quinta-feira, 7 de abril de 2011

Cuidado com a Globo: Realengo era previsível

Fruto da americanização da sociedade brasileira?


 

Cuidado com a Globo: Realengo era previsível

    Publicado em 07/04/2011
A Globo paga o detetor de metais ?

Na cobertura matinal, ao vivo – isso é um perigo ! – da tragédia de Realengo no Rio, a Globo prenunciou o que será o jornal nacional do Ali Kamel.

A Globo disse que, ao contrário do tsunami no Japão – um fenômeno imprevisível -, a tragédia de Realengo era previsível.
Primeiro, porque se tratava de um psicopata e psicopatas revelam que são psicopatas.

É só chegar lá e mandar para o psiquiatra.

De quem é a falha ?

De quem, amigo navegante ?

Segundo, porque a escola deveria ter um detetor de metais, e a Presidenta, não mandou um PAC instalar um detetor de metais na escola de Realengo.

Pergunta este ansioso blogueiro: quem paga o detetor de metais que a Globo vai instalar nas escolas de todo o Brasil ?

Quem paga os funcionários que ficam lá no controle do detetor de metais ?

Se não há dinheiro, sequer, para por dois alunos na sala de aula – como queria o Padim Pade Cerra – quanto mais para ter um detetor de metais
.

A cobertura da Globo começa errado quando põe no ar um “Miriam Leitão” especializado em segurança.

Extraído, provavelmente de uma elite de tropa do Zé Padilha
.

E a cobertura descamba para a segurança, a violência, o calibre da arma, a impunidade dos portadores de arma, a venda de arma em qualquer esquina do Jardim Botânico.

E toma a assustar o espectador.
A espalhar o pânico por todo o Brasil.
É preciso controlar a venda de armas, claro !

É preciso evitar o tráfico de armas, claro !

Mas, isso explica TODOS os crimes do Brasil, TODOS os dias.

Por que a  Globo em lugar de financiar filme água com açúcar não põe uma grana no bolso do Michael Moore e pede a ele um documentário sobre a violência – dos ricos – no Brasil ?


Paulo Henrique Amorim
UOL, 07/04/2011 - 13h53 / Atualizada 07/04/2011 - 14h08

Homem invade escola, atira contra alunos e mata 11 crianças no Rio de Janeiro

Do UOL Notícias
Em São Paulo
Um homem invadiu na manhã desta quinta-feira (7) a escola municipal Tasso da Silveira, na rua General Bernardino de Matos, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, 11 crianças morreram --dez meninas e um menino--, além do atirador, Wellington Menezes de Oliveira, 24, que, segundo a PM (Polícia Militar), atirou contra a própria cabeça depois de ser baleado por um sargento.
O atirador disparou várias vezes contra os alunos de uma sala de aula de oitava série, com 40 alunos, no primeiro andar. Mais de 400 jovens estudam no local, em 14 turmas do 4º ao 9º ano. Segundo as últimas informações da Secretaria Estadual de Saúde, há 13 feridos, sendo dez meninas e três meninos --quatro estão em estado grave.
Os feridos foram levados para o Hospital Estadual Albert Schweitzer. Algumas crianças em estado mais grave estão sendo redirecionadas para outros hospitais, como o Miguel Couto e o Souza Aguiar. 
Com o barulho dos tiros, houve muita gritaria e os professores trancaram as portas das salas para proteger os alunos.
Ele estaria usando uma roupa que imitava fardamento militar e entrou na escola com duas pistolas e muita munição. Wellington entrou na escola dizendo que iria fazer uma palestra em comemoração aos 40 anos da unidade. Lá dentro, chegou a ser reconhecido por uma professora.
A irmã adotiva do atirador disse em entrevista à rádio Band News, que o atirador estava "muito ligado" ao Islamismo, não saía muito de casa e ficava o tempo inteiro no computador.
Em entrevista à Globo News, o coronel Djalma Beltrame, comandante do 14º BPM (Bangu), confirmou que Oliveira deixou uma carta que indica que ele tinha intenção de se matar. "Foi um ato premeditado", disse Beltrame.
Segundo o coronel, a carta era “confusa” e apresenta conteúdo “fundamentalista islâmico”.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o episódio é uma “tragédia sem precedentes” e que este é um “dia de luto” para a educação brasileira.
Segundo o Corpo de Bombeiros, há oito carros de bombeiros e diversos helicópteros atuando no local, que foi isolado. Há uma multidão ao redor da escola, principalmente de pais em busca de informações.

"Poderia ter sido maior"

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), disse que o massacre  poderia ter sido maior, se um terceiro sargento da Polícia Militar não tivesse interferido. Segundo o governador, o sargento Alves, que cumpria uma operação na região, foi avisado por dois estudantes feridos que fugiram da escola no momento do massacre.
“Ele estava participando de uma operação a dois quarterões da escola e foi avisado por dois meninos que fugiram”, disse. Cabral afirmou que o sargento atingiu o atirador na perna quando ele estava no terceiro andar, quando ele já havia atirando contra os alunos e se preparava para atacar mais crianças. “Sem dúvida nenhuma a atuação dele [o sargento] foi fundamental. Ele já estava preparado para mais disparos."

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No documentário "Tiros em Columbine", Michael Moore mostrou a existência de bancos americanos que presenteiam com um rifle aqueles que abrem uma conta corrente. Isto mesmo, bancos dando rifles como brindes aos novos correntistas!
Como se fosse pouca estupidez, temos isto abaixo!
Como classificar um país com uma cultura desta? Que esperar deles?

17.7.2009 

'Compre uma picape e ganhe um fuzil inteiramente grátis'


Este é o lema de uma campanha da loja Max Motors, em Butler (estado americano de Kansas). Os motoristas que comprarem uma picape 0 Km na loja levam um brinde curioso: um fuzil AK-47, sonho de dez entre dez criminosos.

O slogan da Max Motors é: "Armas, Deus, Coragem, e Picapes Americanas".


O dono da loja Mark Muller se diz um apaixonado pelo "American way of life" e declara que a promoção é uma forma inofensiva de promover as vendas. Capitalismo selvagem?

"Temos que nos proteger. Há um monte de vermes lá fora e não se proteger é um ato irresponsável", diz.

Não é de se espantar que volta e meia um doido na terra do Tio Sam resolva abrir fogo a esmo em um supermercado, em uma universidade, em um bar...

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