Mas lá pras bandas dos EUA... A coisa tá feia!
Êita nóis! A "elite" e seus serviçais tucanos devem estar tendo pesadelos homéricos!
São Paulo, quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br
Consumo per capita de carnes dá salto de 17,5% em dez anos; frango lidera
O brasileiro consumiu, em 2010, 94 quilos de carne -considerando a bovina, a suína e a de frango-, um crescimento de 17,5% em relação ao consumo per capita de 80 quilos em 2001.
A constatação é de estudo da consultoria Informa Economics FNP. Por ano, a taxa média de crescimento foi de 1,6% para todas as carnes.
As aves lideram essa expansão. Entre 2001 e 2010, a carne de frango ultrapassou a bovina como a mais consumida no país, passando de 31 quilos por habitante/ano para 44,7 quilos no ano passado, um aumento de 44%.
Em relação a outros países em desenvolvimento, a alimentação do brasileiro é muito superior do ponto de vista de proteína animal. A FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) estima que só em 2030 o consumo per capita das três proteínas nesses países atingirá 37 quilos - no Brasil, já são 94 quilos.
Segundo o autor do estudo da Informa Economics FNP, o economista José Vicente Ferraz, essa evolução no país reflete o aumento da renda média da população.
E, diante do potencial do mercado interno, Ferraz diz que há dúvidas se o Brasil será capaz de suprir a demanda de países que entram na trajetória de aumento do consumo, como China e Índia.
TATIANA FREITAS (interina) com KARLA DOMINGUES
Rendimento médio do trabalhador é o maior desde 2003
DE SÃO PAULO E RIO
O IBGE revelou que o rendimento do trabalhador atingiu em 2010 o seu maior patamar dos últimos sete anos. A cifra de R$ 1.490,61, a média calculada para todo o ano passado, representa um ganho de 3,8% em relação a 2009 e de 19% desde 2003. A massa de rendimento real dos trabalhadores ocupados atingiu a cifra de R$ 34,5 bilhões em dezembro, em um número 0,5% abaixo do resultado de novembro, mas é quase 10% superior À cifra registrada em dezembro de 2009. A massa de trabalhadores desocupados foi calculada em 1,6 milhão, em média, para o ano de 2010. O número é 15% inferior à cifra registrada em 2009 e retoma uma tendência de queda registrada em 2008 e 2009. Em relação a 2003, quando foram estimados 2,6 milhões de desocupados, houve um decréscimo de 39% nos últimos sete anos. Em outros termos, 1 milhão de pessoas saíram da condição de desocupados. Já a ocupação cresceu 2,9% em dezembro ante o mesmo mês de 2009 e totalizou 22,5 milhões de pessoas. Já o contingente de desempregados caiu 8% em relação a novembro e 21,4% na comparação com dezembro do ano anterior e fechou o ano passado em 1,3 milhão de pessoas.
Na média de 2010, a ocupação subiu 3,5%, contra uma queda de 15% do número de desempregados. O emprego com carteira aumentou 8,1% em dezembro ante o mesmo mês de 2009.
Com esse cenário, houve uma formalização do mercado de trabalho em 2010, que passou a contar com 46,3% de empregados formais no setor privado, ante 44,7% em 2009. Trata-se da maior proporção da série histórica do IBGE.
E o rendimento teve queda de 0,7% em dezembro ante novembro e encerrou o ano a R$ 1.515,10. Na comparação com dezembro de 2009, houve crescimento de 5,9%. Em 2010, a média ficou em R$ 1.490,61, com alta de 3,8% ante 2009. Trata-se da maior cifra registrada desde 2002.
Um dos principais destaques do mercado de trabalho em 2010 foi o crescimento da formalização, segundo o gerente da pesquisa do IBGE, Cimar Azeredo Pereira. De 2009 para 2010, o total de trabalhadores com carteira assinada subiu 7,2%. Entre 2003 e 2010, a expansão acumulada ficou em 38,7%.
Nesse intervalo de tempo, mais do que dobrou o número de trabalhadores com carteira em Recife e Belo Horizonte. Em São Paulo, houve expansão de 39,2%. Já o total de empregados por conta própria, informais em sua maioria, caiu de 20% em 2003 dos ocupados para 18,4% em 2010.
Para Azeredo Pereira, mesmo diante da crise, em 2009, o número de empregados com carteira continuou a crescer, apesar da freada na ocupação média (alta de apenas 0,7%, contra 3,5% em 2010).
Isso mostra que a formalização é um processo contínuo e está ligado à maior fiscalização do Ministério do Trabalho, à expansão da economia nos últimos anos e ao aumento da oferta de trabalho em setores mais formais.
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