segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Morre John Barry, compositor das trilhas de 007

UOL, 31/01/2011 


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    Compositor John Barry segura troféu Bafta vencido em premiação em Londres, na Inglaterra (12/02/2005)
Londres - O compositor britânico John Barry, famoso por seus trabalhos nas trilhas sonoras dos filmes do agente James Bond, "A História de Elza", "Entre dois amores", "Dança Com Lobos" e "Perdidos na Noite", morreu aos 77 anos de ataque cardíaco, informou nesta segunda-feira à rede "BBC".

Nascido em York (norte da Inglaterra) em 3 de novembro de 1933, Barry ganhou fama como líder do grupo The John Barry Seven, mas é mundialmente conhecido pela música dos filmes do agente 007 "Goldfinger" e "You Only Live Twice".

Seu trabalho, com estilo que se caracterizou pelo uso de instrumentos de sopro-metal, permitiu ganhar cinco Oscar e recebeu prêmio especial Bafta (o Oscar britânico) em 2005.

Barry, que casou-se quatro vezes, compôs mais de dez trilhas sonoras dos filmes de James Bond.

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UOL, 22 de novembro de 2009

Rinspeed Squba: o carro-submarino feito pelos suíços

Inspirada em um antigo filme de James Bond, a empresa suíça de carros especiais Rinspeed apresentou no Salão de Genebra de 2008 o carro-conceito Squba, uma variação do Lotus Elise capaz de mergulhar na água com até 10 metros de profundidade. Os ocupantes respiram usando tanques de oxigênio e, como tem motores elétricos, o modelo não emite poluentes.

 


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UOL, 27 de junho de 2009 18:55

O drink de James Bond

Por Fernando Roveri




O Dry Martini foi criado especialmente para o magnata John Rockefeller

O mais clássico, amado e requisitado drink do mundo. Com sua receita simples e seu toque sofisticado, o Dry Martini tornou-se obrigatório em qualquer bar de requinte. Consumido mundialmente, o drink foi imortalizado nos filmes do espião inglês James Bond, nos cinemas. O Dry Martini foi inventado em 1910, no Hotel Knickerbocker, de Nova York, pelo barman Martini de Arma di Taggia, e é aristocrático em sua origem. Ele surgiu por exigência do magnata norte-americano John D. Rockefeller, que queria degustar um drink ao mesmo tempo simples e sofisticado. Barman experiente, Martini testou várias combinações até chegar a esta criação, que conquistou Rockefeller e os demais freqüentadores do hotel, como o tenor Enrico Caruso. A partir daí, a combinação de gim, vermute e azeitona conquistou o mundo.
Até os dias de hoje, uma grande polêmica impera sobre a receita original do Dry Martini. Sempre surgiram dúvidas sobre a quantidade correta de gim e vermute que devem ser colocados na bebida, na mesma dosagem feita pelo criador do drink. Esta questão, aliás, não chega a ser esclarecida no livro do norte-americano John Doxat, Stirred, Not Shaken (Mexido, Nunca Agitado, em português). O escritor relata que a quantidade ideal do vermute, para uma dose de gim, é apenas a da sombra da garrafa sobre o copo, ou seja, apenas "um cheiro". Esta controvérsia também faz parte das páginas de outra obra literária, desta vez do grande cineasta espanhol Luis Buñuel, fã ardoroso da bebida. Em seu livro de memórias, Meu Último Suspiro, a receita descrita por ele continha poucas gotas de vermute Noilly Pratt sobre pedras de gelo. A dose de gim era acrescentada depois. O personagem James Bond degusta uma variante da bebida em todos os filmes da série, que levava vodca e vermute, "sempre mexido".
Polêmicas e receitas diferenciadas à parte, o Dry Martini tem uma obrigatoriedade: deve ser bem seco e servido em uma taça de haste fina e borda delicada. Os apreciadores da bebida dizem que essa característica dá um "sabor de viagem" ao drink, pois nasceu em uma das cidades mais cosmopolitas do mundo, a democrática e multifacetada Nova York.

RECEITA DO DRY MARTINI
 Ingredientes
1 dose de Gim
5 gotas de vermute
6 pedras de gelo
Preparo
Primeiramente, deixe a taça no congelador por alguns minutos. Enquanto isso, prepare o drink no copo-misturador, mais conhecido como mixing glass. Ponha entre quatro e seis pedras de gelo inteiras, evitando pedaços picados, pois eles derretem facilmente. Retire o excesso de água das pedras do gelo. Despeje uma dose generosa de gim (inglês, de preferência) sobre o gelo. Em seguida, acrescente cinco gotas de vermute, de preferência o clássico francês Noilly Pratt. Com uma colher longa (mais conhecida como bailarina), mexa o conjunto com movimentos rápidos e vigorosos. O drinque é apenas mexido, nunca batido. Retire a taça do congelador e despeje o líquido utilizando um coador de bar. Para decorar, corte uma fina casca de limão, sem a polpa branca, torça a casquinha para que o sumo do limão caia sobre a mistura. Por fim, espete uma azeitona verde em um palito, coloque-a no fundo da taça e sirva.

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