domingo, 25 de setembro de 2011

Repórter da Óia: Documentos, drogas ou dinheiro

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25 de setembro de 2011

Documentos, drogas ou dinheiro


Por Luiz Carlos Azenha

O ex-ministro José Dirceu disse ontem, em um seminário da revista Forum, em São Paulo, que acredita que um dos objetivos do repórter que tentou invadir seu apartamento num hotel de Brasília era plantar provas: documentos, drogas ou dinheiro.
O dirigente do PT atribuiu a recente onda de ataques da revista Veja contra ele à tentativa de descobrir alguma prova que torne possível abrir um novo processo judicial, já que, segundo Dirceu, em breve ele será absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão. No processo, Dirceu é acusado de chefiar uma quadrilha que teria usado dinheiro público para financiar o apoio político ao então presidente Lula. Dirceu nega as acusações, diz que não há nenhuma prova contra ele e está certo da absolvição.
No evento, o ex-ministro afirmou que o repórter da Veja, Gustavo Ribeiro, é reu confesso, por ter confirmado a tentativa de entrar no apartamento que José Dirceu usa como escritório no hotel Naoum, em Brasília. Afirmou que a perícia ainda não concluiu se as imagens divulgadas pela revista foram feitas pela própria câmera de segurança do hotel ou por uma câmera instalada pelo repórter. Se o primeiro caso se confirmar, a polícia vai investigar quem pagou e quem recebeu pelas imagens.
Sobre a mídia, Dirceu afirmou que o debate sobre regulamentação deve ser travado no Congresso. Presente, o deputado federal Paulo Teixeira, líder do PT na Câmara, disse que até o final deste ano o governo Dilma deve enviar ao Congresso um projeto de regulamentação do setor. A informação foi atribuída por Teixeira ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. O projeto terá como base o texto deixado pronto pelo ex-ministro Franklin Martins. Frisou-se que o objetivo é regulamentar o novo quadro da mídia que está em formação no Brasil, especialmente depois que as empresas de telefonia foram autorizadas a entrar no setor da TV paga.
José Dirceu ironizou. Segundo ele, os grandes grupos de mídia sempre defenderam a entrada do capital estrangeiro no país, mas ainda hoje defendem uma espécie de “reserva de mercado” que os beneficia no campo das comunicações. O dirigente petista falou também sobre a falta de isonomia da mídia, especialmente quando se trata de denunciar a corrupção.
Dirceu disse que fiapos de informação foram suficientes para envolvê-lo no noticiário de escândalos com os quais nunca teve qualquer relação, como a denúncia de desvio de dinheiro do BNDES feita por assessor do prefeito Alberto Mourão (PSDB), de Praia Grande; na Operação Pasárgada, que investigou o ex-prefeito de Juiz de Fora, Carlos Alberto Bejani (PTB); e na investigação do caso MSI-Corinthians.

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