PALOCCI DEIXA O GOVERNO PELA 2º VEZ
Presidenta Dilma Rousseff ganha espaço para uma reordenação política que corrija as lacunas de um ciclo inicial em que a principal agenda era negativa: conter o crescimento para conter a inflação e a apreciação cambial. A inflação já reverteu a curva ascendente. A instabilidade cambial não cede sem baixar os juros que atraem capitais especulativos, mesmo com algum controle sobre os fluxos externos.
Um bom recomeço seria interromper a nova alta da Selic que está sendo discutida na reunião do BC iniciada nesta terça-feira.
Presidenta Dilma Rousseff ganha espaço para uma reordenação política que corrija as lacunas de um ciclo inicial em que a principal agenda era negativa: conter o crescimento para conter a inflação e a apreciação cambial. A inflação já reverteu a curva ascendente. A instabilidade cambial não cede sem baixar os juros que atraem capitais especulativos, mesmo com algum controle sobre os fluxos externos.
Um bom recomeço seria interromper a nova alta da Selic que está sendo discutida na reunião do BC iniciada nesta terça-feira.
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http://www.conversaafiada.com. br/politica/2011/06/07/ palocci-nao-pediu-demissao- foi-dilma-quem-mandou-embora/
O sabiá sai de Brasília em vôo sem escalas, pousa na janela e conta:
- Foi tudo muito dela. Do jeito dela.
- Então, não foi o Palocci quem pediu para sair ?
- Formalmente, sim. Mas, na verdade, não.
- Então ele queria ficar.
- Sempre !
- É… aquela cadeira deve ser macia …
- Ela fez no estilo dela. Você viu que o nome da Gleisi não vazou …
Paulo Henrique Amorim
Palocci não pediu demissão. Foi Dilma quem mandou embora
- Publicado em 07/06/2011
O sabiá sai de Brasília em vôo sem escalas, pousa na janela e conta:
- Foi tudo muito dela. Do jeito dela.
- Então, não foi o Palocci quem pediu para sair ?
- Formalmente, sim. Mas, na verdade, não.
- Então ele queria ficar.
- Sempre !
- É… aquela cadeira deve ser macia …
- Ela fez no estilo dela. Você viu que o nome da Gleisi não vazou …
Paulo Henrique Amorim
UOL, 07/06/2011 - 20h26
Posse de Gleisi Hoffmann será nesta quarta-feira, às 16h, no Palácio do Planalto
Luciana LimaDa Agência Brasil
Em Brasília
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) tomará posse amanhã (8) às 16h, no Palácio do Planalto. Gleisi ocupará a pasta deixada hoje, pelo ministro Antonio Palocci, que pediu demissão, envolvido em suspeitas de tráfico de influência.
Gleisi é advogada e tem 45 anos. Ela é filiada ao PT desde 1989 e, em 2002, trabalhou na equipe de transição do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Preside o PT do Paraná desde 2008 e é mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
Na política, Gleisi disputou uma vaga para o Senado em 2006, mas perdeu. Em 2008 concorreu à prefeitura de Curitiba. Só no ano passado conquistou a primeira vitória quando se elegeu senadora.
Ela também dirigiu a financeira da Itaipu Binacional e foi secretária de Gestão Pública de Londrina (PR) e de Reestruturação Administrativa de Mato Grosso do Sul.
Palocci alegou em sua carta de demissão, entregue à presidenta Dilma, que deixa o governo para não dar continuidade aos embates políticos envolvendo seu patrimônio.
De acordo com reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, o patrimônio de Palocci aumentou 20 vezes entre 2006 e 2010, período em que atuou como deputado federal e que sucedeu sua fase como ministro da Fazenda do governo do presidente Lula.
Após a entrega da carta de demissão, a Presidência da República divulgou nota dizendo que a presidenta Dilma Rousseff "lamenta a perda de tão importante colaborador".
Gleisi é advogada e tem 45 anos. Ela é filiada ao PT desde 1989 e, em 2002, trabalhou na equipe de transição do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Preside o PT do Paraná desde 2008 e é mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
Na política, Gleisi disputou uma vaga para o Senado em 2006, mas perdeu. Em 2008 concorreu à prefeitura de Curitiba. Só no ano passado conquistou a primeira vitória quando se elegeu senadora.
Ela também dirigiu a financeira da Itaipu Binacional e foi secretária de Gestão Pública de Londrina (PR) e de Reestruturação Administrativa de Mato Grosso do Sul.
Palocci alegou em sua carta de demissão, entregue à presidenta Dilma, que deixa o governo para não dar continuidade aos embates políticos envolvendo seu patrimônio.
De acordo com reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, o patrimônio de Palocci aumentou 20 vezes entre 2006 e 2010, período em que atuou como deputado federal e que sucedeu sua fase como ministro da Fazenda do governo do presidente Lula.
Após a entrega da carta de demissão, a Presidência da República divulgou nota dizendo que a presidenta Dilma Rousseff "lamenta a perda de tão importante colaborador".
O ministro chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, entregou na tarde desta terça-feira uma carta a presidente Dilma Rousseff solicitando o seu afastamento do governo
UOL, 07/06/2011 - 18h13
Em São Paulo
Em carta, Palocci pede "afastamento" do cargo
Do UOL Notícias*Em São Paulo
O ministro chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, entregou na tarde desta terça-feira (7) carta à presidente Dilma Rousseff solicitando o seu afastamento do governo.
"O ministro considera que a robusta manifestação do procurador-geral da República [Roberto Gurgel] confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta", diz a Casa Civil em nota oficial. "Considera, entretanto, que a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo. Diante disso, preferiu solicitar seu afastamento".
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) aceitou o convite da presidente Dilma Rousseff para substituir o ministro-chefe. A informação foi confirmada ao UOL Notícias por um assessor próximo a Dilma.
Gleisi é mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que era um dos cotados para assumir o cargo. Dilma se reuniu no fim de semana com candidatos à vaga de Palocci. Conversou com Bernardo, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e com o próprio Palocci. A definição por Gleisi só saiu depois de uma conversa com esses dois ministros, disse a fonte ligada a Dilma.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, anunciou na noite desta segunda-feira (6) o arquivamento das representações dos partidos da oposição contra Palocci. Em seu parecer, o procurador ressaltou que “não compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar atos de improbidade administrativa atribuídos a autoridades com prerrogativa de foro” e que “não detém o Procurador-Geral da República atribuição para a análise das representações sob tal perspectiva, incumbindo-lhe o seu exame exclusivamente no aspecto penal”.
"O ministro considera que a robusta manifestação do procurador-geral da República [Roberto Gurgel] confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta", diz a Casa Civil em nota oficial. "Considera, entretanto, que a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo. Diante disso, preferiu solicitar seu afastamento".
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) aceitou o convite da presidente Dilma Rousseff para substituir o ministro-chefe. A informação foi confirmada ao UOL Notícias por um assessor próximo a Dilma.
Gleisi é mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que era um dos cotados para assumir o cargo. Dilma se reuniu no fim de semana com candidatos à vaga de Palocci. Conversou com Bernardo, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e com o próprio Palocci. A definição por Gleisi só saiu depois de uma conversa com esses dois ministros, disse a fonte ligada a Dilma.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, anunciou na noite desta segunda-feira (6) o arquivamento das representações dos partidos da oposição contra Palocci. Em seu parecer, o procurador ressaltou que “não compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar atos de improbidade administrativa atribuídos a autoridades com prerrogativa de foro” e que “não detém o Procurador-Geral da República atribuição para a análise das representações sob tal perspectiva, incumbindo-lhe o seu exame exclusivamente no aspecto penal”.
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