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terça-feira, 25 de janeiro de 2011
457o. aniversário de Sampa...Glub...Glub... So... Glub... Socorro!
São Paulo, terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Frase
"Quando a água chegou no meu pescoço, fui até a goiabeira e me agarrei. Fiquei mais de duas horas ali. Entrei em pânico, era para eu estar morta, não sei nadar. Na minha frente, as pessoas tiveram de subir no teto dos ônibus"
PRISCILA ROCHA
estudante de 15 anos, moradora da Penha
Tietê transborda e áreas da zona leste submergem
Pelo menos três pessoas morreram durante o temporal da noite de domingo
Na Penha, água passou dos 2 metros de altura, invadiu casas, cobriu carros e deixou ontem cenário de destruição
Sem limpeza, Tietê transborda de novo
DE SÃO PAULO
O rio Tietê já transbordou duas vezes só neste ano, a última delas anteontem, apesar de o governador Geraldo Alckmin (PSDB) ter anunciado, em 2005, que isso não voltaria a acontecer.
Duas causas contribuíram para a volta dos alagamentos do rio, que corta a região metropolitana de leste a oeste: falta de obras e de limpeza.
Dos 134 piscinões previstos para toda a região metropolitana, que "segurariam" as águas das chuvas antes que elas chegassem ao rio, apenas 44 saíram do papel.
Também faltou manutenção. O rio não foi limpo adequadamente neste período.
O governo do Estado divulgou que, entre 2008 e 2010, tirou 1,8 milhão de m3 de sujeira de dentro do Tietê.
Amauri Pastorello, superintendente do DAEE, disse que ao menos mais 3 milhões de m3 precisam ser retirados para voltar aos níveis da obra de aprofundamento da calha, concluída de 2005. Isso deve ser feito em 2011 e 2012.
No período de 2006 a 2010, que inclui as gestões de Cláudio Lembo (DEM), José Serra (PSDB) e Alberto Goldman (PSDB) e parte da de Alckmin, o desassoreamento foi feito apenas parcialmente.
Conforme os estudos geológicos incluídos no plano de macrodrenagem da região metropolitana, o Tietê recebe anualmente 1 milhão de m3 de sedimentos por ano. Pastorello, do DAEE, diz que são entre 400 mil e 500 mil de m3.
Se a sujeira fica acumulada no fundo do rio, passa menos água por ali e aumentam as chances de alagamentos.
O projeto previa que o Tietê, após a conclusão das obras -aprofundamento da calha e os 134 piscinões-, tinha apenas 1% de chance de transbordar.
Na situação atual do rio -sujo e sem os piscinões concluídos-, a chance de ocorrer um transbordamento é de 20%, segundo especialistas ouvidos pela Folha.
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