2011 inicia-se e trás em SP mais um verão com encostas soterrando pessoas, o metrô de SP cheios de problemas e panes; a saúde sendo privatizada para encher os endinheirados com mais dinheiro ainda; a USP, ano a ano, ocupando uma posição de menor destaque entre as universidades mundiais e sem ter mais uma publicação científica premiada, como era praxe antes dos governos do PSDB iniciarem seu processo de afundamento da Educação no Estado. Para estas áreas, Serra, o "administrador competente e experiente" (Ha! Ha! Ha!) e os seus congêneres do Partido dos Subservientes Do Brasil nunca tiveram verbas para investir.
Mas para o PIG mentir a torto e a direito a seu favor, para esconder todas as suas falcatruas, dinheiro eles disponibilizaram e disponibilizam de sobra. Que estrago um cretino deste não faria na Presidência!
São Paulo, quinta-feira, 06 de janeiro de 2011
Serra elevou gastos com terceirizados
GUSTAVO PATU
DE BRASÍLIA
A gestão de José Serra (PSDB) no governo de São Paulo multiplicou os gastos com propaganda e promoveu aumentos acima da inflação na contratação de mão de obra terceirizada.
Seu antecessor e sucessor, Geraldo Alckmin, ordenou uma revisão em contratos herdados. De 2003 a 2006, Alckmin mais que duplicou despesas com vigilância, informática e consultoria; Serra, há quatro anos, anunciava uma "faxina" nas contas.
Segundo levantamento da Folha, os serviços terceirizados e a publicidade puxaram a alta dos gastos com a máquina do governo do Estado ao longo dos mandatos dos dois governadores, que dividem a retórica e disputam a imagem da eficiência e da austeridade no governo.
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A pesquisa considerou despesas permanentes que atingiram pelo menos R$ 100 milhões no ano passado. Não foram computadas atividades de benefício direto à população, como a compra de medicamentos e os benefícios assistenciais.
Os gastos com publicidade e propaganda de Serra, que não são alvo em particular da auditoria recém-ordenada por Alckmin, apresentam a taxa mais dramática de crescimento. Em valores corrigidos pela inflação, foram quase quintuplicados.
De 2005 para 2009, saltaram de R$ 69,8 milhões para R$ 329,5 milhões -um aumento de 372%. Para evitar distorções na comparação, o cálculo não utilizou os anos eleitorais de 2006 e 2010, quando a publicidade oficial esteve sujeita a restrições impostas pela legislação eleitoral.
A expansão dos encargos com a contratação de serviços terceirizados superou não apenas a inflação do período, mas também o crescimento da economia, parâmetro que serve de base para a arrecadação de impostos e outros tributos.
Empresas que fornecem mão de obra para limpeza receberam, no período de 12 meses encerrado em novembro, quase R$ 500 milhões, 77,5% acima do volume do final da gestão de Geraldo Alckmin.
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