O homem Fidel Alejandro Castro Ruz, nascido em 13 de agosto de 1926, faleceu em 25 de novembro de 2016 às 22:29h, em Cuba.
O Comandante já havia sido imortalizado pela História e pelos cantos dos povos há muito tempo!
Glória e gratidão eternas ao Comandante Fidel Castro!
Hasta la victoria, siempre!
26.nov.2016
Nota do PCML (Partido Comunista Marxista-Leninista) em louvor a Fidel Castro e ao Povo Cubano!
Não lamentamos a morte, mas celebramos a
sua vida em feito histórico de proporções épicas:
A Revolução Cubana!
Fidel vive em cada lutador e lutadora no mundo que se levanta contra a
opressão e em defesa dos oprimidos.
Sua luta contra o capital e seu
regime imperialista é a nossa luta em todas as partes do mundo pela
sociedade comunista.
Vive em nossos corações o pulsar de liberdade,
igualdade e justiça.
Vive como Marx, Engels, Lenin, Prestes, Olga, Che,
Marighela, Lamarca… como diz Raúl: Hasta la Victoria Siempre!
O povo brasileiro, os homens e mulheres
organizados no PCML, CEPPES, Núcleo Casa das Américas, Juventude 5 de
Julho (J5J), Movimento Nacional de Luta contra o Neoliberalismo e pelo
Socialismo (MLCNPS) e Jornal INVERTA saúdam Fidel por seu exemplo
imprescindível para a luta pela independência definitiva de nossa
pátria! Fidel vive! Viva Fidel!
‘Fidel, por Eduardo Galeano’
E nisso seus inimigos têm razão.
Seus inimigos dizem que, se Napoleão tivesse tido um jornal como o Granma, nenhum francês ficaria sabendo do desastre de Waterloo.
E nisso seus inimigos têm razão.
Seus inimigos dizem que exerceu o poder falando muito e escutando pouco, porque estava mais acostumado aos ecos que às vozes.
E nisso seus inimigos têm razão.
Mas seus inimigos não dizem que não foi para posar para a História que abriu o peito para as balas quando veio a invasão, que enfrentou os furacões de igual pra igual, de furacão a furacão, que sobreviveu a 637 atentados, que sua contagiosa energia foi decisiva para transformar uma colônia em pátria e que não foi nem por feitiço de mandinga nem por milagre de Deus que essa nova pátria conseguiu sobreviver a dez presidentes dos Estados Unidos, que já estavam com o guardanapo no pescoço para almoçá-la de faca e garfo.
E seus inimigos não dizem que Cuba é um raro país que não compete na Copa Mundial do Capacho.
E não dizem que essa revolução, crescida no castigo, é o que pôde ser e não o quis ser.
Nem dizem que em grande medida o muro entre o desejo e a realidade foi se fazendo mais alto e mais largo graças ao bloqueio imperial, que afogou o desenvolvimento da democracia a la cubana, obrigou a militarização da sociedade e outorgou à burocracia, que para cada solução tem um problema, os argumentos que necessitava para se justificar e perpetuar.
E não dizem que apesar de todos os pesares, apesar das agressões de fora e das arbitrariedades de dentro, essa ilha sofrida mas obstinadamente alegre gerou a sociedade latino-americana menos injusta.
E seus inimigos não dizem que essa façanha foi obra do sacrifício de seu povo, mas também foi obra da pertinaz vontade e do antiquado sentido de honra desse cavalheiro que sempre se bateu pelos perdedores, como um certo Dom Quixote, seu famoso colega dos campos de batalha.
(Do livro 'Espelhos, uma história quase universal')
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