É angustiante demais ver que na maior crise do sistema capitalista desde a de 1929 a esquerda mais uma vez se mostre incompetente para aproveitar a oportunidade de derrocar de uma vez popr todas este sistema criminoso e conduzir a humanidade a um mundo mais humano.
A CAMAREIRA E A TRAGÉDIA DO SOCIALISMO EUROPEU
O obscuro episódio protagonizado pelo diretor-geral do FMI, Dominique Strauss-Khan, ilustra não apenas uma possível derrocada pessoal mas a do socialismo francês - e, de certa forma, de boa parte da esquerda mundial diante da crise econômica. Strauss-Khan exerce (ia) o comando da inspetoria financeira do capitalismo. O Fundo Monetário apesar das boas intenções de Keynes em Bretton Woods - e as do próprio Khan, segundo algun economistas - é o órgão encarregado, em última instância, de preservar os interesses dos credores ricos contra Estados e nações pobres. Notabilizou-se pela imposição de ajustes de austeridade devastadora, como ocorre agora no caso das condicionalidades exigidias para liberação de ajuda à Grécia e Portugal.
Cálculos do economista Pierre Salama sugerem que na crise da dívida externa, nos anos 80, o FMI impôs aos países pobres e em desenvolvimento um programa de arrocho econômico que resultaria em transferências de recursos, para pagamento de juros, de gravidade e volume superior às compensações de guerra impostas à Alemanha pelo Tratado de Versalhes, após a derrotada germânica no primeiro conflito mundial e que levariam ao surgimento do nazismo nos anos 30/40.
O trágico não é que o dirigente desse instrumento típico da espoliação exercida pelas finanças no tecido social seja um suposto sedutor de camareiras em hotéis de US$ 3 mil a diária. Mas, sim, que Strauss Khan represente o máximo que o socialismo francês tem a propor para enfrentar o direitista Sarkozy, no escrutínio de 2012. Em outras palavras, a esquerda não tem nada de novo a dizer aos trabalhadores e à classe média. Hoje na Europa apenas a extrema direita tem um programa a oferecer à sociedade para acudir a sua angústia diante da crise. E esse programa é mais completo que o do FMI de Strauss-Khan.
Ao arrocho sobre as políticas públicas ele acrescenta o ódio contra os estrangeiros, uma xenofobia higienista que, no limite, como já ocorre na Itália, sanciona a restauração de campos de concentração para impedir imigrantes miseráveis de disputar os minguados direitos e empregos que o torniquete da austeridade ortodoxa subtrai aos próprios europeus. Entre eles, quem sabe, vagas para camareiras em hoteis de luxo, como o que emoldurou o suposto assédio de Khan nos EUA.
O obscuro episódio protagonizado pelo diretor-geral do FMI, Dominique Strauss-Khan, ilustra não apenas uma possível derrocada pessoal mas a do socialismo francês - e, de certa forma, de boa parte da esquerda mundial diante da crise econômica. Strauss-Khan exerce (ia) o comando da inspetoria financeira do capitalismo. O Fundo Monetário apesar das boas intenções de Keynes em Bretton Woods - e as do próprio Khan, segundo algun economistas - é o órgão encarregado, em última instância, de preservar os interesses dos credores ricos contra Estados e nações pobres. Notabilizou-se pela imposição de ajustes de austeridade devastadora, como ocorre agora no caso das condicionalidades exigidias para liberação de ajuda à Grécia e Portugal.
Cálculos do economista Pierre Salama sugerem que na crise da dívida externa, nos anos 80, o FMI impôs aos países pobres e em desenvolvimento um programa de arrocho econômico que resultaria em transferências de recursos, para pagamento de juros, de gravidade e volume superior às compensações de guerra impostas à Alemanha pelo Tratado de Versalhes, após a derrotada germânica no primeiro conflito mundial e que levariam ao surgimento do nazismo nos anos 30/40.
O trágico não é que o dirigente desse instrumento típico da espoliação exercida pelas finanças no tecido social seja um suposto sedutor de camareiras em hotéis de US$ 3 mil a diária. Mas, sim, que Strauss Khan represente o máximo que o socialismo francês tem a propor para enfrentar o direitista Sarkozy, no escrutínio de 2012. Em outras palavras, a esquerda não tem nada de novo a dizer aos trabalhadores e à classe média. Hoje na Europa apenas a extrema direita tem um programa a oferecer à sociedade para acudir a sua angústia diante da crise. E esse programa é mais completo que o do FMI de Strauss-Khan.
Ao arrocho sobre as políticas públicas ele acrescenta o ódio contra os estrangeiros, uma xenofobia higienista que, no limite, como já ocorre na Itália, sanciona a restauração de campos de concentração para impedir imigrantes miseráveis de disputar os minguados direitos e empregos que o torniquete da austeridade ortodoxa subtrai aos próprios europeus. Entre eles, quem sabe, vagas para camareiras em hoteis de luxo, como o que emoldurou o suposto assédio de Khan nos EUA.
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São Paulo, terça-feira, 17 de maio de 2011
Justiça nega fiança e diretor continua preso
DE NOVA YORK
A Justiça americana negou o pedido de fiança para Strauss-Kahn, que vai passar ao menos os próximos dias na prisão de Rikers Island, em Nova York.
A juíza Melissa Jackson disse que o fato de ele ter sido preso em um avião rumo à Europa "levanta preocupações".
Os advogados do francês ofereceram fiança de US$ 1 milhão. Para a promotoria, porém, o dirigente pode deixar os EUA.
Na próxima sexta-feira, os jurados se reúnem para decidir se há provas para que o caso siga adiante.
Ontem, o advogado da jornalista francesa Tristane Banon, 31, declarou que ela também considera prestar queixa contra Stauss-Kahn por tentativa de estupro, ocorrida em 2002. Ela teria sofrido pressão para não fazê-lo.
Escândalo dá força à extrema direita
ANA CAROLINA DANI
COLABORAÇÃO PARA
A FOLHA, EM PARIS
O escândalo envolvendo o diretor-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, deve beneficiar a extrema direita francesa nas eleições presidenciais de 2012.
Analistas ouvidos pela Folha consideram que a candidata da nacionalista Frente Nacional, Marine Le Pen, que já vem subindo nas pesquisas de intenção de votos, pode ganhar mais força.
"O caso vai alimentar o discurso populista e simplista da Frente Nacional de que toda a classe política não presta", explica Stéphane Monclaire, professor da Universidade Sorbonne.
A prisão causou um terremoto político na França. A detenção altera completamente a corrida eleitoral no país, já que Strauss-Kahn era apontado como um dos principais presidenciáveis do Partido Socialista.
Para Monclaire, DSK, como é chamado na França, não tem mais nenhuma chance de se apresentar às presidenciais.
"Sua candidatura ficou impossível depois que o tribunal de Nova York negou o pedido de fiança de seus advogados. Ele não poderá anular os efeitos negativos sobre sua imagem, mesmo se for inocentado" afirma.
O cientista político Stéphane Rozès considera que se Strauss-Kahn for condenado, é possível que os franceses queiram virar a página e deixar para trás um certo tipo de personalidade política.
"Eles devem se voltar para candidatos mais modestos, mais próximos do estilo de vida do cidadão comum."
Daniel Boy, do Instituto de Estudos Políticos de Paris, também acredita na possibilidade de que a Frente Nacional saia reforçada.
Para ele, o escândalo envolvendo Strauss-Kahn reforça a "aversão à política" e a "falta de confiança" de parte da população nos políticos e partidos tradicionais.
DISPUTA INTERNA
Em entrevista coletiva ontem de manhã, o porta-voz do Partido Socialista, Benoît Hamon, disse que a legenda vai manter inalterada a data fixada para as primárias presidenciais, em outubro.
A secretária-geral do partido, Martine Aubry, se reúne hoje com a direção para analisar as consequências da detenção de Strauss-Kahn.
Uma delas deve ser o acirramento das disputas dentro da legenda. A disputa agora deve se acirrar entre Aubry e seu antecessor no cargo, François Hollande, que vem subindo nas pesquisas de opinião.
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http://www.keek.fr/article/Tout dans la tête, rien dans les burnes, ou pourquoi DSK devrait embaucher Ana Catarina !
Par Riddick le 15 mai 2011
Parce que DSK est un grand homme d'Etat doté d'un immense potentiel, Keek se transforme en conseiller politique et propose une solution innovante pour régler tous ses problèmes !
Dominique Strauss-Kahn est un homme d'Etat. Professeur d'économie à l'Institut d'études politiques de Paris, ancien député (élu dans deux départements différents), ancien président la commission des finances de l'Assemblée nationale, ancien ministre de l'Industrie et du Commerce extérieur... puis maire de Sarcelles, ministre de l'Économie, des Finances et de l'Industrie et enfin directeur général du Fonds monétaire international depuis le 1er novembre 2007. Avouez que le CV a de quoi faire baver d'envie !
Côté diplômes, c'est aussi la virée des grands ducs : diplômé de HEC et de Sciences Po, titulaire d'une licence de droit public, DSK est aussi docteur en sciences économiques et agrégé de l'enseignement supérieur. En dehors de la politique, ce joli cursus lui a permis de devenir professeur des universités, commissaire général adjoint au Plan, avocat d'affaires... Bref, le mec en a dans la caboche, et il est super-compétent. Personne ne dit le contraire.
Mais l'homme a un petit souci qui l'empêche d'être ultra-efficace : sa bite !
Entre les avances un peu lourdingues aux jeunes femmes qui veulent juste une interview, les siestes crapuleuses avec des collaboratrices au FMI et les scandales sexuels à Manhattan, c'est un incroyable talent qui est gâché. Alors qu'il pourrait sauver le monde, Strauss-Kahn passe pour un pervers immonde. Terrible. Terrible. Terrible.Alors, comme disait Lénine, Что делать ? C'est à dire : que faire ?
Et Keek vous donne la réponse : embaucher Ana Catarina ! Cette femme est atteinte d’orgasme compulsif, ce qui fait qu'elle ressent le besoin de se masturber jusqu'à 47 fois par jour ! Et même si elle suit un traitement médical pour diminuer de moitié son appétit sexuel, elle aura encore grave la dalle. Il y a donc fort à parier que notre bon DSK y trouverait son compte.
Avec une telle collaboratrice qui l'accompagnerait partout pour qu'ils baisent une vingtaine de fois par jour, le travail du grand économiste pourrait être réalisé. Tout dans la tête, rien dans les burnes, et le monde sera sauvé !
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http://www.conversaafiada.com.
DSK vai ao tribunal em NY algemado ! Viva o Brasil !
- Publicado em 16/05/2011
Era uma vez um país que obrigava poderoso a encobrir os pulsos
Chefe do FMI vai a tribunal sob acusação de crime sexual
Por Basil Katz e Edith Honan
NOVA YORK (Reuters) – O chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Khan faz sua primeira aparição num tribunal nesta segunda-feira, desde que foi acusado de tentar estuprar uma camareira de hotel num caso que chocou a política francesa e levou turbulência ao FMI.
Algemado, Strauss-Khan, cujas esperanças de se tornar o próximo presidente da França parecem ter acabado, foi visto em público pela primeira vez desde sua prisão quando foi levado ao tribunal criminal de Manhattan na noite de domingo.
Seus advogados disseram que ele declarará inocência para as acusações de ato sexual crimoniso, aprisionamento ilegal e tentativa de estupro. Essas alegações podem provocar um fim humilhante à sua vida pública e suas ambições presidenciais.
“Nosso cliente consentiu prontamente com um exame científico e forense”, disse William Taylor, advogado do chefe do FMI em Washington. “Ele está cansado, mas está bem.”
Strauss-Khan, até então o favorito na eleição presidencial francesa, estava com as mãos algemadas atrás das costas no domingo quando detetives o levaram para um carro de polícia diante de uma bateria de câmeras de televisão.
Um porta-voz da polícia disse que a camareira, de 32 anos, que trabalha no Sofitel da Times Square identificou Strauss-Khan numa linha de suspeitos formada pela polícia, que tinha ainda outros cinco homens.
O diretor-gerente do FMI, que escolheu o ex-advogado de Michael Jackson para liderar sua equipe de defesa, se submeteu ao exame forense, no qual policiais buscaram por arranhões ou outras evidências do suposto ataque.
(Reportagem adicional de Michelle Nichols, Lesley Wroughton, Noeleen Walder, Christine Kearney, Andrew Longstreth, Brian Love, Catherine Bremer e John Irish)
Como se sabe, aqui no Brasil, o ministro Marco Aurélio de Mello conduziu o STF a uma posição meridianamente clara.
Ninguém pode ser algemado !Claro !
Ninguém !, bradou o nobre Ministro.
Na prática, os pobres são algemados, invariavelmente.
Os pobres, os pretos e as p… – com o que não concorda, desde sempre, o nobre advogado de Daniel Dantas, o Dr Toron.Agora, rico e poderoso, como o DSK, esse, no Brasil, já estaria na França, a tomar Veuve Clicquot com o dr Abdelmassih.
Paulo Henrique Amorim
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http://oglobo.globo.com/mundo/
O Globo, 16/05/2011
Polícia procura evidências contra chefe do FMI em caso de abuso sexual e defesa diz que tem álibi
NOVA YORK - Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), passou a maior parte do domingo na delegacia de Manhattan da Special Victims Unit, no Harlem, enquanto promotores buscavam novas evidências que pudessem provar sua culpa no caso do suposto abuso sexual, incluindo vestígios de DNA em sua pele ou sob suas unhas. Já seus advogados afirmaram que têm provas de que o chefe do FMI estava em um restaurante almoçando com a filha no momento do suposto ataque contra uma camareira de 32 anos em uma suíte de US$ 3 mil num Sofitel de Manhattan, informou a rádio francesa RMC. Strauss-Kahn, também conhecido como DSK na França, fará sua primeira aparição num tribunal nesta segunda-feira.
Pouco antes das 23h, Strauss-Kahn, vestindo uma jaqueta preta e blusa cinza, deixou a delegacia algemado. Nas horas anteriores, seus advogados anunciaram que DSK concordou em fazer exame de corpo de delito .
Segundo o jornal "New York Times", autoridades afirmaram que entraram com um pedido na Justiça por um mandado para examinar o chefe do FMI em busca de sinais de ferimentos que ele possa ter sofrido durante a briga com a camareira ou de vestígios do DNA da vítima.
- Coisas como esses pequenos vestígios debaixo das unhas, as clássicas evidências que se podem associar a um abuso sexual - explicou um oficial.
A autoridade, que não quis se identificar já que a investigação está em curso, afirmou que há uma grande possibilidade que seja permitido a DSK o pagamento de fiança e que os investigadores teme que ele possa deixar os EUA com pistas do crime.
Ira Judelson, um fiador envolvido no caso, disse mais cedo que um pacote abrangente de fiança estabeleceria onde Strauss-Kahn iria ficar enquanto o caso prossegue. Ele acrescentou que a fiança poderia ser de milhões de dólares.
Camareira se mudou há pouco tempo para o Bronx com a filha adolescenteEnquanto a ordem judicial não era concedida, a camareira reconheceu DSK na delegacia por volta das 16h30m numa linha de suspeitos formada pela polícia, que tinha ainda outros cinco homens. Em seguida, ela deixou o local coberta com um pano sobre a cabeça.
A polícia deu poucos detalhes sobre a mulher. Ela é uma imigrante africana que mora no Bronx com a filha adolescente. O síndico do prédio disse que ela se mudou há poucos meses.
- Eles são boa gente - disse um vizinho, também africano.
- Toda vez que a vejo fico feliz porque somos da África. Ela nunca deu problema para ninguém. Nenhum barulho. Tudo tranquilo - acrescentou.
No hotel Sofitel, uma funcionária, que não quis se identificar, descreveu a camareira como simpática:
- Ela é uma boa pessoa - disse.
A fonte relatou ainda que os supervisores do hotel pediram que os outros empregados não questionassem a mulher sobre o que aconteceu.
- O chefe disse: 'Não perguntem muito porque ela está triste. Apenas dêem um abraço nela quando ela voltar'.
Strauss-Kahn deixou o hotel apressado e esqueceu objetos pessoaisA polícia foi chamada ao hotel por volta das 13h30m no sábado, mas quando chegou Strauss-Kahn já tinha saído. Um hóspede disse que o motorista do hotel que levou o chefe do FMI ao aeroporto relatou que ele estava com pressa.
- Ele disse que Strauss-Kahn estava com muita pressa. Ele queria sair o mais rápido possível. Ele parecia irritado e estressado, falou o motorista - relatou Mortem Meier, de 36 anos.
Mas a versão diverge da que será apresentada pelos advogados de DSK. Segundo a rádio RMC, a defesa alega que o chefe do FMI deixou o hotel às 12h, após fazer o check-out, e foi almoçar com sua filha, para depois seguir de taxi para o aeroporto. De acordo com o cronograma, Strauss-Kahn já teria deixado o hotel no momento em que a camareira afirmara ter sido perseguida por ele.
Segundo relatos no hotel, porém, o diretor do FMI saiu com pressa do local e esqueceu vários objetos pessoais. Pouco depois, ligou para o hotel afirmando que tinha esquecido seu celular. Os agentes instruíram, então, aos funcionários a informarem, falsamente, a DSK que estavam com seu telefone. Strauss-Kahn disse, então, que estava prestes a embarcar no aeroporto Kennedy, onde acabou sendo preso.
Figura carismática, Strauss-Kahn liderou o FMI durante a crise financeira global entre 2007 e 2009, pressionando por medidas de estímulo e cortes nas taxas de juros para evitar uma depressão, e tem sido vital nas negociações para solucionar os problemas europeus de dívida.
OUTRO CASO: Francesa acusa Strauss-Kahn de abuso sexual em 2002
PARIS - A francesa Tristane Banon afirma que foi abusada sexualmente por Dominique Strauss-Kahn em 2002 e diz agora, nove anos depois, que quer apresentar uma queixa judicial com o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI). Seu advogado, David Koubbi, diz que a jovem não foi à Justiça antes devido a "pressões" que enfrentou e foi dissuadida por sua própria mãe, líder regional do Partido Socialista, a mesma legenda de Strauss-Kahn.
O chefe do FMI - possível candidato socialista às eleições presidenciais da França em 2012 - está sob custódia em Nova York acusado de abuso sexual contra uma camareira num hotel .
A defesa de Tristane, afilhada da segunda mulher de Strauss-Kahn, disse que outro motivo que levou a jovem a decidir sobre o processo é que "agora ela sabe que será ouvida e sabe que será levada à sério".
Tristane tinha cerca de 20 anos e estava escrevendo um livro quando se aproximou de Strauss-Kahn para uma entrevista em 2002. Em um programa de TV cinco anos mais tarde, a jovem disse que o chefe do FMI parecia um "chimpanzé no cio" e ela foi obrigada a lutar contra ele.
- Acabou mal, muito violento. Eu o chutei. Quando lutávamos, eu mencionei a palavra "estupro" para deixá-lo com medo, mas não teve qualquer efeito. Eu consegui sair - relatou ela.
Na ocasião, ela chegou a consular um advogado, mas não prestou queixa.
- Não queria ser conhecida até o fim dos meus dias como a menina que teve problemas com o político - disse.
A mãe de Tristane, Anne Mansouret, disse que dissuadiu a filha de prestar queixa pois acreditava que Strauss-Kahn estava fora de si e porque ele tinha laços próximos com a família.
- Hoje me arrependo de ter desencorajado minha filha de prestar queixa. Eu carrego uma grande responsabilidade - afirmou Anne.
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