sábado, 5 de fevereiro de 2011

Condenariam a Ele outra vez?


Foto do rosto que os cientistas dizem ser semelhante a Jesus
 
 
Ele seria condenado outra vez?
 
Por Ana Menezes

Restritos a questões técnicas, os grandes embates jurídicos passam muitas vezes longe da simples questão do bom senso...
 
Sempre assistimos as polêmicas envolvendo decisões da justiça. Hoje seria até mais critica. Diria que muitas das decisões são injustas, porque tomam como base argumentos meramente técnicos, testemunhas que mentem, leis caducas. Tenho uma série de exemplos, mas que cada um deve conhecer alguém vitima da (in)justiça dos homens. Até o filho de Deus foi vitima desta justiça e tenho certeza que se fosse hoje levado a julgamento "tecnicamente" seria novamente condenado.
 
Para ilustrar melhor o que digo, leia o texto abaixo que é a tradução da sentença que condenou Jesus, filho de Deus, a morte na cruz! A sentença estaria num museu da Espanha.
“No ano dezenove de Tibério César, imperador romano de todo o mundo, Monarca invencível na Olimpíada cento e vinte e um, e na Elíada vinte e quatro, da criação do mundo, segundo o número e cômputo dos Hebreus, quatro vezes mil cento e oitenta e sete, do progênio do Romano Império, no ano setenta e três, e na libertação do cativeiro da Babilônia, no ano mil duzentos e sete, sendo governador da Judéia Quinto Sérgio, sob regimento o governador da Cidade de Jerusalém, Presidente Gratíssimo, Pôncio Pilatos, regente da Baixa Galiléia, Herodes Antipas, pontífice do sumo-sacerdote, Caifás; magnos do templo, Alis Almael Robas Acasel, Franchino Centauro, cônsules romanos da Cidade de Jerusalém, Quinto Cornélio Sublime e Sixto Rusto, no mês de março e dia XXV do presente – Eu, Pôncio Pilatos, aqui Presidente do Império Romano, dentro do Palácio e arquiresidência, julgo, condeno e sentencio à morte Jesus, chamado pela Plebe – Cristo Nazareno – e Galileu de nação, homem sedicioso contra a Lei Mosaica – contrário ao grande Imperador Tibério César. Determino e ordeno por esta que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com cravos todos os réus, porque congregando e ajustando homens, ricos e pobres, não tem cessado de promover tumultos por toda a Judéia, dizendo-se filho de Deus e Rei de Israel, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do Sacro Templo, negando o tributo a César, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo, com grande parte da plebe, dentro da Cidade de Jerusalém. Que seja ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado de alguns espinhos, com a própria cruz nos ombros para que sirva a todos os malfeitores, e que, juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homicidas; saindo logo pela porta sagrada, hoje Antoniana, e que conduza Jesus ao monte público da Justiça, chamado calvário, onde, crucificado e morto, ficará seu corpo na cruz, como espetáculo para todos os malfeitores, e que se ponha, em diversas línguas, este título: Jesus NazarenusRex Iudeorum. Mando, também, que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se atreva, temerariamente, a impedir a Justiça por mim mandada, administrada e executada com todo o rigor, segundo os Decretos e Leis Romanas, sob as penas de rebelião contra o Imperador Romano. Testemunhas de nossa sentença. Pelas doze tribos de Israel: Rabaim Daniel, Rabaim Joaquim Banicar, Babasu, Laré Petuculani. Pelos Fariseus: Bulieniel, Simeão, Ranol, Babbine, Mandoani, Bancurfosse. Pelos Hebreus: Matumberto. Pelo Império Romano e pelo Presidente de Roma: Lúcio Sextilo e Amácio Chilicio.” 
E hoje, qual seria a pena? Digo que dependeria exclusivamente do país.
 
Nos Estados Unidos, só pelo fato de ser  do Oriente Médio, no mínimo sofreria em Guantanamo. No Brasil, seria acusado de formação de quadrilha (andava com 12 apóstolos pregando o desrespeito a lei), depredação do patrimônio público (quebradeira no templo), falsidade ideológica (nunca provou ser filho de Deus), sem falar em curandeirismo (por pregar ser autor de milagres). Se o coitado fosse candidato, com certeza seria acusado de "analfabetismo"! Um "bom" criminalista com certeza conseguiria colocar Jesus Cristo na cadeia outra vez. Como no Brasil não tem pena de morte, ele ficaria jogado em alguma presídio aguardando julgamento por anos a fio. Seria torturado para confessar crimes. Perseguido por outros detentos acusado de pedofilia( não foi Ele quem disse "vinde a mim as criancinhas"?)...triste fim teria novamente Jesus nesse mundo.
 
Claro que estou apenas tecendo uma análise de como é frágil o argumento que muitas vezes condena. Ou absolve. Os poderosos só trocaram de réu.

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