terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Gaddafi estaria vivo e pronto a organizar resistência na Líbia

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Gaddafi estaria vivo e pronto a organizar resistência na Líbia, dizem agências

 

16/1/2012 18:01,  Por Redação, com RicTV - de Argel e Madri

Informes de agências de notícias que circularam nesta segunda-feira na Líbia, na Sérvia e na Rússia relatam a primeira aparição do coronel Muammar Gaddafi após a notícia de sua morte, durante os conflitos ocorridos naquele país, ano passado. De acordo com a agência internacional de notícias RicTV, Gaddafi teria falado aos líbios na transmissão da uma rádio argelina.
O líder líbio, que teve sua morte atestada por meios oficiais do novo governo daquele país, estaria vivo, na verdade, e refugiado no país vizinho, de onde articularia uma reação à tomada do poder por tribos rebeldes que contaram com o apoio das forças da Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan). Estas mesmas fontes garantem que o homem confundido pelos rebeldes era um primo distante de Gaddafi, chamado Ali Madzid Al Andalus. O sósia era famoso em Sirte, onde vivia e morreu, por sua aparência similar à do então governante. Ouvida pela agência RicTV, a família dele confirma sua morte em 20 de outubro do ano passado, mesma data atribuída ao assassinato de Gaddafi. Fontes independentes também confirmaram aos jornalistas que o dirigente líbio estava distante de Sirte em 20 de outubro.
– A proclamação da resistência e um grande apoio moral está circulando nestes dias. Coube aos colonos a violência contra a Líbia. Tudo se fez em nome de uma falsa revolução. A todos os filhos da honesta Líbia, os filhos dos Mujahideens (guerreiros) e os filhos dos comandantes Mujahideens, o sol brilhará depois de uma longa noite e o que se necessita saber por agora é que a vitoria está próxima. A libertação está próxima – assinala a transmissão atribuída a Gaddafi.
Segundo a agência de notícias, com base na Espanha, a mensagem foi dirigida às “unidades de segurança internacionais, unidades de segurança de tribos, aos soldados dos batalhões, ao Batalhão 32 e aos líbios Mujahideens e livres”. Ainda segundo as transmissões, confirmadas pela agência argelina de notícia Algeria ISP, a resistência deverá ser lançada em operações em todas as regiões, “de leste a oeste”. Gaddafi também teria pedido aos líbios para se unirem aos combatentes da resistência e para lançar ataques, “até pedras”, contra os insurgentes. Ele também teria pedido aos combatentes de regiões distantes para intensificar as operações “contra os traidores que venderam a Líbia”.

Gaddafi Na foto, Gaddafi estaria assistindo, pela TV, de um ponto na Argélia, as cenas onde supostamente teria sido assassinado

Gaddafi, segundo o informe – ainda não confirmado por fontes independentes – teria nomeado o filho, Saif al-Islam, como “um membro da resistencia que nos motivará para a libertação de Líbia”. Gaddafi teria encerrado seu pronunciamento com a garantia de que nunca dividirá a Líbia.
– A Líbia nunca se converterá em um emirado de Qatar ou nos Emirados Árabes Unidos, nem em uma colônia da França ou de outros países ocidentais – ressalta o comunicado atribuído a Gaddafi.
Além dos integrantes do exército leal ao então regime de Gaddafi, o líder líbio também convocou “as tribos de todas as regiões, os argelinos, tunisianos, iraquianos e os sírios a permanecerem contra os ratos e seus mercenários”.
Em relato similar, publicado no sítio da Algeria ISP logo após a divulgação da morte de Gaddafi, uma outra versão de que ele estaria vivo e bem e saúde.
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Putin afirma que EUA são responsáveis pela morte de Gaddafi

15/12/2011 12:24,  Por Redação, com Vermelho- de Lisboa

Putin Vladimir Putin e Muammar Gaddafi se encontraram em 2008 para fazer acordos entre os dois países

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, declarou nesta quinta que as forças especiais norte-americanas tiveram participação na morte do presidente líbio Muamar Gaddafi, que foi assassinado depois de ter sido capturado pelos golpistas opositores.
Drones (modelo de avião teleguiado), principalmente norte-americanos, atacaram o comboio de Gaddafi– declarou o premiê em entrevista transmitida ao vivo pela televisão russa. “Depois, com seus rádios, por meio das forças especiais que não deviam estar ali, chamaram a pseudo oposição e os combatentes que o eliminaram sem julgamento e sem investigação”, completou.
A Rússia havia criticado com veemência as operações militares que a Otan realizou na Líbia e as definiu como uma “cruzada”. Na visão do país, os ataques aéreos não tinham respaldo na resolução da ONU, que apenas mencionava a necessidade de respeitar uma zona de exclusão aérea e ainda proibia a presença de tropas estrangeiras em solo líbio.
Pouco após a morte de Gaddafi, o chanceler russo, Serguei Lavrov, já havia questionado a legalidade do ataque aéreo ao comboio onde o ex-dirigente líbio era transportado, que terminou na captura e morte do ditador. A Otan afirmou, na ocasião, que não sabia que ele se encontrava no comboio atacado.
Em resposta às críticas pela falta de liberdade na Rússia, o premiê questionou o caráter democrático dos princípios promulgados pelo Ocidente.
– A todo o mundo mostraram imagens de seu assassinato, dele todo ensanguentado. Isso é democracia?”, declarou Putin, que defendeu que o povo líbio deveria ter tido a oportunidade de decidir sobre o destino de seu ex-líder por via democrática.
Putin disse que as imagens da morte do presidente líbio lhe causaram “repugnância” e criticou os meios de comunicação ocidentais por falta de moralidade.
A Rússia defende que Gaddafi deveria ter sido preso e que sua morte nas mãos dos golpistas líbios é uma violação do direito internacional.

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