Querem cobrir a lingerie da Gisele
Redação Carta CapitalNirlando Beirão, cuja opinião respeitamos muitíssimo, diz o seguinte em seu blog no portal R7 sobre a polêmica do comercial de Gisele Bündchen:
Gisele Bündchen de calcinha e sutiã. Alguém aí é contra?
O pior é que tem gente que é – e nem é o maridão da moça.
É um braço do governo, com status de Ministério, que resolveu implicar contra aquilo que não passa de uma brincadeira bem humorada de uma marca de lingerie.
Em campanha publicitária, a modelo ensina a seduzir o marido após bater o carro ou estourar o limite do cartão de crédito.
O alvo da Secretaria de Políticas para Mulheres é a campanha “Hope ensina”. Uma aula de sedução. Nada do tipo “tirem as crianças da sala”. Totalmente inofensiva.
A Secretaria – de quem a gente não ouve falar nunca a não ser em episódios ridículos como este – diz que muita gente tem protestado contra o anúncio.
Muita gente quem? As Senhoras de Santana? O bispo de Guarulhos? A TFP? O capitão Bolsonaro? A bancada do DEM?
Por que esses agentes das trevas sempre se encobrem no anonimato? Quero ver os nomes. Quero saber quem são os dedos-duros.
Ofender-se à visão de uma Gisele no esplendor de sua forma é, tenho para mim, uma forma de psicopatia. Não tem nada a ver com moral, sexo ou decência.
Gisele, brasileira bem-sucedida, reconhecida internacionalmente, exemplo para toda mulher – logo ela.
Vai ser um vexame de dimensões mundiais se o Conar – O Conselho de Autoregulamentação da Puclidade – acatar o pito da Secretaria das Mulheres.
Mas, como todo órgão com poder de censura, do Conar pode-se esperar tudo. Em especial, o pior.
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