São Paulo, quarta-feira, 13 de abril de 2011 |
Hungria estuda dar votos extras a mães com filhos
LEIGH PHILLIPS
DO "GUARDIAN"
O governo da Hungria está estudando a ideia de conceder votos adicionais às mães em eleições, como reconhecimento do fato de que 20% dos húngaros são menores de idade.
"Trata-se de um grupo considerável que não conta com representação política. Os interesses dessas futuras gerações não estão representados no processo decisório", disse Jozsef Szajer, dirigente do Fidesz, o partido do governo.
Uma comissão de especialistas estudará de que maneira um sistema de votação pode ser desenvolvido.
Uma proposta é cada pai ter direito a mais meio voto por filho. Ou seja, o adulto votaria normalmente e depois, possivelmente numa urna separada, faria isso novamente em nome do filho, com o voto contando pela metade.
Seria permitida também uma divisão do voto do filho pela metade caso o pai e a mãe tenham preferências políticas diferentes -cada um teria 25% de voto a mais . Não se mencionou limite para o número de filhos "votantes".
"A ideia, na verdade, precisa de um movimento como o que aconteceu na era dos direitos civis nos Estados Unidos", acrescentou Szajer.
Nem todos os membros de sua legenda defendem a ideia, no entanto. Gyorgy Schopflin, membro do Parlamento Europeu pelo Fidesz, não acredita que o conceito tenha chance de ser adotado no futuro próximo e diz que se trata de uma ideia promovida pela elite do partido.
"Posso compreender o que motiva essa perspectiva. Cada geração tem uma obrigação para com aqueles que a sucederão", diz.
DO "GUARDIAN"
O governo da Hungria está estudando a ideia de conceder votos adicionais às mães em eleições, como reconhecimento do fato de que 20% dos húngaros são menores de idade.
"Trata-se de um grupo considerável que não conta com representação política. Os interesses dessas futuras gerações não estão representados no processo decisório", disse Jozsef Szajer, dirigente do Fidesz, o partido do governo.
Uma comissão de especialistas estudará de que maneira um sistema de votação pode ser desenvolvido.
Uma proposta é cada pai ter direito a mais meio voto por filho. Ou seja, o adulto votaria normalmente e depois, possivelmente numa urna separada, faria isso novamente em nome do filho, com o voto contando pela metade.
Seria permitida também uma divisão do voto do filho pela metade caso o pai e a mãe tenham preferências políticas diferentes -cada um teria 25% de voto a mais . Não se mencionou limite para o número de filhos "votantes".
"A ideia, na verdade, precisa de um movimento como o que aconteceu na era dos direitos civis nos Estados Unidos", acrescentou Szajer.
Nem todos os membros de sua legenda defendem a ideia, no entanto. Gyorgy Schopflin, membro do Parlamento Europeu pelo Fidesz, não acredita que o conceito tenha chance de ser adotado no futuro próximo e diz que se trata de uma ideia promovida pela elite do partido.
"Posso compreender o que motiva essa perspectiva. Cada geração tem uma obrigação para com aqueles que a sucederão", diz.
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