sábado, 23 de outubro de 2010

E por falar em bolinhas de papel....



Bolinha de papel
Um dos maiores sambas da história com a belíssima interpretação
dos Anjos do Inferno e Geraldo Pereira é uma homenagem à candidatura tucana






















SERRA QUER CENSURAR VÍDEO DO SBT:

 
 
BOLINHA CATALIZOU SENTIMENTO DIFUSO DE QUE O CANDIDATO CONSERVADOR DISSIMULA SUA REAL IDENTIDADE

TSE rejeita pedido da coalizão demotucana para censurar cenas da bolinha de papel na propaganda do PT.

A bolinha fica no ar e entra para a história como síntese de uma campanha sem projeto, cujo verdaderio trunfo era a esférica blindagem da mídia em torno de Serra.

 Leve, ingenua, quase infantil, ela cruzou o ar, furou o cerco midiático e catalizou o sentimento difuso de milhões de brasileiros em relação à campanha de Serra.

Não adiantou o empenho da Globo para mitigar o estrago dando ao candidato o bônus virtual de um rolinho de fita crepe. A bolinha, leve como uma pluma, marcou para sempre a cabeça demotucana e o imaginário popular como a evidência de uma farsa maior.

Lula, mais que ninguém, percebeu seu peso simbólico devastador.

Daí a ira do dispositivo midiático contra o Presidente, que continua quicando a bolinha no caráter dos adversários.

(Carta Maior 23-10)

Sábado, 23 de Outubro de 2010

As bolas de papel da democracia desejada

Gilson Caroni Filho

Quando as redações da grande imprensa, em campanha aberta pela candidatura Serra, erigem o preconceito como norma de juízo, a mentira não é apenas abominável: é suicida. A opinião pública brasileira dispõe, hoje em dia, dos elementos necessários para julgar os acontecimentos políticos, sociais, econômicos e culturais sem se deixar levar pelo filtro ideológico de conhecidas técnicas de edição. Há muito tempo, a sociedade aprendeu a aquilatar a qualidade ética da informação oferecida, os desvios de apuração e o descompromisso do noticiário com a verdade factual.

O Jornal Nacional de quinta-feira, 21/10, não foi apenas uma tentativa patética de recriar o tiro que matou o Major Vaz. Os sete minutos gastos na “fabricação” da fita adesiva que teria atingido o candidato tucano revelam desorientação no tempo e no espaço. A Rua Tonelero não fica em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro. Além disso, passados 56 anos, não há lugar para atores políticos com indefinição ideológica evidente. Serra não é Lacerda; falta-lhe talento. O PSDB não é a UDN; tem lastro histórico mais precário. Mas em ambos, no candidato e em seu partido, convivem a vergonha de serem ostensivamente autoritários e o medo de serem inteiramente democráticos. A face dupla do moralismo udenista, transposto para 2010, realça o desbotamento de um Dorian Gray mal-acabado.

A campanha oposicionista padece de velhos vícios e truncamentos de origem. Parece acreditar que o povo, em toda a parte, é uma entidade incapaz e como tal deve ser tratado, sob pena de hecatombe social iminente. Deve-se também ameaçar a esquerda com a hipótese sempre latente de um golpe de Estado. E lembrar aos setores populares, principalmente à nova classe média, que se eles não tiverem juízo virão aí os bichos papões e, com eles, os massacres dos Kulaks, as igrejas fechadas, os asilos psiquiátricos, a supressão da liberdade, em suma, o socialismo sem rosto humano.

Essa agenda está superada, mas seu simples ressurgimento deve nos remeter a pontos importantes. Se atualmente é difícil calar organizações que expressam as demandas dos seus membros e representados, como é o caso do MST, do movimento estudantil e do mundo do trabalho, muitos obstáculos ainda têm que ser ultrapassados.
Exigir liberdades democráticas não é uma gesticulação romântica, desde que se dêem consequências às suas implicações. É preciso apostar na organização crescente das forças sociais com o objetivo de consolidar uma saída definitivamente nacional e popular para temas que vão da questão agrária ao controle social dos meios de comunicação.

A análise histórica mostra que, quando não avançamos na democracia concreta, damos aos seus adversários tempo para que se reorganizem, utilizando as oficinas de consenso para caluniar, difamar, fazer o que for necessário, para deter o ímpeto vital que lhes ameaça.

Nos dias de hoje, é preciso senso crítico sempre atilado, não se deixar envolver pela vaga e traiçoeira tese do aperfeiçoamento democrático a qualquer preço, pois as forças retrógadas costumam cobrar bem caro por nossas distrações ou equívocos. Por tudo isso, a eleição de Dilma Rousseff é um passo decisivo para erradicarmos de vez o cartorialismo econômico, a indiferença moral e a incompetência administrativa que marcaram vários governos até 2003.

Na Rua Tonelero, o futuro vislumbrado é o de um país que realizará suas potencialidades. O que importa saber é que atores são capazes de assegurar uma democracia com ênfase social, assentada também nos direitos individuais e na liberdade econômica. Nesse cenário, as bolinhas de papel passeiam na calçada. O vento-e não mais o cálculo político-dita o rumo de cada uma delas.

Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil

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Folha de São Paulo, sexta-feira, 22 de outubro de 2010 

Ueba! Agora é Serra NA CABEÇA! JOSÉ SIMÃO

BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República!

E agora é SERRA NA CABEÇA! Ops, na careca. "Militante petista joga rolo de adesivo na careca do Serra." E sabe o que Serra falou no hospital? "Infelizmente, não ganhei nenhum um ponto." Rarará! Nem um pontinho!
Se com uma bolinha de papel o Serra faz tomografia computadorizada, imagine se levasse uma bundada da Mulher Melancia! Rarará!

E o chapeiro na padaria: "Porque ele não é Bush. Se fosse o Bush teria desviado". Rarará! E tem que perdoar o cara: jogar coisa em careca é uma tentação irresistível! Todo mundo joga coisa em careca! E toda campanha tem isso: já jogaram ovo no Covas, torta na cara do Berzoini, galinha preta na Marta e, agora, rolo de fita-crepe no Serra. Pior o Berlusconi, que levou uma estátua de ferro na cara. Rarará!

E atenção: Marina manda perguntar se a bolinha de papel era reciclada! Rarará! Fita-crepe é bom porque é mais uma adesão! E manchete do site Sensacionalista: "Militante petista declara que, com um cabeção daqueles, foi fácil acertar". Rarará!

E a última bomba: "Índio da Costa declara: "Bolinha de papel era das Farc".". E com essa baixaria das duas campanhas, daqui a pouco só vai ter porrada. Eu quero porrada! Chá com porradas! Rarará!
A situação tá ficando psicodélica. Ainda bem que nóis sofre, mas nóis goza.
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!
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http://www.conversaafiada.com.br/pig/2010/10/22/ate-jornalistas-do-jn-vaiam-ali-kamel/

Até jornalistas do jn vaiam Ali Kamel


Os verdadeiros jornalistas da Globo sentiram nojo

Saiu no Escrivinhador, de Rodrigo Vianna:

O dia em que até a Globo vaiou Ali Kamel

Passava das 9 da noite dessa quinta-feira e, como acontece quando o “Jornal Nacional” traz matérias importantes sobre temas políticos, a redação da Globo em São Paulo parou para acompanhar nos monitores a “reportagem” sobre o episódio das “bolinhas” na cabeça de Serra.

A imensa maioria dos jornalistas da Globo-SP (como costuma acontecer em episódios assim) não tinha a menor idéia sobre o teor da reportagem, que tinha sido editada no Rio, com um único objetivo: mostrar que Serra fora, sim, agredido de forma violenta por um grupo de “petistas furiosos” no bairro carioca de Campo Grande.

Na quarta-feira, Globo e Serra tinham sido lançados ao ridículo, porque falaram numa agressão sériaenquanto Record e SBT mostraram que o tucano fora atingido por uma singela bolinha de papel. Aqui, no blog do Azenha. você compara as reportagens das três emissora na quarta-feira. No twitter, Serra virou “Rojas”. Além de Record e SBT, Globo e  Serra tiveram o incômodo de ver o presidente Lula dizer que Serra agira feito o Rojas (goleiro chileno que simulou ferimento durante um jogo no Maracanã).

Ali Kamel não podia levar esse desaforo pra casa. Por isso, na quinta-feira, preparou um “VT especial” – um exemplar típico do jornalismo kameliano. Sete minutos no ar, para “provar” que a bolinha de papel era só parte da história. Teria havido outra “agressão”. Faltou só localizar o Lee Osvald de Campo Grande. O “JN” contorceu-se, estrebuchou para provar a tese de Kamel e Serra. Os editores fizeram todo o possível para cumprir a demanda kameliana. mas o telespectador seguiu sem ver claramente o “outro objeto” que teria atingido o tucano. Serra pode até ter sido atingido 2, 3, 4, 50 vezes. Só que a imagem da Globo de Kamel não permite tirar essa conclusão.

Aliás, vários internautas (como Marcelo Zelic, em ótimo vídeo postado aqui no Escrevinhador) mostraram que a sequência de imagens – quadro a quadro – não evidencia a trajetória do “objeto” rumo à careca lustrosa de Serra.

Mas Ali Kamel precisava comprovar sua tese. E foi buscar um velho conhecido (dele), o peritoRicardo Molina.

Quando o perito apresentou sua “tese” no ar, a imensa redação da Globo de São Paulo – que acompanhava a “reportagem” em silêncio – desmanchou-se num enorme uhhhhhhhhhhh! Mistura de vaia e suspiro coletivo de incredulidade.

Boas fontes – que mantenho na Globo – contam-me que o constrangimento foi tão grande que um dos chefes de redação da sucursal paulista preferiu fechar a persiana do “aquário” (aquelas salas envidraçadas típicas de grandes corporações) de onde acompanhou a reação dos jornalistas. O chefe preferiu não ver.

A vaia dos jornalistas, contam-me, não vinha só de eleitores da Dilma. Há muita gente que vota em Serra na Globo, mas que sentiu vergonha diante do contorcionismo do  “JN”, a serviço de Serra e de Kamel.

Terminado o telejornal, os editores do “JN” em São Paulo recolheram suas coisas, e abandonaram a redação em silêncio – cabisbaixos alguns deles.

Sexta pela manhã, a operação kameliana ainda causava estragos na Globo de São Paulo. Uma jornalista com muitos anos na casa dizia aos colegas: “sinto vergonha de ser jornalista, sinto vergonha de trabalhar aqui”.

Serra e Kamel não sentiram vergonha.


 
         
Quem manda confiar no Serrojas ?
José Serra foi acertado duas vezes: pela bolinha de papel e pelo rolinho de fita, mas não reagiu ao contato com nenhum dos objetos como se tivesse se
sentido dor ou algum impacto mais forte, conforme tenta nos colocar o JN em seu vídeo claramente editado.

Vejam vídeos que chegaram aos blogs explicando como a Globo editou as imagens para tentar nos enganar.


http://www.youtube.com/watch?v=VSQD2sRNBUc&feature=player_embedded#!

http://www.youtube.com/watch?v=CwcIELvBCXA&feature=player_embedded#!

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Acerte uma bola de papel na cabeça do Serrojas que tenta se proteger atrás da bancada do Jornal Nacional.

Só tomem cuidado pra não se viciarem no jogo!

http://www.redeblogo.com.br/game/

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Nunca vi uma bolinha de papel
Provocar tanto dano num cristão
Só se fosse uma bala de canhão
Pra imprensa fazer tanto escarcel

É que o “home” foi parar no hospital
Ai fizeram um exame com uma tôca
Concluíram que a cabeça é que era o mal
Desprovida de bom senso e toda ôca.

(Francisco M. L. Cavalcanti)

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O que realmente impactou a careca do Serroja


As imagens da tomografia de Serroja


Lula chamando Serra de Rojas

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