, EUA
Lucille Fay LeSueur - seu verdadeiro nome - teve uma vida difícil. As únicas vantagens que possuía eram o corpo espectacular e uma prodigiosa habilidade sexual. Descobriu desde cedo suas qualidades como dançarina e um talento inato para o strip-teaser, que lhe garantia sobrevivência antes de entrar para o cinema.
Este não era ainda o caminho para o estrelato, mas Lucille provaria ser persistente. Conheceu Nils Granlund quando trabalhava no bar de Henry Richman, um dos amantes de Clara Bow. Para circular com os clientes como Richman exigia que fizesse, ela precisava de uma roupa adequada. Granlund deu-lhe o dinheiro para comprá-la e Joan foi ao seu escritório para mostrá-la. Havia acabado de se despir para pôr o vestido novo quando entrou Marcos Loew, da MGM. Ele gostou muito do que viu e conseguiu um teste para ela. Algum tempo depois informaram a Crawford que a Metro Goldwin Mayer pretendia contratá-la por cinco anos.
Assinou contrato em 1925 e fez sua estreia no cinema em Pretty Ladies, ainda na época do cinema mudo. Lucille aprendeu rapidamente e se integrou muito bem ao sistema do estúdio. Quem quisesse determinado papel devia provar o seu talento para algum dos grandes chefes. Isso não seria problema para ela. Logo estava trabalhando, graças a uma entrevista com o publicitário da MGM, Harry Rapf. Decidiu-se que seu nome não era conveniente para uma estrela. A revista Movie Weekly organizou um concurso para encontrar o nome para a nova promessa das telas. O vencedor foi Joan Crawford, o que ela passou a ser.
Na década de 30, Joan era a atriz mais imitada de Hollywood. As enormes mangas de organdie, cabelos revoltos, chapéus caindo sobre o olho direito, lábios grossos e rubros, pele queimada pelo sol, calças curtas, gardênias, ausência de meias, sandálias, nariz reluzente, unhas berrantes, unhas sem pintura, sobrancelhas ao natural, a estrela foi a criadora da moda de uma época. Em todo o mundo as mulheres copiavam seu modo de andar, seu modo de vestir, de pintar os lábios, o penteado. As heroínas dos filmes de Joan eram femininas, sedutoras, enérgicas e decididas. Uma combinação irresistível que impulsionava suas fãs ao desejo de se pareceram com ela na vida real.
Nenhum comentário:
Postar um comentário