11/03/2016
O morro vai descer
Por Renato Uchôa, educador
Por Renato Uchôa, educador
O Brasil já no lamento. Sem choro, sem
vela. A rosa amarela fica para depois da tragédia. Quando eu morrer...
Uma rosa vermelha, gravada com o nome dela. Eu quero uma Rosa vermelha
da cor do coração. E da pintura indecente, no roubo da cor, provocada
pelos terroristas jurídicos alimentadores do ódio. Em movimento
acelerado para destruir a democracia. Nas ruas e avenidas do Brasil.
Determinado por parte da justiça promíscua, putrefata, que causa náuseas
e terror em pleno Estado Democrático. Aqui e no mundo inteiro.
Acompanha com espanto a ação abjeta da facção da toga.
No desmonte da Constituição, na maior e
mais vil perseguição a um partido político em toda a história do país. O
PT jamais deveria ter dado a outra face, todas às vezes, nesses 10 anos
de calúnia e difamação. Um massacre diário de ilegalidades, com a
supressão acelerada dos direitos e garantias individuais. A justiça é
conivente com as agressões ininterruptas à presidenta Dilma. Uma mulher
que representa o espírito de luta do povo brasileiro contra a opressão,
contra o autoritarismo. Torturada, dentre vários que deram a vida, para
que os idiotizados de braços dados, com a escória brasileira, contaminem
o país de ódio. Rezadeiras com o terço na mão. Ou o capim santo.
Tem milhares de corpos estendidos no
chão... Em que país está? A justiça dos capangas dos ladrões de merenda
escolar, da gangue do metrô... Das gangues históricas de todas as cores
do preconceito. Descobriram o Brasil (conquistaram dos povos indígenas),
e não dispensam a ferradura, os grilhões no seu pescoço. A história do
Brasil é de estupros. Matança dos povos indígenas, escravização dos
povos africanos, dos trabalhadores do campo e da cidade. Roubam o país
acintosamente, com o beneplácito da justiça branca, empregada da Elite.
Não é à toa, a justiça é considerada pela população, como uma das mais
privilegiadas e corruptas.
O Brasil vai avermelhar, por uma ação
suicida de um promotor insignificante, relapso, acostumado na lama da
Cantareira, que esconde a podridão do PSDB e outros meliantes a serviço
do capital internacional. E que detesta a cor vermelha. Um Ministério
Público serviçal das Elites, principalmente paulista. Onde o roubo, o
assalto às instituições públicas viaja no metrô, no pão das crianças
afanado descaradamente nas escolas à luz do dia. Provoca escárnio. Um
promotor que os nossos ancestrais diriam: um jumento velho coiceiro, sem
qualquer serventia, a não ser pela carreira patética, candidatar-se com
a afronta jurídica, baseado em assombração, ao principal palhaço do
picadeiro do circo de horror armado contra o PT, e a esquerda
brasileira.
O promotor Conserino, promotor de vendas
da revista Veja e a mídia em geral, concorre agora com a equipe da
Operação Lava Jato de Moro. Ao título de responsável pelo maior banho de
sangue que vai acontecer na história do Brasil. Prender qualquer um sem
culpa, pela quebra da legalidade constitucional, é o que eles estão
fazendo. Com a conivência do STF, STJ, CNJ... Prender Lula é fácil,
segurar nas masmorras do Paraná, ou em São Paulo é outros quinhentos. Ou
outros 520 bilhões do Escândalo Banestado da República Corrupta do
Paraná.
O promotor maquiado na redação da
revista Veja já foi processado e condenado. Uma vez por danos morais a
um acusado. Não será a última. Todos eles responderão, mais cedo ou mais
tarde, pelos atos de bravata, ao arrepio da Lei. Inclusive a juíza na
batida do martelo na decisão da prisão de Lula. Já prendeu uma vez um
suspeito, sem reconhecimento da vítima. Resistir é preciso,
principalmente quando o morro descer à procura dos verdadeiros ratos,
das verdadeiras gangues que atuam no país.
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