Vejam só como esta Dora Kramer e a mídia da qual é uma das porta-vozes são hipócritas.
“Silêncio dos coniventes” é como ela intitula seu artigo no Estadão... E sobre o silêncio dela e de seus colegas a respeito do livro do Amaury?
“Silêncio dos coniventes” é como ela intitula seu artigo no Estadão... E sobre o silêncio dela e de seus colegas a respeito do livro do Amaury?
É muita hipocrisia! Abaixo do artigo desta elitista - que não revela os verdaeiros fatos -, outros contendo a verdade sobre estas liberações de verbas ao estado de Pernambuco.
O Estadão.com, 06 de janeiro de 2012
Silêncio dos coniventes
DORA KRAMER - O Estado de S.Paulo
Natural seria que a notícia sobre a concentração dos recursos destinados à prevenção e combate a enchentes no Ministério da Integração Nacional para Pernambuco, Estado de origem e domicílio eleitoral do ministro Fernando Bezerra, suscitasse alguma reação entre governadores de outros Estados.
Normal seria que chefes de executivos estaduais reclamassem um mínimo de isonomia na distribuição de verbas, mais não fosse para denotar interesse na defesa dos direitos de seus governados.
Mas, não. A nenhum deles ocorreu estranhar de público a desproporção. E não foi uma desproporção qualquer: trata-se de 90% das verbas destinadas a um só Estado.
No lugar de protestos, o que se vê é um obsequioso silêncio. Uma espécie de salvaguarda de normalidade a uma situação de patente anormalidade. Nisso estão junto governadores de partidos situacionistas e oposicionistas.
Como se temessem se confrontar com o governo federal ou, pior, como se adotassem uma atitude preventiva: aceitando hoje que um ministro privilegie de maneira tão explícita o Estado de seu interesse, ficam credenciados para amanhã, quando eventualmente estiverem no manejo de verbas semelhantes, também poderem fazer uso do ministério em prol de suas conveniências.
É o silêncio dos coniventes. Muito comum quando há interesse político em jogo.
6ª Economia do Mundo. E não se defende da Globo
Publicado em 06/01/2012
A pseudo-crise da distribuição das verbas do Ministerio da Integração foi obra exclusiva da Globo.
Não houve “desvio”, foi tudo autorizado pela Presidenta e não faltou verba para Estado nenhum.
Verba que tivesse projeto aprovado pelos técnicos.
São Paulo não recebeu o que deveria receber, porque não teve competência – a do Eduardo Campos – para realizar os projetos necessários.
A Globo criou a crise para derrubar um Ministro – para governar a Dilma, como diz o Oráculo.
O Governo administrou mal a crise.
Se faltou dinheiro no Rio, é porque, em parte, o Governo do Estado deu o dinheiro da prevenção à Fundação Roberto Marinho.
(E o Zé Cardozo vai investigar a Fundação Roberto Marinho ?)
Apanhado no contra-pé das férias, o Governo Federal custou a dizer que o Ministro não desviou nada – tudo feito pela mão da Presidenta e do Governador, porque Pernambuco – eficiente – tratou de se defender de uma circunstância trágica: três enchentes em dez meses.
O Governo deixou “molhar” para o PiG a sensação de que levava as acusações a sério. E passou mel na Globo.
Tudo isso se dá num ambiente de crise verdadeira – a chuva que cai sistematicamente num país tropical, no verão.
A questão estratégica é a prevenção. A previsão da intensidade da chuva.
O Governo de Pernambuco gastou R$ 2 bilhões para consertar o estrago das três enchentes.
E vai usar R$ 500 milhões em obras de prevenção.
Essa é a questão central: gastar mais em prevenção e menos em conserto.
A Globo está interessada em discutir isso ?
Não, porque a Globo nunca tem compromisso com o Brasil.
A Globo quer que o Brasil se afunde.
Ética jornalistica ?
Nem com manobristas, como demonstrou o assim chamado jornal Hoje.
O mais grave, porém, é que a Sexta Economia do Mundo não tem como se defender de uma rede de televisão.
A rede de televisão dissemina o pânico e a insegurança, no meio da temporada de chuva.
Milhões de brasileiros atemorizados, a olhar para céu, com medo da tempestade.
Ligam na Globo em busca de informação, serviço público de urgência e têm a sensação de que o Governo é inepto, mantém um ministro pernambucano que toma a grana de Minas, do Rio e do resto do país, para aplicar em seu reduto eleitoral.
E não se vê informação sobre serviço público, assistência de emergência – nada disso.
Onde me abrigo ? Vai chover ? Como pego o Bolsa Aluguel ? Nada !
O Governo não tem veículo, instrumento para informar, para prestar serviço.
O verão mal começou e a insegurança na região serrana do Rio, em Angra dos Reis, no Morro do Bumba em Niterói, em Santa Catarina só faz aumentar: “que Governo é esse, que não pensa em mim, e deixa esse pernambucano – logo um Nordestino, com esse sotaque ! – desviar o dinheiro que ia salvar o meu puxadinho “.
E os efeitos da Globo sobre a máquina da administração ?
Com que entusiasmo o burocrata do segundo escalão dos Ministérios das Cidades, da Integração, da Ciência e da Tecnologia vai se mobilizar para prevenir e consertar, se o Governo é essa desgraça que aparece na Globo ?
Se não existe um centro de informação de emergência que alcance o país inteiro. Uma rede nacional.
Por que não ir para o horário nobre e informar a população ? Entrar imediatamente depois do jornal nacional. Sete minutos por dia.
Vai dessarumar a grade da Globo ? Quem ousaria ?
Se a CBF não mexe na grade da Globo, por que a Presidência da República ousaria ?
Viva o Brasil !
A Presidenta Dilma e seu (ainda ?) Ministro Bernardo, assim como o Presidente Nunca Dantes, se imobilizaram diante da Globo.
O Governo trabalhista do Brasil (exceção a Brizola) é refém da Globo.
Tem medo do Ali Kamel, dos lábios apertados da Patrícia Poeta, dos gráficos da Urubóloga e da respiração adjetivada da Zileida Silva.
Teme que a classe média se sensibilize com a lorota da “liberdade de imprensa” para os filhos do Roberto Marinho.
Experimente exercer a “liberdade de imprensa” num veículo da família Marinho, amigo navegante.
O que está em jogo é a Segurança Nacional. O funcionamento das Instituições. A eficiência do aparelho do Estado.
Nenhuma televisão do mundo Civilizado se invocaria o poder de interromper as férias do Presidente da República para enfrentar uma crise que ela, a televisão, engendrou e ampliou.
E no dia em que houver uma crise internacional ?
Vamos supor que Quinta Frota do Tio Sam vá para as milhas 201, ponha o canudinho lá embaixo e comece a chupar o pré sal da Petrobrás para dar à Chevron do Cerra.
O que fará a Globo ?
Vai dar apoio à Quinta Frota, como o Roberto Marinho deu em 1964.
(E o historialismo oficial diz que o Golpe militar foi para evitar o Golpe do Jango que, gostava mesmo era de coristas…)
A TV Globo vai empunhar a bandeira americana e fazer com a Petrobrás tudo o que o colonista Adriano Pires e o Davizinho pregam no PiG.
(E o Cerra prometeu à Chevron.)
O que vai fazer o Estado brasileiro ?
Ficará imobilizado, inerte, ligado na Globo.
Não vai fazer nada porque não tem como fazer. Não sabe.
E se soubesse não teria como se defender da Globo.
É melhor a crítica desonesta, aética, ininterrupta – do Bom (?) Dia Brasil ao jornal da Globo – do que o silêncio das armas.
Tudo bem.
E a Segurança do Estado ? E a defesa dos cidadãos ? Como cuidar disso ?
Acorda, Bernardo !
O Brasil é maior do que a Globo.
Não houve “desvio”, foi tudo autorizado pela Presidenta e não faltou verba para Estado nenhum.
Verba que tivesse projeto aprovado pelos técnicos.
São Paulo não recebeu o que deveria receber, porque não teve competência – a do Eduardo Campos – para realizar os projetos necessários.
A Globo criou a crise para derrubar um Ministro – para governar a Dilma, como diz o Oráculo.
O Governo administrou mal a crise.
Se faltou dinheiro no Rio, é porque, em parte, o Governo do Estado deu o dinheiro da prevenção à Fundação Roberto Marinho.
(E o Zé Cardozo vai investigar a Fundação Roberto Marinho ?)
Apanhado no contra-pé das férias, o Governo Federal custou a dizer que o Ministro não desviou nada – tudo feito pela mão da Presidenta e do Governador, porque Pernambuco – eficiente – tratou de se defender de uma circunstância trágica: três enchentes em dez meses.
O Governo deixou “molhar” para o PiG a sensação de que levava as acusações a sério. E passou mel na Globo.
Tudo isso se dá num ambiente de crise verdadeira – a chuva que cai sistematicamente num país tropical, no verão.
A questão estratégica é a prevenção. A previsão da intensidade da chuva.
O Governo de Pernambuco gastou R$ 2 bilhões para consertar o estrago das três enchentes.
E vai usar R$ 500 milhões em obras de prevenção.
Essa é a questão central: gastar mais em prevenção e menos em conserto.
A Globo está interessada em discutir isso ?
Não, porque a Globo nunca tem compromisso com o Brasil.
A Globo quer que o Brasil se afunde.
Ética jornalistica ?
Nem com manobristas, como demonstrou o assim chamado jornal Hoje.
O mais grave, porém, é que a Sexta Economia do Mundo não tem como se defender de uma rede de televisão.
A rede de televisão dissemina o pânico e a insegurança, no meio da temporada de chuva.
Milhões de brasileiros atemorizados, a olhar para céu, com medo da tempestade.
Ligam na Globo em busca de informação, serviço público de urgência e têm a sensação de que o Governo é inepto, mantém um ministro pernambucano que toma a grana de Minas, do Rio e do resto do país, para aplicar em seu reduto eleitoral.
E não se vê informação sobre serviço público, assistência de emergência – nada disso.
Onde me abrigo ? Vai chover ? Como pego o Bolsa Aluguel ? Nada !
O Governo não tem veículo, instrumento para informar, para prestar serviço.
O verão mal começou e a insegurança na região serrana do Rio, em Angra dos Reis, no Morro do Bumba em Niterói, em Santa Catarina só faz aumentar: “que Governo é esse, que não pensa em mim, e deixa esse pernambucano – logo um Nordestino, com esse sotaque ! – desviar o dinheiro que ia salvar o meu puxadinho “.
E os efeitos da Globo sobre a máquina da administração ?
Com que entusiasmo o burocrata do segundo escalão dos Ministérios das Cidades, da Integração, da Ciência e da Tecnologia vai se mobilizar para prevenir e consertar, se o Governo é essa desgraça que aparece na Globo ?
Se não existe um centro de informação de emergência que alcance o país inteiro. Uma rede nacional.
Por que não ir para o horário nobre e informar a população ? Entrar imediatamente depois do jornal nacional. Sete minutos por dia.
Vai dessarumar a grade da Globo ? Quem ousaria ?
Se a CBF não mexe na grade da Globo, por que a Presidência da República ousaria ?
Viva o Brasil !
A Presidenta Dilma e seu (ainda ?) Ministro Bernardo, assim como o Presidente Nunca Dantes, se imobilizaram diante da Globo.
O Governo trabalhista do Brasil (exceção a Brizola) é refém da Globo.
Tem medo do Ali Kamel, dos lábios apertados da Patrícia Poeta, dos gráficos da Urubóloga e da respiração adjetivada da Zileida Silva.
Teme que a classe média se sensibilize com a lorota da “liberdade de imprensa” para os filhos do Roberto Marinho.
Experimente exercer a “liberdade de imprensa” num veículo da família Marinho, amigo navegante.
O que está em jogo é a Segurança Nacional. O funcionamento das Instituições. A eficiência do aparelho do Estado.
Nenhuma televisão do mundo Civilizado se invocaria o poder de interromper as férias do Presidente da República para enfrentar uma crise que ela, a televisão, engendrou e ampliou.
E no dia em que houver uma crise internacional ?
Vamos supor que Quinta Frota do Tio Sam vá para as milhas 201, ponha o canudinho lá embaixo e comece a chupar o pré sal da Petrobrás para dar à Chevron do Cerra.
O que fará a Globo ?
Vai dar apoio à Quinta Frota, como o Roberto Marinho deu em 1964.
(E o historialismo oficial diz que o Golpe militar foi para evitar o Golpe do Jango que, gostava mesmo era de coristas…)
A TV Globo vai empunhar a bandeira americana e fazer com a Petrobrás tudo o que o colonista Adriano Pires e o Davizinho pregam no PiG.
(E o Cerra prometeu à Chevron.)
O que vai fazer o Estado brasileiro ?
Ficará imobilizado, inerte, ligado na Globo.
Não vai fazer nada porque não tem como fazer. Não sabe.
E se soubesse não teria como se defender da Globo.
É melhor a crítica desonesta, aética, ininterrupta – do Bom (?) Dia Brasil ao jornal da Globo – do que o silêncio das armas.
Tudo bem.
E a Segurança do Estado ? E a defesa dos cidadãos ? Como cuidar disso ?
Acorda, Bernardo !
O Brasil é maior do que a Globo.
Não parece.
Paulo Henrique Amorim
Paulo Henrique Amorim
Enchente: a Globo manda na Dilma ?
Publicado em 06/01/2012
Depois de assistir à tentativa do Ali Kamel de governar o Governo Dilma, através do jornal nacional, o ansioso blogueiro ligou, aflito, para o Oráculo de Delfos.
Ele se preparava para assistir à novela e não gostou da intempestiva ligação.
- Oráculo, me acuda, o que a Globo quer ?
- Governar o Governo Dilma, me parece óbvio. Você sabe que horas são ?
- Sim, caro Oráculo, mas estou ansioso.
- Você É ansioso. Calma. Por que tanta ansiedade?
- A Globo simplesmente ignora as explicações. Não quer saber. Só faz repetir o que o Estadão disse há dois dias e já foi desmentido mil vezes.
- Meu filho, se a coisa ficasse só no Estadão não passaria de Resende, como você costuma dizer.
- É, mas a Globo entrou no barco.
- E só por isso a coisa se tornou importante. O Governo é refém da Globo.
- Calma, Oráculo, você ai já foi longe demais.
- Você sabe por que o Fenando Bezerra mandou dinheiro para Petrolina, a terra dele ?
- O Ali Kamel diz que é politicagem.
-O dinheiro foi para um Quartel do Exército. E você sabe por que ?
- Não faço a menor ideia.
- Porque daquele quartel do Exercito saem carros-pipa para abastecer de água pequenas cidades de Pernambuco, Bahia e Ceará.
- Mas, por que a Globo não diz isso ?
- Ora, faça-me um favor. Quero ver a minha novela.
- Mas, Oráculo, um minutinho.
- O dinheiro do Ministério da Integração que foi para Pernambuco foi aprovado pela Dilma, pessoalmente, não foi por politicagem do Fernando Bezerra Coelho. E Você sabe por que ?
- Porque Pernambuco teve três enchentes em dez meses, eu li no Conversa Afiada.
Mas, não foi só por isso. É porque o Eduardo Campos, esse governador de Pernambuco, que é mais competente que todos os governadores da Oposição juntos, preparou os projetos, chamou os técnicos e conseguiu aprovar tudo.
- É … e São Paulo ficou sem receber dinheiro porque não tinha os projetos. Você tem razão. Eu li no Conversa Afiada.
- A Globo quer governar o Governo Dilma. Posso desligar, perguntou o Oráculo, com uma certa rispidez.
- Pera aí: governar, como ?
- Demitir um Ministro. Ela não derrubou o Pimentel. Não tinha notícia, veio a chuva, ela resolveu derrubar o Fernando.
- Por que ele é nordestino ?
- Em parte. Esse negócio aí que você chama de PiG tem a reportagem pronta na gaveta: Ministério da Integração, Ministro nordestino, roubalheira na certa. É só mudar o nome do Ministro e os valores. Eles já têm tudo pronto.
- E a Dilma agiu certo ? Ela mandou a Gleisi correr para administrar a crise …
- Que crise, rapaz ? A crise do carro-pipa ? Me poupe !
- E a Dilma ?
- Foi ponta firme. A Presidenta tem que saber de tudo. Ela é a responsável. Ela é que foi eleita pelo povo. Não foi nenhum ministro.
- E essa história de que o Eduardo Campos ficou chateado porque ela se meteu no Ministério do Fernando ?
- Me poupe. O Eduardo é cobra criada. A Presidenta manda em tudo. Ela intervém onde quer. Pergunte a um Secretário do Eduardo como ele funciona. Ele se mete em tudo !
- Mas quem manda no Governo Dilma é a Globo … disse o ansioso blogueiro.
- Deixa eu ver a minha novela. Passar bem !
Pano rápido.
Paulo Henrique Amorim
Ele se preparava para assistir à novela e não gostou da intempestiva ligação.
- Oráculo, me acuda, o que a Globo quer ?
- Governar o Governo Dilma, me parece óbvio. Você sabe que horas são ?
- Sim, caro Oráculo, mas estou ansioso.
- Você É ansioso. Calma. Por que tanta ansiedade?
- A Globo simplesmente ignora as explicações. Não quer saber. Só faz repetir o que o Estadão disse há dois dias e já foi desmentido mil vezes.
- Meu filho, se a coisa ficasse só no Estadão não passaria de Resende, como você costuma dizer.
- É, mas a Globo entrou no barco.
- E só por isso a coisa se tornou importante. O Governo é refém da Globo.
- Calma, Oráculo, você ai já foi longe demais.
- Você sabe por que o Fenando Bezerra mandou dinheiro para Petrolina, a terra dele ?
- O Ali Kamel diz que é politicagem.
-O dinheiro foi para um Quartel do Exército. E você sabe por que ?
- Não faço a menor ideia.
- Porque daquele quartel do Exercito saem carros-pipa para abastecer de água pequenas cidades de Pernambuco, Bahia e Ceará.
- Mas, por que a Globo não diz isso ?
- Ora, faça-me um favor. Quero ver a minha novela.
- Mas, Oráculo, um minutinho.
- O dinheiro do Ministério da Integração que foi para Pernambuco foi aprovado pela Dilma, pessoalmente, não foi por politicagem do Fernando Bezerra Coelho. E Você sabe por que ?
- Porque Pernambuco teve três enchentes em dez meses, eu li no Conversa Afiada.
Mas, não foi só por isso. É porque o Eduardo Campos, esse governador de Pernambuco, que é mais competente que todos os governadores da Oposição juntos, preparou os projetos, chamou os técnicos e conseguiu aprovar tudo.
- É … e São Paulo ficou sem receber dinheiro porque não tinha os projetos. Você tem razão. Eu li no Conversa Afiada.
- A Globo quer governar o Governo Dilma. Posso desligar, perguntou o Oráculo, com uma certa rispidez.
- Pera aí: governar, como ?
- Demitir um Ministro. Ela não derrubou o Pimentel. Não tinha notícia, veio a chuva, ela resolveu derrubar o Fernando.
- Por que ele é nordestino ?
- Em parte. Esse negócio aí que você chama de PiG tem a reportagem pronta na gaveta: Ministério da Integração, Ministro nordestino, roubalheira na certa. É só mudar o nome do Ministro e os valores. Eles já têm tudo pronto.
- E a Dilma agiu certo ? Ela mandou a Gleisi correr para administrar a crise …
- Que crise, rapaz ? A crise do carro-pipa ? Me poupe !
- E a Dilma ?
- Foi ponta firme. A Presidenta tem que saber de tudo. Ela é a responsável. Ela é que foi eleita pelo povo. Não foi nenhum ministro.
- E essa história de que o Eduardo Campos ficou chateado porque ela se meteu no Ministério do Fernando ?
- Me poupe. O Eduardo é cobra criada. A Presidenta manda em tudo. Ela intervém onde quer. Pergunte a um Secretário do Eduardo como ele funciona. Ele se mete em tudo !
- Mas quem manda no Governo Dilma é a Globo … disse o ansioso blogueiro.
- Deixa eu ver a minha novela. Passar bem !
Pano rápido.
Paulo Henrique Amorim
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