quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O escândalo Alston

Como tenho bem documentado, o governo mais corrupto foi o de FHC. O que se meteu a mão em dinheiro público nos processos de privatarias deixa qualquer montante de mensalão no chinelo. 

Não esquecendo que os chamados "mensalões" se iniciaram no Governo FHC. A reeleição não saiu barato aos cofres públicos, nem diversas aprovações de leis que serviram para ferrar os direitos dos trabalhadores e os interesses nacionais..

Muita gente confunde, com a grande ajuda do PIG, um aumento da divulgação dos casos com aumento de casos corrupção. A verdade é que o PIG sempre ficou caladinho para todas as patifarias cometidas pelos governos tucanos. Sem falar da vergonhosa existência do "engavetador geral da república" de FHC, que travou inúmeros processos.

Durante o Governo atual, a PF trabalhou e prendeu como nunca; o Procurador Geral sempre foi aqulee que a sua classe apresentou ao Presidente como o primeiro da lista e não um aliado pessoal de Lula; autoridades públicas envolvidas em casos de corrupção foram presas,...

Quem engoliu as mentiras do PIG, que trate de bem informar-se.





http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/


quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Escândalo PSDB Alston: Conselheiro do TCE-SP recebeu R$ 1 milhão em conta na Suíça

Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e chefe da Casa Civil do governador Mario Covas entre 1995 e 1997, recebeu em uma conta na Suíça três depósitos feitos pelo empresário Sabino Indelicato que somam US$ 605.098, segundo documentos obtidos pela Folha.

O valor equivale hoje a pouco mais de R$ 1 milhão.

A suspeita do Ministério Público é que os valores depositados são parte da propina supostamente paga pela Alstom para obter contratos com o governo de São Paulo a partir de 1997.

Há também a hipótese de que Marinho recebeu o valor para aprovar no Tribunal de Contas os contratos da Alstom com empresas como o Metrô e a Eletropaulo. Indelicato controla uma empresa, chamada Acqualux, que recebeu recursos da Alstom sem que conseguisse comprovar que foi prestado algum serviço de consultoria -a justificativa oficial para o pagamento.

Ontem a Folha revelou que a Justiça determinou a quebra do sigilo bancário e fiscal de Marinho por conta da suspeita de enriquecimento ilícito.Também foi quebrado o sigilo do engenheiro Jorge Fagali Neto, irmão do presidente do Metrô.

A juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi diz na decisão que 11 investigados e a Acqualux não conseguiram comprovar com documentos os bens que acumularam.

Tudo na Suíça

Numa investigação sobre pagamentos de propina pela Alstom, iniciada na Suíça, os promotores daquele país descobriram que Marinho controla a "offshore" Higgins Finance, empresa em que é mais difícil descobrir quem é o seu verdadeiro dono. Foi na conta da Higgins, aberta no Crédit Lyonnais, que Indelicato fez três depósitos: de US$ 326.130,00 em 19 de junho de 1998, de US$ 36.000,00 em 21 de maio de 2003 e US$ 242.968,00 em 24 de fevereiro de 2005.

Levantamentos feitos por promotores suíços apontam que Marinho movimentou cerca de US$ 3 milhões (R$ 5 milhões) naquele país.

Em junho e agosto do ano passado que a Suíça congelou as contas de Marinho e de Fagali Neto por suspeitar que se trata de dinheiro público desviado. Só de curiosidade: A Folha não procurou José Serra para uma entrevista...

Até cunhado do tucano mete a mão no cofre público..É a família unida


Paulo Ribeiro, cunhado do governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), está sob investigação do Ministério Público do Estado sob acusação de intermediar o pagamento de propinas a políticos e funcionários públicos que contratavam empresas de merenda.

Ontem a Polícia Civil fez uma operação de busca e apreensão na casa de Ribeiro, irmão de Lu Alckmin, a esposa de Geraldo Alckmin. Ele é alvo de investigação que apura crimes de lavagem de dinheiro, superfaturamento e direcionamento de licitação.

A investigação é conduzida pelo promotor Arthur Lemos Jr., do Gedec (Grupo de Atuação Especial de Repressão à Formação de Cartel e à Lavagem de Dinheiro).A  acusação se baseia em escutas telefônicas e documentos apreendidos, aos quais a Folha não teve acesso.

A operação foi feita à procura de documentos que mostrariam detalhes sobre o caminho das comissões pagas por empresas para obter contratos públicos.Há dois anos a Promotoria apura a existência de uma suposta máfia da merenda, que agiria como um cartel para subir os preços.

No esquema, o preço da merenda é sempre superfaturado, funcionários públicos e políticos recebem propina pelo valor mais alto, e o partido do prefeito recebe contribuição não declarada.

A apuração começou em São Paulo, mas hoje se estende a Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Maranhão. Há prefeituras ligadas a PSDB, PDT e PPS.

O nome de Ribeiro aparece na lista como suspeito de ter atuado como lobista em dois contratos com indícios de superfaturamento, com as prefeituras de Pindamonhangaba e de Taubaté.

Em Pindamonhangaba, cidade natal de Alckmin e de Lu, a prefeitura contratou a empresa Verdurama em 2005 para fornecer merendas para cerca de 30 mil alunos. O pagamento anual é de cerca de R$ 5 milhões.

Em Taubaté, há a suspeita de que Ribeiro teria ajudado a Sistal a elevar o valor do contrato de R$ 10,8 milhões para R$ 25 milhões num período de três anos, sem um grande aumento de alunos.

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