Participação Política de Mulheres na Organização das Nações Unidas (ONU)
ao lado da secretária de Estado americana, Hillary Clinton
19/09/2011 - 17h45
Ao lado de Hillary Clinton e Michelle Bachelet, Dilma fala na ONU sobre atuação feminina
Do UOL NotíciasEm São Paulo
Após discursar pela manhã, a presidente Dilma Rousseff participou na tarde desta segunda-feira (19) do Colóquio de Alto Nível sobre Participação Política de Mulheres, durante a Assembleia Geral da ONU, que acontece em Nova York.
Dilma destacou que tem se empenhado para "aumentar a participação feminina nas instâncias decisórias" de seu governo –citando a presença de mulheres em seus ministérios–, mas ressaltou que ainda há “muito a ser feito”.
“Fui eleita a primeira mulher presidente do Brasil 121 anos depois da proclamação da República e 68 anos depois da conquista do voto feminino. Somos 58% dos eleitores, mas apenas 10% do Congresso Nacional”, disse, ao lado da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e da diretora-executiva da ONU Mulher (entidade que defende a igualdade de gêneros) e ex-presidente chilena, Michelle Bachelet.
A presidente lembrou que será a primeira mulher a fazer o discurso de abertura da Assembleia, na próxima quarta-feira (21).
Dilma citou algumas realizações, como a criação da Secretaria de Políticas para as Mulheres e a atuação da Lei Maria da Penha, e listou medidas de auxílio às mulheres na área da saúde.
Dilma reforçou que lançou o desafio de erradicar a pobreza no Brasil e "que são as próprias mulheres, que tanto sofrem com a pobreza, as principais aliadas das políticas voltadas para a sua superação".
“Combater as consequências e as causas da crise [econômica] é essencial para o empoderamento das mulheres”, afirmou a presidente.
Em Nova York, a presidenta Dilma discursa na abertura da
Reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas Não-Transmissíveis
na Sede da Organização das Nações Unidas (ONU). Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
na Sede da Organização das Nações Unidas (ONU). Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
19/09/2011 - 13h05
Dilma reafirma em Nova York que saúde da mulher é prioridade de seu governo
Yara AquinoDa Agência Brasil
Em Brasília
Ao discursar pela primeira vez na viagem que faz esta semana a Nova York, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje (19) que a saúde da mulher é prioridade de seu governo. Acrescentou que está fortemente empenhada na redução de problemas que afetam esse segmento da população, como o câncer de mama e o de colo de útero, além da mortalidade infantil. Ela citou medidas que estão sendo adotadas para reduzir esses problemas. “Estamos facilitando o acesso aos exames preventivos, melhorando a qualidade das mamografias e ampliando o tratamento para as vítimas de câncer”, disse em discurso na Reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas não Transmissíveis, da Organização da Nações Unidas (ONU), em Nova York.
Dilma ressaltou que a defesa do acesso a medicamentos e a promoção e prevenção à saúde devem caminhar juntas. Ela citou dados que mostram que no Brasil 72% das causas não violentas de óbito entre pessoas com menos de 70 anos ocorrem em função das chamadas crônicas não transmissíveis, como hipertensão, diabetes e câncer. Lembrou que uma das primeira medidas de seu governo foi garantir o acesso gratuito a medicamentos para diabetes e hipertensão. “O Brasil defende o acesso aos medicamentos como parte do direito humano à saúde. Sabemos que é elemento estratégico para a inclusão social, a busca da equidade e o fortalecimento dos sistemas públicos de saúde”, explicou.
A presidenta ressaltou que o Brasil está intensificando o combate aos fatores de risco com maior influência no aparecimento das doenças crônicas não transmissíveis como o tabagismo, o uso abusivo de álcool, a inatividade física e a alimentação não saudável. “Outra iniciativa do meu governo foi a assinatura de acordos com a indústria alimentar para a eliminação das gorduras trans e a redução do sódio. Queremos avançar ainda mais no combate ao tabagismo, com a implementação plena dos artigos da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco”.
Dilma disse esperar que as discussões na ONU produzam passos decisivos na redução das doenças crônicas não transmissíveis, sobretudo entre a parcela mais pobre da população. “A incidência desproporcional dessas doenças entre os mais pobres demonstra a necessidade de repostas integrais aos nossos problemas. É fundamental que haja coordenação entre as políticas de saúde e aquelas destinadas a lidar com os determinantes socioeconômicos dessas enfermidades”, concluiu.
Na parte da tarde, Dilma se reúne com Michelle Bachellet, ex-presidenta do Chile e chefe da agência da Organização das Nações Unidas para a Mulher. Em pauta, os esforços conjuntos que podem ser desenvolvidos para incentivar a participação das mulheres em ações políticas e institucionais no mundo.
19/09/2011 - 09h11
Dilma diz que tem orgulho de ser primeira mulher a abrir assembleia da ONU
Do UOL Notícias*Em São Paulo
Ao comentar sua participação na 66ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (19) que vai falar sobre temas importantes como a transparência nas ações do governo, o combate a doenças crônicas no país e a crise econômica mundial.
“Tenho muito orgulho de ser a primeira mulher, uma mulher brasileira, a abrir a Assembleia Geral da ONU”, disse em seu programa semanal de rádio "Café com a Presidenta". “O Brasil tem muito a mostrar em cada um desses temas”, completou.
Newsweek diz que Dilma é lider em "país de machos"
Uma das revistas americanas de maior prestígio, a ‘Newsweek’, traz, na edição desta semana, a presidenta Dilma Rousseff na capa, com a chamada "Onde as mulheres estão ganhando".A presidenta também ilustra uma reportagem inteira dentro da revista. Sob o título "Não mexa com a Dilma", a ‘Newsweek’ apresenta um perfil da primeira mulher a abrir uma Assembleia Geral da ONU, em Nova York, algo que irá acontecer na próxima quarta-feira (21).
'Newsweek' com Dilma na capa traz reportagens sobre papel da mulher no mundo
Dilma é descrita como uma política durona que consegue governar o Brasil, "um país de machos", com pulso firme e estilo "quase taciturno". A revista americana exalta, durante toda a reportagem, a capacidade do Brasil de se manter imune à crise econômica mundial. "Sabemos que não somos uma ilha. A Grécia não pode pagar seu socorro. A Espanha está em apuros, assim como a Itália. Os EUA não estão crescendo. Isso tem um impacto negativo nos resto do mundo", afirmou a presidente. "Você sabe a diferença entre o Brasil e o resto do mundo? Temos todos os instrumentos intactos para combater o crescimento lento ou mesmo a estagnação da economia mundial", completou.
A presidente também ressaltou a capacidade do governo em reduzir a pobreza e criar empregos. Dilma lembrou histórias e disse que, quando criança, queria ser bailarina ou bombeira. A reportagem também conta parte da trajetória de militante de esquerda, durante a ditadura militar, e lembra que a presidente foi presa e torturada.
Sobre a trajetória polícia de Dilma, a "Newsweek" conta que ela foi "criada" pelo presidente Lula como um "Pigmaleão dos trópicos". No entanto, alguns entrevistados, dizem que por causa da personalidade forte, a presidente já dá sinais de que faz um governo com características próprias.
Outros protagonistas da economia brasileira, como o empresário Eike Batista, o publicitário Nizan Guanaes e o economista Delfim Netto, também fazem elogios quando falam sobre Dilma.
"Ela é uma administradora experiente que gosta de eficiência. Trabalhar é seu hobby", afirmou Batista.
* Com informações da Agência Brasil
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