E o que este bancos pagarão em indenizações - se o fizerem - alcançará apenas 30 bilhões.
Que negociata!
O Estadão.com, 02 de setembro de 2011 | 19h 59
Bank of America estuda demitir até 30 mil, diz jornal
Os dirigentes do Bank of America estão discutindo a possibilidade de cortar de 25 mil a 30 mil postos de trabalho nos próximos anos, disse o jornal Charlotte Observer, citando fontes próximas ao banco.
No mês passado, o Bank of America, sediado em Charlotte (Carolina do Norte), havia anunciado que demitiria 3.500 funcionários no terceiro trimestre deste ano. No fim de junho, o banco tinha cerca de 288 mil empregados.
Segundo o Charlotte Observer, um porta-voz do Bank of America se recusou a comentar as informações.As informações são da Dow Jones.
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Folha.com, 02/09/2011
Nos EUA, governo processa 17 bancos por crise financeira de 2008
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Dezessete bancos e instituições financeiras americanas estão envolvidos em um processo apresentado nesta sexta-feira pela Agência Federal de Financiamento Imobiliário (FHFA, na sigla em inglês), que acusa a estes organismos de fraudes e manipulações que culminaram na crise de crédito do setor hipotecário americano (conhecida como a crise dos "subprimes"), iniciada em 2008, disse a própria FHFA nesta sexta-feira em comunicado.
O "New York Times" já havia noticiado o processo em sua página na internet e este foi confirmado pela FHFA na noite desta sexta-feira. Os processos devem custar mais de US$ 30 bilhões em indenizações que serão cobradas de grandes bancos, entre eles o JPMorgan Chase e o Deutsche Bank.
Segundo a CNN, os bancos que enfrentarão processo são: Ally Financial; Bank of America; Barclays Bank; Citigroup; Countrywide Financial; Credit Suisse Holdings; Deutsche Bank; First Horizon National; General Electric; Goldman Sachs; HSBC North America; JPMorgan Chase; Merrill Lynch/First Franklin Financial; Morgan Stanley; Nomura Holding America; Royal Bank of Scotland e Société Générale. Após o anúncio feito pelo "New York Times", os títulos dos principais estabelecimentos financeiros americanos passaram a apresentar quedas na Bolsa de Nova York.
As ações questionam o papel desempenhado pelos bancos na renegociação de créditos hipotecários de alto risco - baseados em investimentos de devedores artificialmente incrementados e inclusive falsificados - sob a forma de título da dívida vendidos nos mercados. Esses créditos, chamados "subprime", geraram a crise financeira que teve início em 2007 e teve seu auge em 2008-2009, quando o sistema como um todo entrou em colapso após o "default" (calote) de milhares de devedores e a queda dos títulos, o que resultou na quebra do banco de investimentos Lehman Brothers, no dia 15 de setembro de 2008.
A crise dos "subprimes" gerou perdas de US$ 30 bilhões ao Fannie Mae e ao Freddie Mac, dois organismos semi-estatais de refinanciamento hipotecário, que foram salvos da falência pelas autoridades federais americanas em setembro de 2008 através do dinheiro dos contribuintes. Esses dois bancos, sozinhos, são responsáveis por 90% de todo o crédito imobiliário acordado nos Estados Unidos. A FHFA vai exigir o reembolso dos US$ 30 bilhões que o Fannie Mae e o Freddie Mac perderam em títulos de créditos hipotecários, explicou o "New York Times".
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