domingo, 17 de abril de 2011

Médico Roger Abdelmassih fugiu do país

E "viva" certos elementos de nosso Judiciário!

Com estes por lá à disposição para emitir os habeas corpus necessários, os Daniéis Dantas e Rogers
Abdelmassihs do nosso Brasil podem aprontar à vontade  e dormir tranquilos.



http://inewws.com/wp-content/uploads/2011/01/234629150cuqglyq1.jpg1.jpg

http://blogdomello.blogspot.com/2011/04/gracas-gilmar-mendes-foge-do-pais.html



domingo, 17 de abril de 2011


Graças a Gilmar Mendes, foge do país médico condenado a 278 anos por violentar 37 mulheres

 

O médico Roger Abdelmassih, de 67 anos, já está no Líbano, segundo a Folha. E por lá deve ficar porque tem origem libanesa e o Brasil não tem tratado de extradição com o Líbano. E isso poderia ter sido evitado, caso o ministro Gilmar Mendes não concedesse o habeas corpus que o tirou da cadeia.

O médico estava preso, aguardando recurso de sua defesa diante da sentença que o condenou a 278 anos de cadeia por violentar 37 mulheres (suas pacientes, o que agrava os crimes) entre 1995 e 2008. E aguardava preso porque a Polícia Federal informou que ele tentava renovar seu passaporte. A juíza Kenarik Boujikian Felippe determinou que ele fosse preso para evitar sua fuga do país.

Seu advogado recorreu. Disse que Roger Abdelmassih não pretendia fugir do país, só estaria renovando o passaporte...

Sem ao menos perguntar ao advogado por que um homem de 67 anos condenado a 278 anos de cadeia renovaria o passaporte (seria um novo Matusalém?), Gilmar Mendes mandou soltar o passarinho, que agora vai passear sua impunidade no exterior, até que a morte o separe da boa vida.

Por essas e outras, crimes contra as mulheres acontecem diariamente no país. Há o caso notório do jornalista Pimenta Neves, que matou fria e covardemente sua ex-namorada, a jornalista Sandra Gomide, e passeia sua impunidade, após ter destruído as vidas de Sandra e de sua família.

O que dirá Gilmar Mendes, o Simão Bacamarte do Judiciário, sobre seu habeas corpus que possibilitou a fuga do criminoso?

.....
São Paulo, domingo, 17 de abril de 2011

Polícia acredita que Abdelmassih esteja no exterior

ROGÉRIO PAGNAN
DE SÃO PAULO

Passados quase quatro meses de sua fuga, a polícia de São Paulo ainda não conseguiu capturar o médico Roger Abdelmassih, 67. Das poucas pistas obtidas até agora, a principal delas já o coloca fora do Brasil.
Abdelmassih usou a fronteira com o Paraguai, foi para o Uruguai (onde teria conseguido um passaporte falso) e embarcou para o Líbano, disseram à Folha policiais que participam das buscas. O médico tem origens libanesas.
Se as suspeitas dos policiais estiverem corretas, uma eventual prisão de Abdelmassih fica muito mais complicada. Isso porque o Líbano não tem tratado de extradição com o Brasil.
Mesmo que venha a ser preso pela Interpol, o Líbano pode negar a entrega do foragido brasileiro.
Um tratado chegou a ser assinado em 2002, segundo o Itamaraty, mas apenas o lado brasileiro ratificou o acordo. Para ter valor, como um contrato, os dois lados precisariam feito essa ratificação.
Até então, a polícia suspeitava que ele estivesse no interior de São Paulo. Segundo a Folha apurou, uma propriedade em Avaré chegou a ser vasculhada. Na semana passada, uma clínica da capital também foi alvo de uma incursão da polícia.
Em 2010, Abdelmassih foi condenado a 278 anos de prisão por ter estuprado ou violentado 37 mulheres entre 1995 e 2008. As vítimas eram pacientes e funcionária de sua clínica de reprodução.
O médico, que teve seu registro profissional cassado, sempre negou os crimes.
As primeiras suspeitas contra o médico foram reveladas pela Folha em 2009.
Depois da reportagem, uma série de vítimas procuraram a Promotoria para denunciar abusos. Naquele mesmo ano, ele foi ficou preso entre agosto e dezembro.
No final do ano passado, a juíza Kenarik Boujikian Felippe, da 16ª Vara Criminal de São Paulo, determinou a prisão de Abdelmassih quando a Polícia Federal informou que o médico tentava renovar seu passaporte.
O advogado José Luís de Oliveira Lima, um dos defensores do médico, nega que ele quisesse fugir. Tentava apenas renovar o documento, o que é permitido por lei.
O defensor não quis comentar sobre a fuga.
Lima diz que espera a condenação chegar à segunda instância para apresentar defesa e tentar inocentar o cliente . "De toda as acusações", afirma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário