Para esta raça o que interessa é se encher de grana. A Educação que se f...
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Enem: diretor de cursinho prega analfabetismo em SP
- Publicado em 18/09/2011
Bindi: para que serve o subjuntivo ?
A elite é incansável no combate ao Enem, a banda larga para o pobre entrar na faculdade. Especialmente a elite que se expressa no PiG de São Paulo.
Na pág. 3 da Folha deste domingo há um artigo espantoso, uma espécie de diatribe contra a tabuada: “Critérios do Enem prejudicam São Paulo” (e só São Paulo – PHA)
É uma obra prima. O raciocínio xenófobo se sustenta na tese de que o peso da redação é muito alto. Se não fosse tão alto, se perceberia que as escolas de São Paulo, na verdade, são uma coleção de Harvards.
É o que diz Carlos Eduardo Bindi, identificado como educador e diretor do Grupo Etapa – http://www.etapa.com.br/
Educador ou diretor de cursinho, perguntará o amigo navegante. Não importa. O Enem está para os cursinhos assim como a internet para jornais como a Folha.
É um réquiem. O que interessa é a mensagem que se extrai da peça mercadológica. Ele quer uma São Paulo que não saiba escrever. (Será que ensinam o Subjuntivo no cursinho do prof. Bindi ?)
A leitura do PiG de São Paulo indica isso, mas não era preciso escancarar.
Paulo Henrique Amorim
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O domínio do português é um diferencial no trabalho
- Publicado em 19/09/2011
João Manuel gosta de Camões, Pessoa, Machado ... Uma mania ...
Na pág. C3 da Folha desta segunda-feira há um anúncio da FACAMP, Faculdades de Campinas, uma das melhores de São Paulo.
Traz uma entrevista com o professor João Manuel Cardoso de Mello, fundador e diretor da FACAMP, e economista respeitado, autor de um clássico, “Capitalismo tardio”.
O objetivo da entrevista é explicar por que todos os cursos são oferecidos em tempo integral. A certa altura, João Manuel diz assim:
“Sem, o conhecimento da língua inglesa não é possível ter acesso a empregos de qualidade. E O DOMÍNIO DO PORTUGUÊS CULTO É, HOJE, UM DIFERENCIAL NO MERCADO DE TRABALHO (ênfase minha – PHA).”
Enquanto isso, na mesma Folha, na página, C9, “pesquisadores” discordam do método do ENEM que dá um peso alto à prova de redação e prejudica São Paulo. E só São Paulo, coitado !
Quem lançou a tese xenófoba foi um diretor de cursinho, que, em artigo da mesma Folha, defendeu o analfabetismo em São Paulo.
A elite de São Paulo – sustenta esse ansioso blogueiro – é separatista. Agora, pelo jeito, ao se separar, quer renunciar à Língua Portuguesa. Prefere o inglês.
Como em Porto Rico.
Paulo Henrique Amorim
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