segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Alckmin, Serra e a sujeira tucana

Que estes serviçais do capital se depenem até sair sangue!







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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Alckmin, Serra e a sujeira tucana

 
Por Altamiro Borges

Há algo de muito podre no ninho tucano. Até a mídia, que sempre protegeu a espécie, resolveu abrir o bico. Nos últimos dias, um festival de denúncias enlameia dois dos principais chefões do PSDB – o governador Geraldo Alckmin e o presidenciável derrotado José Serra. Por enquanto, o mineiro Aécio Neves trabalha em silêncio na sua tentativa de assumir o comando do partido.

Primeiro foram as denúncias contra Paulo César Ribeiro, o Paulão, irmão da primeira-dama do Estado, Lu Alckmin. Ele chefiaria uma quadrilha que garfou licitações em prefeituras de São Paulo e de mais quatro estados para fornecer merenda escolar. Sob investigação do Ministério Público do Estado, ele é acusado de pagar propina e de financiamento ilegal de campanhas eleitorais.
Há indícios de que as denúncias contra Paulão partiram da famosa central de arapongas de Serra, que possui muita influência na “grande imprensa”. Como troco, o Palácio dos Bandeirantes divulgou nesta semana nota oficial informando que vai averiguar os gastos em propaganda da gestão anterior. Serra deixou para Alckmin R$ 307 milhões em dívidas com agências de publicidade.

O governador paulista, cunhado do Paulão, informa na nota que pode não pagar a farra publicitária de Serra. “O desembolso dos recursos previstos no Orçamento depende da autorização dos órgãos contratantes, que podem ou não executar serviços de publicidade durante a vigência dos contratos. Os contratos não geram direitos para as agências”, alfineta Alckmin.

As bicadas entre os dois tucanos tornam-se cada dia mais sangrentas. Até a revista Veja, quartel-general do PSDB, já reconheceu que o clima é o pior da história do partido. No comando do Palácio dos Bandeirantes, Alckmin nomeou vários inimigos de Serra e acaba de indicar para a Secretaria dos Transportes, pasta suspeita de muitas maracutaias, o seu fiel "ex-chefe de polícia", Saulo de Castro.

Alckmin utiliza a caneta do poder para isolar Serra. Este, por sua vez, aciona seus arapongas, com trânsito na mídia, para fustigar o adversário. Já Aécio Neves torce para que o tucanato paulista finalmente perca o comando do PSDB. Esta briga promete!

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