terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Entreguista-mor joga Zé Bolinha-de-papel fora


Privataria: FHC joga Cerra fora. Como Cerra jogou FHC

Publicado em 24/01/2012


http://www.conversaafiada.com.br/wp-content/uploads/2012/01/charge-bessinha_privataria-em-brasilia.jpg

Saiu na Folha:

Acompanhe, amigo navegante, trechos dessa entrevista que revela a primeira consequência do livro “A Privataria Tucana”, de Amaury Ribeiro Junior, sobre o PSDB de São Paulo:

 

Em entrevista na qual faz diversas críticas ao PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso atribui a José Serra parte da responsabilidade pela derrota tucana nas eleições de 2010 e afirma que o “candidato óbvio” do partido para disputar a Presidência em 2014 é o senador mineiro Aécio Neves.

As declarações foram publicadas pelo blog “Americas View”, da revista britânica “The Economist”.

Para o ex-presidente, Aécio está mais apto a formar alianças, e Serra deveria abrir espaço para outros.


FHC prevê também uma “briga interna muito forte no PSDB, entre Serra e Aécio” na corrida para 2014. Ele, no entanto, diz que o cenário estará mais claro apenas depois das eleições municipais.

Outra avaliação de FHC é que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não está no páreo.


Ao rever o desempenho tucano em 2010, FHC avalia que o PSDB cometeu “erros enormes” na campanha. Não fosse por isso, afirma, seu partido poderia ter vencido a disputa com a hoje presidente Dilma Rousseff.

“O que estou tentando dizer é que era possível ter vencido. Foi falha nossa”, diz FHC na entrevista, que foi publicada na última quinta.


O ex-presidente é então questionado se o PSDB poderia ter vencido com “o mesmo candidato”.

“Bem, talvez não”, diz.


Para FHC, um dos fatores que pesaram contra os tucanos foi o isolamento do partido, em parte provocado pelas características de Serra.

“Não formamos alianças. Foi uma espécie de arrogância. Nosso candidato estava isolado, mesmo internamente”, diz FHC, que concorda quando a entrevistadora pergunta se Serra afastou as pessoas: “Sim. E foi muito ruim”.


A primeira interpretação, superficial, diria que o Farol de Alexandria, como sempre, atribuiu a fragorosa derrota à omissão de sua grande obra presidencial.
Se o Cerra, o Alckmin e o Cerra o tivessem levado para o palanque, com a gloriosa Privataria, teriam sido eleitos.
Isso é o que aparece na superfície.
Lá embaixo, nas profundezas do tucanismo secessionista de São Paulo, o que se percebe é fenda mais profunda.
O Farol de Alexandria foge do Amaury com a rapidez com que o “Ministro” Gilberto Carvalho diz inutilidades.
(Clique aqui para ler “Por que ‘no te callas’ ?”).
A Privataria Tucana, sob a presidência de Fernando Henrique, como se sabe, foi a maior roubalheira de todas as privatarias latino-americanas !
Uma proeza !
Diante de Salinas de Gortari, Menem, Fujimori e Llosada – é um feito para o Guiness !
Na versão I (porque vem aí, anunciou o Emediato, a versão II ), Amaury colocou no centro da Privataria o Padim Pade Cerra e seu clã: Daniel Dantas, Naji Nahas, filha, genro, cunhado, sócio, Ricardo Sergio, chefe das finanças de sua campanha e do FHC.
Cerra era o Ministro Planejador, aquele que batia o martelo ao lado de Elena Landau.
Ele foi quem mandou o FHC vender a Vale a preço de banana, segundo testemunho insuspeito do Farol.
Foi ele quem vendeu São Paulo, segundo o testemunho de Ciro Gomes, que conhece a alma tucana como ninguém.
Cerra é o Herói Privatador. Fernando Henrique lança Cerra ao mar.
E se descola do Cerra como Cerra se descola dele na hora da eleição.
Eles se amam. E se conhecem. Eles são gêmeos univitelinos.
Se fosse o contrário, Cerra também jogaria FHC ao mar, como jogou de cima do palanque.
Eles são do mesmo barro.
Protógenes os recepcionará mês que vem, em Brasilia.

Paulo Henrique Amorim
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http://www.redebrasilatual.com.br/blog/helena/primo-de-serra-ocupa-terreno-da-marinha-sem-pagar/view



17/01/2012

Primo de Serra ocupa terreno da Marinha sem pagar



 Primo de Serra ocupa terreno da Marinha sem pagar  

Cópia de certidão do governo federal mostra que o primo de Serra segue sem cumprir seus deveres com o patrimônio do país
Gregório Marin Preciado, casado com uma prima de José Serra (PSDB-SP) e ex-sócio do tucano em um terreno no Morumbi, em São Paulo, conseguiu o que nem pobres camponeses sem-terra, naquele governo tucano, conseguiam.
Ele conseguiu ocupar um terreno da Marinha em Porto Seguro (BA), na valorizada localidade de Trancoso, no litoral sul baiano, de 31 mil metros quadrados. A área equivalentes a 155 terrenos de 200 metros quadrados, um tamanho razoável para uma casa de classe média sem luxo. Ou ainda, pra usar uma comparação ao gosto do brasileiro, o lote tem a medida de três campos oficiais de futebol – nada mau para uma casinha na praia.
Pela legislação brasileira, por pertencer à União, os beneficiários desse tipo de terreno devem pagar um aluguel ao governo federal.
Mas uma certidão expedida pelo Ministério do Planejamento (confira ao lado), mostra que Preciado não está pagando esse aluguel. No fim do documento o alerta é claro:  "existe débito em processo de inscrição na Dívida Ativa da União".
É bom lembrar que um débito com entidade pública só chega à dívida ativa depois de esgotadas todas as instâncias de cobrança ao devedor. Ou seja, Preciado deve e não paga já há muito tempo...
O primo de Serra segue investindo contra o patrimônio público, portanto, como está fartamente demonstrado no livro "A Privataria Tucana", que mostra antecedentes de não pagamento integral de impostos, tributos e afins a órgãos do governo. Por exemplo, um empréstimo milionário do Banco do Brasil a Preciado foi quase todo perdoado, quando Ricardo Sérgio de Oliveira (ex-caixa de campanha de Serra) era diretor daquele banco público.
A privataria tucana continua.

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