quinta-feira, 5 de maio de 2011

Portugal terá que cortar em saúde e educação

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São Paulo, quinta-feira, 05 de maio de 2011

Portugal terá que cortar em saúde e educação

JULIANA ROCHA
DE SÃO PAULO

O FMI (Fundo Monetário Internacional) seguiu sua cartilha neoliberal ao impor sacrifícios econômicos e sociais a Portugal em troca do socorro financeiro de € 78 bilhões (R$ 184 bilhões).
As condições elaboradas com a UE (União Europeia) incluem cortes de despesas em educação e saúde, congelamento de salários públicos e pensões, privatizações e fim de benefícios fiscais para empresas e pessoas físicas.
O país terá que reduzir para um terço o atual rombo nas contas públicas até 2013, de 9,1% para 3% do PIB.
As empresas estatais a serem privatizadas são dos setores de transportes (como a empresa aérea TAP), energia, comunicações e seguros.
Além disso, € 12 bilhões do pacote poderão ser usados para garantir a saúde financeira dos bancos, para que deixem de depender do banco central do país.
O documento de 34 páginas, que era mantido em sigilo mas vazou ontem para a imprensa, ainda tem que ser aprovado pelos partidos de oposição e por todos os líderes da UE.

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