Que beleza!
Antes de se considerarem palestinos, antes de se considerarem judeus, têm a consciência de que somos todos irmãos.
Antes de se considerarem palestinos, antes de se considerarem judeus, têm a consciência de que somos todos irmãos.
http://www.bbc.co.uk/
15 de julho, 2011
Israelenses e palestinos se unem em manifestação por independência palestina
Guila Flint
De Tel Aviv para a BBC Brasil
De Tel Aviv para a BBC Brasil
Manifestação reuniu israelenses e palestinos em Jerusalém
Os manifestantes exigem a criação de um Estado Palestino nas fronteiras pré-1967, com Jerusalém oriental como capital. Do portão de Jaffa os manifestantes seguiram até o portão de Damasco, ao longo das muralhas da Cidade Velha. De lá, foram para o bairro palestino de Sheikh Jerrach, onde colonos israelenses instalaram um assentamento em casas confiscadas de moradores palestinos.
Os manifestantes levavam bandeiras palestinas e gritavam palavras de ordem, entre elas "judeus e árabes se recusam a ser inimigos". A manifestação é considerada histórica, tanto pelo número sem precedentes de manifestantes dos dois lados como pela maneira como foi coordenada. No passado já ocorreram manifestações conjuntas de ativistas israelenses e palestinos, mas o número de participantes não ultrapassou a casa dos centenas e os atos foram coordenados por lideranças pacifistas israelenses e lideranças palestinas. Na manifestação desta sexta-feira a coordenação foi feita com comissões populares de moradores de Jerusalém Oriental;
Segundo os organizadores, "esta manifestação é um evento histórico na luta não-violenta para acabar com a ocupação". "A manifestação prova que israelenses e palestinos são capazes de realizar juntos uma ação direta e não-violenta que terá um impacto importante nos eventos que acontecerão em setembro", afirmam porta-vozes dos ativistas, se referindo à reunião da Assembleia Geral da ONU.
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CartaCapital, 14 de julho de 2011
Liga Árabe pedirá o reconhecimento do estado palestino na ONU
Redação Carta Capital A Liga Árabe anunciou que vai apoiar o plano palestino de obter reconhecimento integral como estado independente pela Assembléia Geral das Nações Unidas. Os ministros do exterior das nações que compõem a liga disseram, por meio de um documento divulgado nesta quinta-feira 14 no Catar, que seus países “tomarão todas as medidas necessárias e que buscarão apoio de todos os países do mundo, a começar pelos membros do Conselho de Segurança da ONU, pelo reconhecimento de uma Palestina independente”. A liga é composta por países com maioria da população árabe no norte e nordeste da África e no Oriente Médio. Entre seus membros, figuram o Egito, Jordânia, Catar, Líbano e Marrocos.O documento ainda afirma que “decidiu-se acudir às Nações Unidas para solicitar o reconhecimento do estado da Palestina com Jerusalém como capital”, demanda veementemente refutada pelo governo de Israel. O primeiro ministro Binyamin Natanyahu, com o apoio dos Estados Unidos, insiste que o reconhecimento de um estado palestino não poderá ocorrer de forma unilateral, e sim no âmbito das negociações entre Ramallah e o governo de Israel. Os palestinos consideram, no entanto, que o reconhecimento pela Assembleia Geral é o único meio de destravar as negociações de paz, congeladas desde o ano de 2008. Os palestinos dizem que não haverá negociações até que sejam paralisadas as construções de assentamentos judeus na Cisjordânia.
A votação deve ocorrer em setembro e, caso o plano palestino seja bem sucedido, irá contra os interesses dos Estados Unidos, que provavelmente vetarão o reconhecimento no Conselho de Segurança da entidade. Mesmo assim, alerta o jornal inglês Guardian, os palestinos poderiam recorrer a Assembleia Geral e solicitar seu reconhecimento como um estado observador não-membro, considerado um passo unicamente simbólico.
Até a votação, os palestinos realizam uma campanha principalmente na Europa para conseguir o apoio na Assembleia Geral. Tanto o El País quanto o israelense Haaretz estimam que ao menos 130 países dos 192 membros das Nações Unidas votariam pelo reconhecimento da Palestina. Entretanto, é fundamental que haja o apoio de potências européias como França e Inglaterra, de modo a deixar Israel e os EUA isolados na votação.
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