terça-feira, 13 de setembro de 2011

A lua-de-mel em SP



Revistas de fofocas políticas andaram divulgando boatos de que 
Alckmin e Dilma estariam de namoro.
Por meses, eles negaram dizendo que “estavam só se conhecendo”.
Enfim, eles resolveram assumir o relacionamento entre governo federal e estadual,
Quando o padre disse a famosa frase “se alguém for contra essa união, 
que fale agora, ou cale-se para sempre”, 
Serra ameaçou se manifestar, mas foi contido por seguranças…


O Estadão.com, 13.setembro.2011

Alckmin e Dilma firmam parceria para Rodoanel e trocam afagos em evento em SP


Jair Stangler, do Estadão.com.br

A presidente Dilma Rousseff (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciaram nesta terça-feira, 13, em São Paulo, investimento de R$ 6,51 bilhões no eixo norte do Rodoanel – R$ 1,72 bilhão da União, R$ 2,79 bilhões do governo do Estado e R$ 2 bilhões do Banco Interamericando de Desenvolvimento.

  
No evento para assinatura do convênio, Alckmin e Dilma trocaram afagos. Enquanto Alckmin agradeceu à presidente pela parceria no Rodoanel e em outras áreas, esta retribuiu. “Unindo esforços para a necessidade do Brasil nós conseguimos fazer, ultrapassando outras considerações que não sejam o bem público”, declarou. Alckmin também aproveitou para anunciar que o edital para o trecho Norte do Rodoanel sai já na quarta-feira, 14, e que haverá uma concorrência internacional para obter o menor preço.
Logo ao abrir sua fala, Dilma definiu Alckmin como parceiro de seu governo. Dilma citou em seus cumprimentos ainda o ex-governador de São Paulo, José Serra, presente ao evento. Depois, Dilma lembrou quando esteve em São Paulo em agosto para o lançamento do programa Brasil sem Miséria para o Sudeste e afirmou que ali foi selada uma cooperação entre os governos em benefício da população.
“Unindo os esforços, reportando-se às necessidades do Brasil, à importância da sua população e ao interesse maior daqueles que nos elegeram, nós conseguimos fazer tudo isso. Eu fico muito feliz de poder estar aqui participando”, afirmou Dilma.
A parceria no projeto, que vai até 2015, foi assinada em 1999, quando o presidente da República era o tucano Fernando Henrique Cardoso. As desapropriações estão previstas para janeiro de 2012 e as obras devem ter início em março de 2012. A previsão para conclusão é de 32 meses. Somando tudo, o valor total do investimento chega a R$ 12,845 bilhões – R$ 3.384 bilhões da União e R$ 9.038 bilhões do Estado.
Também participaram do evento o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, a ministra da Comunicação Social, a senadora Marta Suplicy (PT), o secretário estadual dos Transportes, Saulo de Castro Abreu, o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Barros Munhoz, e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

Outras parcerias
Além do Rodoanel, Estado e União trabalham juntos para tirar do papel a Hidrovia Tietê-Paraná, orçada em R$ 1,5 bilhão, e o trecho norte do Ferroanel, estimado em R$ 1,2 bilhão. Na parte da manhã, Dilma foi com o governador de SP ao evento de lançamento da pedra fundamental do estaleiro Rio Tietê, em Araçatuba (SP). Na ocasião, a presidente afirmou que o Brasil não é responsável pela crise internacional, mas precisa ter condições de enfrentá-la.
“Estamos dando um passo para tornar o Brasil mais forte para enfrentar a crise, pela qual não somos responsáveis e a qual temos condições de enfrentar”, disse. “Porque fazemos, enquanto eles discutem como fica a crise das dívidas dos seus bancos”, completou a presidente.
O governo paulista também quer de Dilma a autorização para ampliar o limite de endividamento em R$ 17 bilhões até 2013. O assunto é prioritário na agenda de Alckmin, que tratou do tema com o ministro Guido Mantega (Fazenda) na semana passada.
Depois de anunciar a unificação do programa social do Estado com o Bolsa-Família, o tucano e a petista farão ainda parceria na área de habitação. Será anunciado até o fim de setembro uma complementação de até R$ 20 mil por parte do Estado ao teto de financiamento do Minha Casa, Minha Vida, que hoje é de R$ 65 mil. A ação pode alcançar, pelo menos, 70 mil famílias.
É a segunda vez em menos de um mês que Dilma visitou o Palácio dos Bandeirantes. O encontro desperta polêmica em setores do PSDB e do PT.

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