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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
OS JOVENS NORTE-AMERICANOS – MADISON, WISCONSIN
Laerte Braga
O diretor Michael Moore decidiu abrir um JORNAL ESCOLAR com o intuito de publicar tudo o que os jovens norte-americanos escrevem para os jornais e blogs de suas escolas e a censura não permite que seja publicado. Michael Moore é uma versão norte-americana do brasileiro Sílvio Tendler, um dos nossos maiores diretores de cinema.
Há cerca de uma semana atrás, na série CRIMINAL MINDS, um dos agentes especiais do FBI referindo-se ao modus operandi de um criminoso disse o seguinte – “ele age como os iranianos agem”.
Em setembro de 2010 os norte-americanos executaram com uma injeção letal Teresa Lewis, acusada de ser a mandante do assassinato de seu marido. A execução aconteceu em meio a protestos de organizações nacionais e internacionais de direitos humanos. De declarações de juristas e médicos em todo o mundo. Teresa Lewis era incapaz mentalmente. O fato estava documentado no processo.
Mas... Enfim, democracia cristã e ocidental é assim,...
A mídia pródiga em acusar o Irã, enfiou a viola no saco (o dinheiro na conta de caixa dois) no caso de Teresa Lewis.
Milhares de estudantes, professores, servidores públicos e trabalhadores ocuparam o prédio do CAPITOL STATE, o parlamento estadual do estado de Wisconsin, para protestar contra as decisões do governador republicano Scott Walker que propôs cortes orçamentários na saúde, na educação, nos serviços públicos de um modo geral para cobrir um déficit de 137 milhões de dólares do período fiscal que se encerra em junho deste ano.
A revolta a princípio contra a proposta do governador está se estendendo a jovens dos estados de Ohio e Indiana e grandes manifestações são vistas – mas não noticiadas por organizações venais como a GLOBO por exemplo, ou a FOLHA, amiga de Dilma) em cidades dos EUA.
Explode o descontentamento geral contra um conjunto de forças que forma hoje o maior conglomerado terrorista do mundo, EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
Jovens norte-americanos começam a perceber que nem tudo se resume a sanduíches da rede Mcdonald’s, ou tênis de marcas famosas, confeccionados por trabalhadores/escravos em países africanos, asiáticos, com o tradicional e cada vez mais intenso “made in China”.
E que a “verdade” revelada pela mídia norte-americana, pelo governo, nada mais é que o conjunto de interesses dessa tétrica organização terrorista. A mentira repetida a exaustão.
Mentiras que levaram o país a guerras contra o Iraque e o Afeganistão, bilhões de dólares para garantir interesses de grupos econômicos, serviços de inteligência e segurança nacional privatizados, todo um filme de horror que ameaça algo muito maior que os EUA. O mundo inteiro.
Os terroristas norte-americanos sabem que é fácil e barato comprar generais em países do mundo inteiro. Adoram brinquedinhos de guerra (aquelas lanchas que crianças usam para brincar em banheiras, por exemplo). E nem todos se chamam Henrique Duffles Baptista Teixeira Lott, ou Moreira Lima e outros. Há os que se chamam Castello Branco, Garrastazu Médici, Pinochet, Vidella. Mubarak e vendem seus países a preço de banana, com garantia de manter o povo distante de qualquer decisão.
Quando tenta, o povo, se aproximar, existe sempre um Brilhante Ulstra para prender, torturar, estuprar e matar. Ou um governo nazi/sionista como o de Israel.
O que acontece na Líbia é uma intervenção descarada dos Estados Unidos e de Israel através da CIA – uma das empresas do conglomerado – na tentativa de derrubar a ditadura de Gaddafi, enrolar o povo líbio e garantir o petróleo de cada dia às empresas partícipes do conglomerado. Líbios? Vão olhar com os olhos e lamber com a testa como está acontecendo com os egípcios.
Dispõe, o conglomerado terrorista, de arsenal suficiente para destruir todo o mundo e da mídia privada sempre pronta a mentir, distorcer e com isso alienar.
Controla a maior parte dos governos/colônias da chamada Comunidade Européia – uma das grandes empresas do conglomerado – onde o principal debate é o fato de Barack Obama não ter sido convidado para o casamento do príncipe filho de Charles, neto de Elizabeth II, bibelô que mantêm conservado em formol para situações de emergência. Aquela volta de carruagem do palácio ao parlamento, por exemplo, para fingir que o império existe, enquanto milhões de Homer Simpsons, embasbacados, assistem e se extasiam com a pompa de sua majestade (alguns afirmam que estão tentando contornar o problema Obama, nem que o branco disfarçado de negro entre pela porta dos fundos na condição de penetra. Afinal ele é só engraxado e detentor nominalmente, da maioria das ações do conglomerado).
Os negócios acima de tudo.
Em Madison as milhares de pessoas que protestam contra as propostas do governador republicano já perceberam que mesmo com a ausência dos senadores democratas (oposição), e mesmo com o STATE CAPITOL ocupado, republicanos vão votar e aprovar os cortes.
Constatação de um senador democrata – “é o fim do processo democrático”.
Fim onde? Na tela? The end depois do beijo apaixonado de Elizabeth Taylor e Richard Burton?
Onde existe esse trem nos EUA? Esse troço? Essa tal de democracia?
Nos restos mortais de Tereza Lewis?
Nas vítimas de Hiroshima e Nagazaki?
Nos presos e torturados no Iraque, assassinados pela “democracia”?
Nos civis mortos no Afeganistão?
Nos presos do campo de concentração de Guantánamo?
Na extradição de Julian Assange?
Pode estar começando a querer existir em Madison, Wisconsin. Vai ter que chegar ao Texas antes que George Bush monte seu alazão e saia mundo afora despejando bombas e atos patrióticos.
É Hitler e seus delírios em estado de perfeição absoluta. O poder de destruir o mundo cem vezes se necessário for.
O tacão nazi/sionista está sufocando a Líbia e o povo líbio.
PS – dizem que FHC invocando sua condição de príncipe está tentando descolar um convite para o casamento do herdeiro do trono inglês. Prometeu até um pedaço do bolo a José Arruda Serra e se dispõe a submeter-se a um exame de sangue para provar que o seu é azul.
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