sexta-feira, 1 de abril de 2011

Vale: Agnelli perderá R$ 15 milhões em remuneração

Ou seja, mais de R$ 1 milhão por mês de remuneração.... Só a do Agnelli!  Para fazerem o que em pró do Brasil?

E há aquelas "inteligências" que gritam, por exemplo, ser um absurdo os diretores da Petrobrás terem uma média salarial mensal de 20 a 30 mil. Que tem estes a dizer de uma remuneração desta?

Sem dúvida, a privatização da Vale foi o  maior crime de lesa-pátria já cometido contra o Brasil.

Reestatização da Vale, já!





São Paulo, sexta-feira, 01 de abril de 2011


Fora da Vale, Agnelli perderá R$ 15 mi em remuneração

DO RIO

Ao sair da Vale, além de perder o prestígio de comandar a maior empresa privada do país e a segunda mais importante mineradora do planeta, seu atual presidente, Roger Agnelli, deixará de receber uma remuneração anual estimada em mais de R$ 15 milhões.
Para 2010, a Vale projetou gastos de R$ 73,8 milhões em remunerações para a diretoria-executiva - ou R$ 9,2 milhões para cada um dos oito integrantes. Isso se a divisão fosse igualitária, o que não acontece, pois depende de algumas variáveis.
As despesas exatas com a folha de pagamento do primeiro escalão da companhia no ano passado não foram divulgadas ainda. Em 2009, os gastos ficaram em R$ 43 milhões, o correspondente a R$ 7,2 milhões para cada um dos seis diretores-executivos que comandavam a empresa em 2009. Em 2010, a Vale criou mais duas diretorias.
A empresa não informa separadamente os rendimentos de seus diretores.
Divulga apenas o conjunto das despesas com salários, bônus e afins para a diretoria-executiva.
Na presidência, Agnelli abocanha a maior fatia dos rendimentos destinados à diretoria. Agentes do mercado estimam que ele tenha recebido mais de R$ 15 milhões.
Entre as suas regalias, estão dois jatinhos e um helicóptero à disposição.
Uma parte da remuneração é fixa (32% em 2009) e outras dependem dos resultados (44%) e ações (9,3%).
Em reunião realizada ontem, os representantes do Conselho de Administração da Vale não trataram da substituição do presidente da mineradora nem da indicação do diretor Tito Martins (Metais Básicos) para o cargo de presidente.
José Ricardo Sasseron, conselheiro indicado pela Previ, disse que o tema não estava na pauta da reunião e que somente no dia 19 deve ser apreciado.



Brasil, Sexta-feira, 01 de Abril de 2011

Vale oficializa saída de Roger Agnelli

A Vale informou na noite de ontem, por meio de fato relevante, que uma empresa internacional de seleção de executivos vai elaborar uma lista com três nomes para ajudar a definir quem vai assumir o cargo de diretor presidente após o término do mandato de Roger Agnelli.
O comunicado informa ainda sobre a realização de uma reunião de acionistas e do Conselho de Administração da Valepar nos dias 4 e 7 deste mês para homologar a contratação dessa empresa e indicar o novo diretor presidente.
Reportagem publicada na Folha nesta semana aponta Tito Botelho Martins, presidente da Inco, subsidiária da Vale no Canadá, como o substituto de Agnelli na presidência da maior empresa privada do Brasil. Desde 1985 na Vale, Martins é visto como um executivo "linha-dura" nas negociações.
O governo da presidente Dilma Rousseff decidiu pressionar pela saída do executivo --que assumiu a companhia em 2001- por considerar que ele é inábil politicamente e refuta sugestões oficiais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário