sábado, 18 de junho de 2011

O novo modelo para licitações é correto e melhor

Este é o modelo que os países na Europa utilizam. A China também procedeu assim com a Olimpíada de Beijing.

Deste modo, previne-se cartéis e combinação de preços. No texto da medida provisória entende-se isto claramente.... Mas, o PIG não sabe ler. Só sabe escrever... Mentiras, calúnias, factóides.




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São Paulo, sábado, 18 de junho de 2011

Dilma defende novo modelo para licitações

DE RIBEIRÃO PRETO (SP)
DE SÃO PAULO


A presidente Dilma Rousseff defendeu ontem o novo modelo proposto para a contratação de obras e serviços associados à Copa de 2014 e à Olimpíada de 2016.
O governo quer manter em sigilo os orçamentos preliminares que usa para estimar os custos dos projetos antes de contratá-los e incluiu um dispositivo com esse objetivo na medida provisória que muda regras da Lei de Licitações para os dois eventos.
O texto da medida provisória foi aprovado na quarta-feira na Câmara dos Deputados, mas ainda falta votar mudanças propostas para alguns trechos. Depois, a medida ainda precisará ser examinada pelo Senado.
Segundo Dilma, o assunto foi amplamente debatido com o TCU (Tribunal de Contas da União) e a medida obedece às "melhores práticas".
Pela lei atual, o governo estima o custo de cada obra antes que grupos interessados no empreendimento façam suas propostas.
O novo texto estabelece que apenas órgãos de controle como o TCU terão acesso a essas estimativas, se o governo achar conveniente, e diz que eles não poderão divulgar os orçamentos.
O governo diz que o sigilo ajuda a baratear as obras e impede que as empresas tentem fraudar as licitações combinando seus preços. Dilma disse que as estimativas do governo serão divulgadas após a conclusão das licitações, mas o texto da medida provisória permite que elas continuem em segredo.
"Não há, da parte do governo, nenhum interesse de ocultar", disse Dilma. "Não se oculta [o custo da obra] da sociedade, depois que ocorreu o lance [proposta], e não se oculta, antes do lance, dos órgãos de controle".
Especialistas divergem quanto à legalidade da medida. Floriano Azevedo Marques, da USP, diz que a regra pode levar a favorecimento de empresas que conseguissem acesso aos orçamentos sigilosos: "É um risco muito maior que a desculpa do governo de que a regra irá evitar conluios".
Já o professor da Direito GV de São Paulo Carlos Ari Sundfeld diz que o Banco Mundial já recomendou a tomadores de empréstimos que adotem esse tipo de regra: "O sigilo da MP é apenas temporário, até o momento do julgamento de propostas das licitações". (ARARIPE CASTILHO e FLÁVIO FERREIRA)

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