Terça-Feira, 05 de Abril de 2011
LÍBIA: UMA VITRINE DE ARMAS E DE HIPOCRISIA
"Isso está se transformando na melhor vitrine de vendas para aviões concorrentes em muitos anos. Mais ainda do que foi o Iraque em 2003. Estamos assistindo pela primeira vez numa operação (real) uma competição entre o Typhoon e o Rafale, e ambos os países querem enfatizar as exportações. A França está especialmente desesperada para vender o Rafale." ( Francis Tusa, editor da britânica "Defence Analysis", sobre a Líbia).
Em outubro de 2009, Rafales franceses, iguais aos que realizaram as primeiras missões na Líbia, estavam numa feira aeronáutica em Trípoli. Uma foto tomada na ocasião mostra um caça francês Rafale na base aérea de Mitiga, na periferia de Trípoli. Um pequeno grupo de pessoas passeia em torno do caça, com sua cauda iluminada pelo sol do Norte da África....
Para destruir a defesa aérea de Muamar Gadafi, as potências ocidentais estão usando os mesmos aviões e armas que apenas alguns meses atrás estavam oferecendo ao líder líbio. A zona de exclusão aérea se tornou uma vitrine de primeira linha para outros clientes potenciais de armamentos, pondo em destaque o poder dos jatos de combate e das bombas teleguiadas ocidentais, ou refrescando a memória dos compradores potenciais sobre os sistemas defensivos necessários para repeli-los. (com informações Reuters/Valor)
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